AHA! Surpresa, acharam que esta seria uma semana de mau humor, rançosa e cheia de amargura onde mulheres reclamariam das injustiças desse mundo dominado pelos homens? Ledo engano, parece que conheceram este blog ontem (se sim, bem-vindos, bem-vindas, querem um cafezinho, um suco, uma água?)...
Aqui a coisa é um pouco mais séria, baseada em estudos científicos e históricos da famosa corrente filosófica, o NADA.

Infelizmente, o cromossomo y ainda confere a seu portador uma ligeira vantagem na vida em sociedade. As vantagens de nascer com um pênis começam já em casa. Qualquer donzela que possua irmãos (o seu equivalente de calças), sabe a diferença.
Começando pelo quesito liberdade, que para eles é sempre maior, passando pela distribuição de tarefas domésticas, já no começo da vida a cromossomo xx percebe que terá trabalho em dobro. Mas se isso acontece já em casa, seria responsabilidade apenas dos cromossomos y ou haveria uma sabotagem interna? Sim, a culpa é feminina também. Da mulher que não vota em mulher, da mulher que desconfia de outra para confiar uma função de responsabilidade, da mulher que faz intriga e comentário maldoso da “concorrente”. Da mãe que ensina aos filhos que meninos dormem enquanto meninas lavam a louca.
Sabemos que muito mudou da geração que nasceu nos anos 50 para a dos anos 80 e que caminhamos para uma sociedade cada vez mais equilibrada no que diz respeito à igualdade entre homens e mulheres. Mas o fato é que o pênis ainda abre algumas portas...

O privilégio da torneirinha

O Pênis ainda abre portas

As funções desta parte da anatomia masculina são mais que conhecidas por todos. A utilitária, para secreção de rejeitos líquidos. A reprodutora, titulo que fala por si só. E a de lazer, mais popular e preferida tanto por homens quanto por mulheres.
Porém, a torneirinha (vulgo, pênis), tem um papel pouco mencionado, mas muito difundido: o de abrir portas a seus portadores. Antes que algum garboso mancebo se levante ou esbofeteia a tela do computador dizendo NÃO NÃO NÃO (aliás coisa feia, que descompostura...), vamos explicar o que é metáfora. Do latim “inventar historinha bonita para explicar uma coisa”, metáfora é um recurso utilizado para amenizar o que queremos dizer.
Nesse caso preparem-se que vamos reclamar.
Mulheres do mundo, uni-vos!

Ah! E se alguém está com dúvida, a gente responde: estamos na TPM, sim.

Ai ai... (taí uma interjeição nada inspirada...)

E já que falávamos de falta de inspiração, ela mesma, essa senhorita lépida e fagueira, resolveu da ruma voltinha para bem longe e nos deixou na mão...

A falta de inspiração leva o ser humano a atos extremos como a criação de acessórios como as polainas ou versos sobre morangos e nordeste.
A cena é clássica (assim como é um clichê tamanho GG usar essa expressão): a criatura parada, papel à frente, a caneta na mão e os lábios sendo mordidos numa tentativa simplória de autofagia. Some-se a este quadro freqüentes mudanças de posição na cadeira, como se o estímulo dos glúteos produzisse melhorias na massa encefálica.
Mas é apenas o desespero refletido em um mini senta-levanta.
Ficar sem inspiração é ficar sem paixão, quando está tudo um pouco menos do que deveria ser, falta imaginação para mudar. Mas nem sempre pouca inspiração é sinônimo de desinteresse. Problemas, essas coisas sem graça que fazem a vida certas vezes parecer um livro de matemática, são também a causa mortis da criatividade.
Mas o que fazer, então, resignar-se com a má fase e esperar por algo que desperte a donzela adormecida da imaginação? Insistir com a cabeça como se faz com um Fusca 73 e empurrar até pegar no tranco? Talvez sim, talvez não. Os mais sábios dizem que cada um vive o seu momento e ele deve ser respeitado. Produzir sem vontade, sem paixão não tem graça, mas pode ser necessário e, entre um solavanco e outro, quem sabe, surge uma grande idéia.

Uma semana inspirada para todos!
A gente volta com texto e tema novos na terça-feira.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina