As Campanhas Desassistidas

- Em busca de apoio por um mundo melhor –

A vida em sociedade não é fácil. Regras impostas, convívio excessivo e intimidade desnecessária. A grande variedade de personalidades entre humanos, e aqueles que se julgam “homo sapiens”, é o principal catalisador de conflitos neste lugar chamado Terra. Por isso, é necessária a mobilização de todos para amenizar as diferenças e possibilitar que cada um de nós possa viver num mundo em harmonia.

Para tanto, lançamos aqui as Campanhas Desassistidas Por Um Mundo Melhor (CADUMM). O objetivo das CADUMM`s é despertar a consciência de que o ser humano não é uma ilha isolada num oceano de preocupações egoístas. Adote a idéia e use o selo de nossa primeira CADUMM.
Espalhe a CADDUM e faça do mundo um lugar melhor!


CADUMM Marco Zero

Protejam seus cofrinhos!

O cofrinho permaneceu escondido durante muito tempo e sua exposição, conhecida como “pagar cofrinho” era rara até meados da década de 1990, quando as confecções de calças jeans tiraram o cofrinho do anonimato.

A busca incessante da indústria do jeans pelo aumento de lucro a levou no final do século 20 a adoção de práticas de economia de material na confecção de seus artigos. Com isso, as calças foram apresentando cinturas cada vez mais baixas, levando os cofrinhos a uma exposição sem precedentes na história da humanidade. Saíram de cena as roupas “centro-seio” para dar lugar à modelagem saint-tropez, do francês arcaico “nádegas desnudas”.

Desde então o simples ato de juntar um objeto no chão passou a representar um perigo para a privacidade.

A visualização de um cofrinho cria vínculos entre seu proprietário e o observador que, além de involuntários e indesejados, jamais poderão ser quebrados. Por isso, proteja seu cofrinho e as noites de sono de todos os cidadãos. Abaixe com consciência!

Hoje às 22:30, tem Desassistidas no AR. É só entrar no site da Rádio Criciúma.

Eu não sou chegada

Pare imediatamente, largue o que você estiver fazendo e leia estas linhas: nada atrai mais um cromossomo y em fim de festa que uma dama faceira que não é chegada em seus diferenciais anatômicos.

Por isso, recomendamos sempre o uso de SINCERIDADE e EDUCAÇÃO no trato com o próximo (ou o anterior também, nada de cuspir no prato onde se comeu e até se lambeu o restinho). Ninguém gosta de ser tratado como idiota e a lei do carma é clara: a cada ação, uma reação.

Eu tenho namorado

Esta, definitivamente não deveria ser usada nunca, jamais. Tem efeito terrível sobre a auto-estima e produz uma série de argumentos para o bofe que promove o assédio. Essas frases têm efeito poderoso e você acaba achando que seu namorado imaginário é um pulha e não merece uma mulher tão dedicada! Bem e até você lembrar que seu namorado é o Gasparzinho...

“Se você fosse minha namorada, não te deixaria sozinha na balada.”
“Esse cara não te merece.”
“Ele não está aqui, mas eu estou. Ninguém precisa saber disso.”

E ainda, a inacreditável “Não tem problema, eu também tenho namorada” são algumas das frases favoritas de contra-ataque do homem em ação.

Prepare seus ouvidos e seu coração, pois a noite será longa.

Eu não sei dançar

Péssima, pois o rapaz galanteador pode estar acompanhando seus passos durante a noite toda e ter visto aquele pliè que você fez no meio da pista no começo da balada. E ele, é claro, tem sempre a frase-resposta na ponta da língua: “Não tem problema, eu te ensino”. E aí, otária, vai dizer o que para um carinha assim educado?

As piores desculpas do mundo

Tem sempre um jeito de piorar...

Numa balada o assédio é inevitável. Ou pelo menos na teoria, porque, vamos combinar, tem dia que não é dia e você sai da balada pensando que é invisível, ou coisa parecida, já que nenhum bofe faz uma tentativa de aproximação. Mas isso é um capítulo a parte, tema para uma série de auto-ajuda.

O que interessa nesta semana gloriosa de agosto é fazer um informe de cunho social para todas as fêmeas que se aventuram nas baladas Brasil a fora: cuidado com suas negativas, ela podem virar contra você.

Sim, quando você está na noite, curtindo e sem vontade de ficar com ninguém, querendo apenas se divertir, seu corpo produz uma grande quantidade do hormônio “podevirquetofacilitus” que faz com que todo cromossomo y pense em chegar em você. E a pobre fêmea, que deseja apenas se divertir, tem que inventar histórias para dispensar delicadamente aquele candidato a assistente.

