AHA! Surpresa, acharam que esta seria uma semana de mau humor, rançosa e cheia de amargura onde mulheres reclamariam das injustiças desse mundo dominado pelos homens? Ledo engano, parece que conheceram este blog ontem (se sim, bem-vindos, bem-vindas, querem um cafezinho, um suco, uma água?)...
Aqui a coisa é um pouco mais séria, baseada em estudos científicos e históricos da famosa corrente filosófica, o NADA.

Infelizmente, o cromossomo y ainda confere a seu portador uma ligeira vantagem na vida em sociedade. As vantagens de nascer com um pênis começam já em casa. Qualquer donzela que possua irmãos (o seu equivalente de calças), sabe a diferença.
Começando pelo quesito liberdade, que para eles é sempre maior, passando pela distribuição de tarefas domésticas, já no começo da vida a cromossomo xx percebe que terá trabalho em dobro. Mas se isso acontece já em casa, seria responsabilidade apenas dos cromossomos y ou haveria uma sabotagem interna? Sim, a culpa é feminina também. Da mulher que não vota em mulher, da mulher que desconfia de outra para confiar uma função de responsabilidade, da mulher que faz intriga e comentário maldoso da “concorrente”. Da mãe que ensina aos filhos que meninos dormem enquanto meninas lavam a louca.
Sabemos que muito mudou da geração que nasceu nos anos 50 para a dos anos 80 e que caminhamos para uma sociedade cada vez mais equilibrada no que diz respeito à igualdade entre homens e mulheres. Mas o fato é que o pênis ainda abre algumas portas...

O privilégio da torneirinha

O Pênis ainda abre portas

As funções desta parte da anatomia masculina são mais que conhecidas por todos. A utilitária, para secreção de rejeitos líquidos. A reprodutora, titulo que fala por si só. E a de lazer, mais popular e preferida tanto por homens quanto por mulheres.
Porém, a torneirinha (vulgo, pênis), tem um papel pouco mencionado, mas muito difundido: o de abrir portas a seus portadores. Antes que algum garboso mancebo se levante ou esbofeteia a tela do computador dizendo NÃO NÃO NÃO (aliás coisa feia, que descompostura...), vamos explicar o que é metáfora. Do latim “inventar historinha bonita para explicar uma coisa”, metáfora é um recurso utilizado para amenizar o que queremos dizer.
Nesse caso preparem-se que vamos reclamar.
Mulheres do mundo, uni-vos!

Ah! E se alguém está com dúvida, a gente responde: estamos na TPM, sim.

Ai ai... (taí uma interjeição nada inspirada...)

E já que falávamos de falta de inspiração, ela mesma, essa senhorita lépida e fagueira, resolveu da ruma voltinha para bem longe e nos deixou na mão...

A falta de inspiração leva o ser humano a atos extremos como a criação de acessórios como as polainas ou versos sobre morangos e nordeste.
A cena é clássica (assim como é um clichê tamanho GG usar essa expressão): a criatura parada, papel à frente, a caneta na mão e os lábios sendo mordidos numa tentativa simplória de autofagia. Some-se a este quadro freqüentes mudanças de posição na cadeira, como se o estímulo dos glúteos produzisse melhorias na massa encefálica.
Mas é apenas o desespero refletido em um mini senta-levanta.
Ficar sem inspiração é ficar sem paixão, quando está tudo um pouco menos do que deveria ser, falta imaginação para mudar. Mas nem sempre pouca inspiração é sinônimo de desinteresse. Problemas, essas coisas sem graça que fazem a vida certas vezes parecer um livro de matemática, são também a causa mortis da criatividade.
Mas o que fazer, então, resignar-se com a má fase e esperar por algo que desperte a donzela adormecida da imaginação? Insistir com a cabeça como se faz com um Fusca 73 e empurrar até pegar no tranco? Talvez sim, talvez não. Os mais sábios dizem que cada um vive o seu momento e ele deve ser respeitado. Produzir sem vontade, sem paixão não tem graça, mas pode ser necessário e, entre um solavanco e outro, quem sabe, surge uma grande idéia.

Uma semana inspirada para todos!
A gente volta com texto e tema novos na terça-feira.

Pois é.

Demorou, mas esse momento chegou.

Acontece com todo mundo, porque não iria acontecer conosco?

A gente tenta negar, fazer de conta que não é conosco, tenta e aí, mesmo assim, nada...
O momento da falta de inspiração é duro, frio, sem graça e xexelento. Não por falta de material, realmente, os temas até aparecem, mas acontece que... sei lá...

É que nem namoro, no começo tudo é motivo de inspiração, tudo serve para fazer uma surpresa, mas depois de um tempo... ou você dá aquela sacudida (entendam como quiser...) ou a coisa desanda.

Nessa semana, então, nos dedicaremos à falta de inspiração geral: para escrever, para estudar, para amar, na tv, nos jornais, ih... a lista é longa....

O fogão

Gente, vocês não fazem idéia da pilha de roupa que passamos no fim de semana, uma coisa! Tarefa cumprida e nosso Pequeno Dicionário Ameliano continua.

O fogão

Este desafio na forma de 4 ou 6 bocas parece olhar com desdém os não iniciados. As suas chamas evocam as maiores delícias já produzidas pela humanidade, mas se com você no comando ele não faz nada além de ferver água e, em noite de gala, fritar um ovo, junte-se a nós! Nós que crescemos humilhadas, subjugadas por Ofélia (priscas eras, meus caros, priscas eras. Não sabem quem era? Joga no Google!). Nós que olhávamos com fascínio para quitutes sempre do ponto de vista do consumidor, nunca do cozinheiro! Nós que não sabemos cozinhar arroz, fazer purê de batata ou o maior dos desafios, o feijão!

A esta Ofélia, e mais atualmente Jamie Oliver, digo apenas uma coisa: não sei fazer pão, mas sei cálculo A!

Tudo bem que isso não resolve o almoço de domingo, que integral e derivada não possuem as vitaminas e sais minerais necessários ao bom funcionamento do corpo humano, mas já é um consolo...

Dicionário prático da Amélia moderna

LOUÇA

Lavar louça é muito simples
Basta pegar os pratos e coloca-los na maquina, encher o compartimento adequado com sabão e tudo se resolve.
Existem métodos primitivos que envolvem esponjas e panos, mas esse tipo de tortura medieval tem sido banida sistematicamente das sociedades evoluídas.

FAXINA

Do grego “vai indo que eu não vou”.
Nada mais desesperador que olhar uma casa, um balde e uma vassoura delicadamente pousada a seu lado, como que dizendo “viu minha, filha, não nasceu quatrocentona, pode começar a esfregar!”
Não se entregue, não se renda. Seja forte e não chore, mas você vai ter que esfregar o chão. Ah!, não esqueça também de empurrar os móveis para tirar as teias de aranha, viu?
Mais verbetes amanhã, porque agora a gente tem uma pilha de louça para lavar...

Ai, meu deus, que saudade da Amélia??????

Louça?

Faxina?

Aspirar?

Lavar?

Não é comigo não, dona!

Já foi o tempo em que mulher gostava de afazeres domésticos. Bem, hoje até se faz, mas é como ir ao ginecologista: desagradável, mas necessário.

Esta semana vamos mergulhar no universo doméstico para entender com quantas xícaras de água se faz uma vasilha de arroz.

Enquanto isso, dá pra levantar os pés que a gente precisa varrer aí, embaixo, por favor?

Traumas de infância

E já que hoje é 12 de outubro, conhecido nas boas e más rodas como dia das crianças o que aliás me lembra um certo ex, bom, deixa pra lá.

Enfim, vamos relembrar neste cantinho, um tanto quanto abandonado nos últimos tempos em virtude das mudanças radicais na vida desta dupla que aqui escreve, uma listinha básica com os traumas de infância acumulados na época de jogar elástico e brincar de roda.

1 – nunca fui dama de honra. Isso explica muita coisa....
2 – nunca fui noivinha de festa junina. Isso explica mais ainda...
3 – nunca tive um pogobol. E dá pra entender porque isso incomoda até hoje?
4 – nunca brinquei de elástico. Isso realmente me causou um problema para enfrentar o mercado de trabalho...
5 – descobri que meus pais transavam. A gente precisa mesmo falar sobre isso?
6 – nunca dormi na casa de amigos. O que nada afetou minha capacidade de socializar. Alias, por que isso entrou na lista de traumas?

A escolha do personagem

Depois de toda a preparação, os homens escolhem dentro de sua galeria de tipos, qual vão encenar. Começando com um básico:

· O ecológico: “sabe, gata, eu estava pensando nessa galera que fica tirando onda, que não tá nem ai um pro outro, pô, gata, maior besteira. É só ver os cachorros, eles não tão nem ai, gata, tão afim, vão lá, chegam junto, quando você vê, eles já estão lá, mandando ver. Eu sou assim, gata, se tô afim, chego junto, sem esconder os sentimentos, aê.”

· O indignado: “como uma gata como você esta sozinha até agora?”. Que o conceito de escolha não passa pela cabeça deste sujeito é óbvio.

· Tem também o tipo vendedor, que tudo é sem compromisso.

· O político: “prometo que não vai acontecer nada.”

A preparação

Tudo começa muito cedo, com a preparação dos corpos para os rituais que virão a seguir. Tanto fêmeas quanto machos, nesta etapa, procuram disfarçar caracteres que julgam defeitos.

Eles tomam banho, pois o fedor de axilas pode ser fatal. Escolhem vestimentas com objetivo de não aparecerem nus, mas, na verdade, todos sabem, a nudez é seu principal desejo. Eliminados os odores, estão prontos.

Elas tomam o banho e começam um delicado processo de se fazer parecer o que não se é: rímel, para os olhos parecerem maiores; base, para a pele parecer perfeita; batom, para os lábios parecerem que vão fazer o que, ahá! vá sonhando!, eles não vão fazer. Agora que desfiguradas a ponto de algumas mal serem reconhecidas durante o dia sem o reboco, digo, maquiagem, é dado o momento da escolha do traje. Algumas optam pelo traje de sugestão de acasalamento, outras, pelo de imagem pura.

DO GLAMOUR À DECADÊNCIA - PERÍODOS DE UMA NOITE

O homo sapiens adora observar animais em programas do Discovery Channel, onde fica a par dos exóticos hábitos da sociedade das chinchilas, mas cada vez que o locutor do Discovery profere um “áfrica setentrional...”, minha única reação é: a gente se fala.

Pois então, o amor pela observação de espécies classificadas como inferiores tem nos privado da apreciação de um espetáculo protagonizado por nós mesmos.

Há uma série de rituais de acasalamento, artifícios de sedução que fariam corar por humilhação qualquer pássaro de plumagem exuberante. Temos jogos, regras de poder, um mundo ao dispor de seus curiosos olhos.

Ë bom, mas é ruim

A paixão por alguém que mora longe exige um exercício de boa vontade e criatividade sem igual. Muitos são os recursos para driblar a distância: telefone, e-mail, mensagens e, o mais importante, a imaginação.

E a distância tem uma vantagem sem igual: cada encontro é como se fosse de amantes, sem problemas, brigas ou lamentações. Como aquele tempo junto é algo raro, deve ser aproveitado ao máximo, o que é bom, mas também pode ser um problema, afinal, algumas coisas podem ficar mal resolvidas e quando explodem, pode ser tarde demais. Outra grande desvantagem no relacionamento interurbano é quando chega a fatura do cartão de crédito: muitas passagens aéreas parceladas, muita gasolina para encher o tanque e cruzar cidades para encontrar seu amor e alguns preparativos especiais para tornar os encontros ainda mais memoráveis.

Porém, mil vezes amar à distância do que não amar, não é mesmo?

Faixa bônus

A trilha sonora de quem ama à distância:

1 – Blitz – A dois passos do paraíso. Longe de casa... há mais de uma semana, milhas e milhas distante do meu amor... Ai aia...
2 – Vida cigana - É aquela coisa Tetê Espíndola de interpretar, mas vá lá, vai me dizer que você não se derrete pensando naquele alguém com o verso “ ó meu amor, não fique triste, saudade existe para quem sabe amar, minha vida cigana, me afastou de você por algum tempo vou ter de viver por aqui, loooonge de você e do seu carinho...” Aiai de novo...
3 – How I wish you were here, Pink Floyd - Quem já se pegou pensando em alguém ouvindo essa música ou até mesmo mandou a letra, sabe do que estamos falando.
4 – Eu te amo, Roberto Carlos - Ok, podem dizer que apelamos agora, essa realmente é para os muito apaixonados. E há versões para todos os gostos, desde a original, com o Rei, passando por Marisa Monte e uma versão axé que, bem, deixa pra lá... Quanto tempo longe de você... vamos lá, gente, levanta a mãozinha...

Até a próxima...

A distância, no relacionamento, é afrodisíaca. Os dias que antecedem o encontro são de muita expectativa e preparativos. O coração começa a bater acelerado e só se pensa em uma coisa: a hora em que você vai poder beijar aquela pessoa novamente.

E quando isso acontece...

A vida se torna mais colorida, o céu é mais azul, o ar mais leve e o universo parece executar uma sinfonia especialmente para o casal.

Assim vai até a metade do encontro, quando você se dá conta que em breve vocês vão se separar de novo. E um clima estranho toma conta do ar.

E aí, quando aquela pessoa, ou você, vai embora, parece que leva um pedaço seu na bagagem...

Longe dos olhos, perto do coração

Você leva tanto tempo para se apaixonar, tantos pretendentes e nenhum comove.
Até que um dia...

Finalmente você conhece uma pessoa especial, que seria perfeita não fosse um pequeno detalhe: mora 500 km longe de você.

E agora, dar tchau a possibilidade de viver uma história com alguém por conta dessa coisa insignificante chamada distância?

Caso você opte pelo coração e prossiga, é bom saber que encontrará duas correntes: as do que acreditam que só amor constrói e por isso a distância nada mais é do apenas a distância, e a dos que pensam que a saudade e a distância são os algozes do amor.

Conselho é uma coisa muito querida, muito bonita e muito intrometida. Mesmo assim, todo mundo pensa que pode, deve e precisa se meter, quer dizer, aconselhar o outro. Mas nós aqui do Desassistidas temos apenas um conselho para quem está namorando à distância: não aceite conselhos, tenha por bússola os próprios sentimentos, eles dificilmente estão errados.

FAST FOOD MAN – É SÓ CHEGAR E LEVAR. Eu quero o nº 1, por favor!

Se uns demoram demais, estes assustam por sua velocidade. Praticamente um miojo, ficam prontos para casar/namorar em três minutos.

Pegou na mão? Ele jura amor. Beijou? É namoro. Mais uma semana e lá vêm as alianças.
Paixão enlouquecida existe. Amor à primeira vista, também. O caso é que este exemplar (também existente na versão feminina) não convence com tanto amor em tão pouco tempo. Mais parece um ator com texto sob medida para agradar do que um ser humano com emoções verdadeiras.

Para muita gente, no entanto, o homo sapiens versão fast food se explica numa só palavra: carência.

Sua versão mais leve é muito popular e ocorre com certa freqüência na vida de todo ser vivente: o grude. Inofensivo e de fácil tratamento ele merece uma chance, pois pode se transformar num excelente parceiro após ser devidamente tratado.

DELAY MAN – VERSÃO RELACIONAMENTO

Essa variação retardatária do cromossomo y não é privilégio da balada. Como dito anteriormente, este tipo de bofe tem uma deficiência crônica na área do cérebro responsável por decisões.

Há registro de espécimes com tamanha insegurança que demoraram anos para se declarar para suas fêmeas e quando isso aconteceu... too little, to late...
Não que mulheres sejam seres acabados e perfeitos, a lista de defeitos é grande também, só que parece que alguns homens pensam demais e pensando, já diz a sabedoria popular, morreu um burro.

E quem nunca proferiu a frase “quando eu cansei e já não estava mais afim, ele resolveu se declarar” que atire o primeiro diário.

Homem: consuma com moderação – O retorno

DELAY MAN – VERSÃO BALADA


Ele vem com um atraso, talvez por uma falha no timer ou algum componente desregulado.
Seja qual for o motivo, ele está sempre um passo atrás.
Alguns homens demoram tanto para se decidir que quando resolvem agir, é tarde demais, seu objeto de afeto já está em outra, ou melhor, outro.
Este tipo de cromossomo y é muito comum na balada e costuma tratar a presa, quer dizer, a cromossomo xx, como uma vitrine: limita-se a olhar.
E quando a vitrine, ops!, a mulher, está saindo ele vem com sua frase típica:


Já vai embora?


Se você, mulé vivida e versada na arte da conquista, já se pegou pensando “o que respondo para uma criatura dessas?”, não se angustie mais, Desassistidas oferece algumas opções:


a) Não, vou só andar um pouco. É que comi demais e preciso dar uma volta para ajudar na digestão.
b)Vou até a cozinha lavar a louça. É que não tenho dinheiro para pagar a conta.
c)Não, bofe, estou levantando para sentar aí no seu colo.
d)Vou sim. Vou para sua casa conhecer a sogra. Não posso deixar escapar um homem como você...