(Nunca se deve tratar mal um bofe, isso a gente já ensinou aqui. Bem, nunca também não... vai que o cara merece um toco?)

As mulheres sabidas e vividas têm consciência que o mancebo rejeitado de hoje pode ser o homem irresistível de amanhã, por isso, aprenderam que a melhor forma de ficar bem com a classe “y” é fazendo o bem sem olhar a quem. É preciso saber como dispensar um bofe sem magoar seu coraçãozinho e estraçalhar oportunidades futuras. Sempre apoiamos a sinceridade, já que a verdade, proferida com educação, é a melhor saída.

E quem não usa a verdade, sabe do que falamos, afinal que mulher já não se deu mal por conta de uma mentirinha inocente na balada?

Solteiro sim, por que não?

Ah, a vida de solteiro... Quantas possibilidades, festas e liberdade. E quantas vezes por semana a pergunta impertinente: mas você não está vendo ninguém, não quer se casar?

Tudo bem que a Constituição Federal obriga o casamento e consta no Código Penal um capítulo sobre a ilegalidade da vida de solteiro...

Mas não seria esta, a de ficar solteiro ou não, uma decisão individual, não uma obrigação?

Para alguns, ter um relacionamento é algo imprescindível e coisas como amor e companheirismo, meros detalhes. Porque parece que tudo se resume a dar nomes a relação e não a magia pura e simples que é encontrar alguém e se apaixonar.

Por isso, alguns cidadãos olham com estranheza este ser à margem da sociedade, esta criatura complexa e digna de estudos científicos, o solteiro. Essa mesma, a pessoa que segundo a lenda se diverte com as erradas até encontrar o seu bem querer.

Mas são estes mesmos seres humanos que torcem o nariz para os solteiros que, secretamente, invejam a liberdade que a vida avulsa proporciona.

Algumas pessoas escolhem este estado civil como estilo de vida, já outras, encontram-se nele por conta de um cupido que mais parece um sádico, sempre acertando sua flecha em que não merece mais que um bom dia.

Seja qual for a opção, é bom lembrar três coisas básicas sobre o “ser solteiro”:
1 - Solteirice não é doença. Jamais olhe para aquele/a amigo/a que ainda não casou como se fosse portador de uma rara enfermidade.
2 - Antes só que mal acompanhado. É sempre melhor ficar livre e, assim, aberto/a a possibilidades, do que se envolver com alguém que não tem nada a ver só pelo medo de ficar sozinho.
3 - Solteiro/a você se diverte mais. As histórias que são recontadas inúmeras vezes geralmente são as de quando você está na luta. Portanto, se você está num momento em vôo solo, divirta-se!

Vida de solteiro

Dia 15 comemora-se o dia do solteiro, este ser complexo e temido pelos indivíduos que já contraíram matrimônio. E quando se diz contrair já se pensa em doença, logo... é... deixa pra lá.

O solteiro é uma incógnita: estaria esta pessoa fazendo um voto de castidade? Seria ela adepta da vida sem compromisso? Ou é apenas um coração partido sem sorte e com um cupido míope?

A criatura solteira é uma junção de todas essas pessoas numa só. A vida de solteiro vai além da diversão e da busca, pois é preciso um grande auto-conhecimento para não cair nas armadilhas que os momentos de solidão (e as saídas com amigos que querem lhe apresentar alguém “perfeito”) podem criar.

Por isso, nossa primeira lição nesta semana didática é:

Solteirice não é doença. Lembre-se: antes só que mal acompanhado.

E pra quem não tem mais pai

Seja por qual motivo for, ficar sem pai sucks.

Sempre vem uma lembrança de uma tarde de domingo, a primeira vez que se comandou uma bicicleta sem rodinhas, um dia de sol na praia, uma bronca memorável, um colo inesquecível. Sempre com ele, o pai. E aí os olhos enchem, a voz falta e a pergunta não cala “por que você não está aqui?”

Nem sempre se pode ter tudo...

E quando vem aquela dúvida gigante sobre o que fazer com a vida, que era justamente quando surgiam as melhores conversas, não dá mais para buscar socorro junto ao cara de chinelos no sofá.

Teoricamente.

Porque há tantas outras conversas registradas, tantos conselhos (alguns muito bons, outros nem tanto), risadas e cumplicidade que não há como se sentir sem rumo: ele já deixou as coordenadas antes de partir.

Para aqueles que vão passar o domingo com a lembrança de outros tantos dias compartilhados com um cara que faz muita falta, o melhor é usar esse dia para celebrar a alegria de ter vivido, ainda que pouco tempo, na companhia de um grande pai.

As Desassistidas desejam a todos esses imprescindíveis cromossomos y um FELIZ DIA DOS PAIS!

Pai

Sujeito masculino, na maioria dos casos. Comumente portador de pêlos faciais, conhecidos popularmente como barba ou bigode.

Antigamente, possuía função quase exclusiva de provedor de dois itens: espermatozóide (responsável por metade de tudo que você é) e finanças. Os tempos mudaram e as mães passaram a dividir o controle das finanças com os seres de bigode, obrigando-os a desempenhar um papel mais ativo na criação dos rebentos, já que não possuem mais a desculpa de que se ocupavam demais em prover o sustento da família.

Aliás, os tempos mudaram tanto que existem até pais híbridos, os chamados pães: uma espécie de união do melhor dos dois mundos, o pai e a mãe na mesma embalagem.

A contabilidade do amor

Créditos

Fazer o bem sem olhar a quem. Numa balada, é fundamental tratar bem todas as pessoas. Utilizar a milenar arte do toco pode atrapalhar investimentos futuros, já que ter crédito junto ao mercado é imprescindível para ganhar credibilidade junto ao amigo muito interessante daquele cromossomo y que não é bem o seu número.

O fisco

Todos sabem que não se pode andar na roda gigante sem pagar ingresso, ou seja, não existe prazer de graça. Logo, todo ganho obtido implicará na prestação de contas ao fisco. Quanto maior o lucro, maiores as taxas. Portanto, se você já teve a felicidade de encontrar o seu bem-querer, sua metade da laranja, a tampa de sua panela, entre outras tantas metáforas tão puídas quanto seu cobertorzinho de infância, sabe que tamanha felicidade implica em responsabilidade proporcional. Todo o amor recebido deverá ser devolvido em quantidade equivalente para garantir o equilíbrio entre as partes e evitar multas ou punições mais severas.

A contabilidade do amor

Investindo em debêntures

Quem não deve, não teme. E nem pega emprestado. A aplicação em debêntures pode ser um tanto arriscada, pois, apesar das promessas de grande liquidez, apresenta grande risco e oscila facilmente com o mercado. Além disso, sua amiga pode não gostar nem um pouco de alguém investindo na mesma aplicação dela, ainda que ela já não movimente mais tais investimentos.

Os ativos de longo prazo

Investir num ativo de longo prazo é extremamente apoiado e incentivado pelo Desassistidas S.A. Como já dissemos em outras épocas: o novinho não tem cheiro, não deforma nem solta as tiras!

Tá certo, então é para eu me divertir com o errado, enquanto não encontro o certo. E quando o errado vira certo?

Seres humanos são pródigos em confeccionar etiquetas para colocar em tudo a seu redor. Diferente do Desassistidas, que baseia suas teorias na conceituada corrente filosófica NADA, o homo sapiens costuma se basear em preconceitos para classificar as pessoas que merecem, ou não, o prazer de compartilhar sua rotina.
Por isso tantos equívocos na história da humanidade. Vide a quantidade absurda de homens PP bem acompanhados por aí... (Não sabe o que é um homem PP? Visite nosssos arquivos).
E pode acontecer com você como aconteceu com uma amiga da redação, que achava que o cromossomo y que ela conheceu num domingo ensolarado era apenas uma pessoa para se divertir. Eis que o destino, ok, apelamos para um tom novela mexicana, mas é verdade, o destino existe para rir de nossa cara e provar que conceitos pré-estabelecidos sobre pessoas não valem nada. Bem, como estávamos contando, a tal amiga da redação acabou se surpreendendo ao descobrir que aquela pessoa, tão errada, era a pessoa certa.

A pessoa certa

A sabedoria popular manda todos nós nos divertirmos com as pessoas erradas até encontrarmos a pessoa certa. Mas o que classifica (ou desclassifica) uma pessoa?

Afinal, cada nova assistência surge no horizonte com potencial de assistência definitiva.
Seria possível precisar o exato momento em que uma pessoa ganha o titulo de errada? Provavelmente, o rótulo é recebido postumamente: quanto a relação acaba e vem o "feedback". Tipo assim, fulano/fulana, você é a pessoa errada.
Tudo bem, a gente tá aí é para experimentar, tentar, até que as coisas se encaixem com perfeição. Porém, é preciso limitar o conceito de diversão. Divertir-se com alguém é algo um tanto cruel se levarmos em consideração que muitas vezes a outra pessoa não sabe de sua condição de playground alheio.

É preciso, acima de tudo, amar com responsabilidade. E também não custa nada lembrar aquela velha história da menina que classificou previamente um bofe como pessoa errada e acabou vivendo com ele feliz para sempre.

Portanto, nunca esqueça: a pessoa errada de hoje, pode ser a pessoa certa de amanhã.

Ouça e participe do Desassistidas no Ar, hoje (26-07), a partir das 22h30, que conta com a participação aberta dos internautas de várias partes do planeta pelo chat, msn ou e-mail, na Rádio Criciúma.

Enquanto não encontro a pessoa certa, me divirto com as erradas

Todo mundo procura alguém pra chamar de seu, a metade da laranja, o chinelo velho pro pé cansado, a tampa de sua panela, enfim, um par.
Mas enquanto isso não acontece, o que fazer? Como encarar as decepções, os corações partidos, a rua da amargura entre assistências?

Diz a sabedoria popular que devemos nos divertir com a errada. Porem, como saber que a pessoa é errada, afinal, não aposta-se nessa pessoa como a certa? E mais, não seria um tanto cruel divertir-se com um coraçãozinho que pode estar a procura de sua metade?

Muitos questionamentos, muitas dúvidas, porém, uma coisa é certa: vale a pena tentar. Pois até o momento em que o casal cria aquela sociedade em que um entra com as nádegas e a outra parte, com o pé, a relação é só alegria.

Durante esta semana, analisaremos as diversas nuances (vantagens e desvantagens) de quem ainda está no mercado e vive a mercê de um cupido que, no mínimo, sofre de miopia.

As modalidades de relacionamento

Natação
Muito popular é o tipo de relacionamento em que nada acontece. Meses de rolo, horas de ligação e o que mais acontece: NADA.

Futebol
Cada vez mais popular entre as mulheres, afinal, quem não se sente a última coca-cola do deserto com 22 marmanjos atrás de si?
O único problema desta modalidade é que sempre tem um tiozinho com um apito na boca para atrapalhar tudo.

Tiro ao alvo
Praticado em casas noturnas, mas também corriqueiro em academias, escolas e instituições de ensino em geral. No começo, a mira não é muito precisa, mas como a pratica leva a perfeição, em pouco tempo o atleta estará apto a praticar o esporte em qualquer local do país.

Vôlei
Os fundamentos do voleibol são praticados em todo o território brasileiro por homens e mulheres em busca de assistência: bloqueio, cortada, saque e, o mais importante, levantamento.

Ginástica olímpica
Muito comum em momentos de inspiração de casais recém-formados. É quase o Khama Sutra em versão solo (ou com aparelhos).

Semana esportiva

Esporte é vida. Esporte é saúde.E os esportistas, cá entre nós, fazem bem a saúde, dos nossos olhos, é claro.

Desde dia 13 de julho o Brasil respira esportes graças aos Jogos Panamericanos, que acontecem no Rio de Janeiro. E o Desassistidas não vai ficar de fora deste evento. Vamos dedicar uma semana inteirinha ao esporte, utilizando a corrente científica mais popular na atualidade: NADA.

Antes de qualquer coisa, a pergunta que não quer calar: as pessoas vão ao Pan para Assistir aos jogos ou assistir à arquibancada? Quem senta lááááááááá na última cadeira do estádio consegue ver alguma coisa além daquele moreno interessantíssimo mais à esquerda, aquele ali, menina, atrás do vendedor de água?

Macho, pero, no mucho

Não faz muito tempo que o homem fazia questão de ser macho. E isso queria dizer falar grosso e resumir o trato da aparência a tomar banho, cortar as unhas e olhe lá...

Graças à evolução do mundo, da sociedade contemporânea dos dias de hoje na atualidade, ser macho não é mais algo que precisa ser alardeado, basta sentir a macheza que a cada um corresponde.

Logo vieram os cremes masculinos, a baby look e o metrossexual.

E agora, a mulher moderna e bem resolvida precisa ceder espaço na frente do espelho para seu cromossomo y conferir o visual.

A roupa cheia de “atitude”

Dizem os entendidos que as roupas servem para manifestar a personalidade de quem as veste. Uma forma de expressão, por assim dizer. Se a roupa realmente expressa alguma coisa, então, o que deseja comunicar ao mundo um amante de pagode com uma camiseta com os dizeres “rock n´roll”? Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço?

Por que não camisetas, blusinhas e afins com os diversos gêneros musicais? Tchuchucas desfilando com tops “FUNK”, garotas e garotas com camisetas “SERTANEJO”, vitrines com moletões “Eu amo uma balada romântica”. Seria um mundo menos descolado, é verdade, mas mais sincero.

A roupa, parece, é também uma forma de dissimular, fingir uma personalidade ou até um estilo de vida que não condiz com a realidade. Quantos “surfistas de butique” não existem por aí, carinhas vestidos no melhor estilo surfwear que nunca chegaram perto de uma rebentação?
E quantas garotas empenham o salário para comprar uma bolsa com as iniciais de uma marca, apenas para andar na moda?

Roupas, sapatos e bolsas são objetos de desejo para muitos; apenas objetos para outros e, para alguns, uma forma de alimentar estereótipos e assim esconder seu vazio existencial.

Era brega e não sabia

Santa Maria do bom gosto, tenha piedade de mim, pois um dia eu usei polainas. E digo apenas, diante dos dedos acusadores que para mim apontam, uma coisa: um dia, os mullets foram moda.

Numa década distante, onde sintetizadores eram a nova promessa e Michael, apenas um cantor pop, não o primeiro mostruário humano de cirurgia plásticas, a saia balonê, a manga bufante e o decote princesa eram garantia de sucesso.

Ah, moda... ingrata tendência que nos leva a cometer atentados contra própria imagem na forma de um biquíni cor abóbora radioativa. Nos idos da década de 80, o mundo era diferente: o Brasil vivia o fim de uma ditadura, o Menudo era a sensação dos adolescentes e os cabelos eram praticamente capacetes adornando as cabeças de seus portadores. Neste panorama, não era de se estranhar que uma criança saísse às ruas vestida como um enfeite de bolo.

Era lindo, maravilhoso.

Adjetivos que não são usados por quem vê registros fotográficos dos “baixinhos” (para lembrar outra musa dos anos 80, a Xuxa) hoje, 20 anos depois. Fica apenas a pergunta no ar: “como me deixavam sair na rua com isso?”

A breguice em verso e prosa

É o amor... que faz muita gente escrever coisas que bem...deixa pra lá.

Deixa pra lá uma pinóia! (Pinóia, aliás, em aparição exclusiva aqui no Desassistidas, diretamente do baú da vovó!) É preciso controlar imediatamente a proliferação indiscriminada da cafonice! Chega de rimar amor com dor!

Mas, cá entre nós, quem nunca se pegou viajando para além-mar com uma música brega que lembrava, bom, você sabe quem?

Aqueles versos de uma canção desesperada (não a do Neruda, que fique bem claro), que dizem como ao pensar nele, o seu amor, o dia fica mais azul, a vida tem mais sentido, mas mesmo assim, o desgraçado, fugiu com o vizinho.

Aliás, na música não há vertente mais bem-sucedida que a “corno-music”, a música entre aspas, literalmente. Como será o nascimento de uma linda canção de sofrimento? Um rompimento, palavras de consolo “não é você, sou eu”, o ser desesperado tenta de tudo para esquecer aquela ingrata criatura que rejeitou o seu amor: bebedeiras, adesão a seitas suspeitas, nada dá certo.

A salvação vem apenas com lápis, papel, um banquinho e um violão (um oferecimento exclusivo de clichê, só ele dá o chavão que você precisa!). As palavras vão surgindo, atraídas como ímãs, amor, dor, sofrimento, superação. Voilà! Mais um disco de platina e estádios lotados Brasil afora!

Só o amor constrói...

Frases de gosto duvidoso

Meu cuti-cuti. Ai, meu benzinho, fala pro seu mozão que o adora... Ô cheiro, faz isso pra mim...

Sim, é verdade, a paixão acaba com o bom gosto (e o bom senso), da maioria dos casais. Quem nunca encontrou um casal extra-doce com cobertura caramelizada por ai? Ou ainda, mais constrangedor (êpa, isso foi assunto na semana passada!), foi protagonista de cenas com diálogos deste calibre:

- Não, não. Eu amo mais você!
- Ama não. Eu amo mais.
- Mas eu te amo deeeeeeeesse tanto!
- E eu deeeeeeeeeeeeeeeeeesse tanto!

Tanto açúcar só tem uma explicação: a perturbação causada pela assistência, que altera os níveis de glicose no organismo, devido a alterações nos índices de absorção da substância pelo corpo do ser apaixonado.
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