CADUMM Número 2

“Gentsi, acabou minha spritsi litsi”

Existe uma cidade ao sul do país em que algumas mulheres possuem um problema de dicção congênito: o “s” sibilante.

Não se sabe ao certo as causas dessa anomalia, nem porque apenas algumas mulheres são afetadas, mas teorias apontam para uma alteração no córtex produzida pelo contato com produtos químicos. Porém, independente de qual seja a causa, ajude estas pessoas a se comunicar com clareza, adquirindo uma fala mais competitiva, encaminhando-as para a fonoaudióloga alemã, Olga Spraitt, PHd em estudos de sibilação.

Somos Rock n' Roll, mas estamos torcendo por nossa conterrânea Country Marília Dutra!
Vote você também...

CADUMM Número 1

O piercing é uma jóia, não um adereço carnavalesco

Quando o primeiro umbigo foi furado uma tragédia se anunciou no horizonte “fashion”.

Tudo começou de forma inocente, como uma discreta e delicada bolinha metálica a cintilar nas barrigas do mundo. Porém, se no começo colocar a jóia era sinal de ousadia, em 2007 ela se tornou um penduricalho digno de árvore de Natal. Qualquer abdome em busca de atenção ostenta um adereço que mais parece algo vendido em metro do que um delicado adorno.

Alguns são tão grandes que deixam a dúvida se são apenas jóias ou se na verdade são mini-vibradores ou brinquedinhos eróticos prêt-à-porter. Por isso, nossa segunda CADUMM é: pelo fim do piercing em metro!

As Campanhas Desassistidas

- Em busca de apoio por um mundo melhor –

A vida em sociedade não é fácil. Regras impostas, convívio excessivo e intimidade desnecessária. A grande variedade de personalidades entre humanos, e aqueles que se julgam “homo sapiens”, é o principal catalisador de conflitos neste lugar chamado Terra. Por isso, é necessária a mobilização de todos para amenizar as diferenças e possibilitar que cada um de nós possa viver num mundo em harmonia.

Para tanto, lançamos aqui as Campanhas Desassistidas Por Um Mundo Melhor (CADUMM). O objetivo das CADUMM`s é despertar a consciência de que o ser humano não é uma ilha isolada num oceano de preocupações egoístas. Adote a idéia e use o selo de nossa primeira CADUMM.
Espalhe a CADDUM e faça do mundo um lugar melhor!


CADUMM Marco Zero

Protejam seus cofrinhos!

O cofrinho permaneceu escondido durante muito tempo e sua exposição, conhecida como “pagar cofrinho” era rara até meados da década de 1990, quando as confecções de calças jeans tiraram o cofrinho do anonimato.

A busca incessante da indústria do jeans pelo aumento de lucro a levou no final do século 20 a adoção de práticas de economia de material na confecção de seus artigos. Com isso, as calças foram apresentando cinturas cada vez mais baixas, levando os cofrinhos a uma exposição sem precedentes na história da humanidade. Saíram de cena as roupas “centro-seio” para dar lugar à modelagem saint-tropez, do francês arcaico “nádegas desnudas”.

Desde então o simples ato de juntar um objeto no chão passou a representar um perigo para a privacidade.

A visualização de um cofrinho cria vínculos entre seu proprietário e o observador que, além de involuntários e indesejados, jamais poderão ser quebrados. Por isso, proteja seu cofrinho e as noites de sono de todos os cidadãos. Abaixe com consciência!

Hoje às 22:30, tem Desassistidas no AR. É só entrar no site da Rádio Criciúma.

Eu não sou chegada

Pare imediatamente, largue o que você estiver fazendo e leia estas linhas: nada atrai mais um cromossomo y em fim de festa que uma dama faceira que não é chegada em seus diferenciais anatômicos.

Por isso, recomendamos sempre o uso de SINCERIDADE e EDUCAÇÃO no trato com o próximo (ou o anterior também, nada de cuspir no prato onde se comeu e até se lambeu o restinho). Ninguém gosta de ser tratado como idiota e a lei do carma é clara: a cada ação, uma reação.

Eu tenho namorado

Esta, definitivamente não deveria ser usada nunca, jamais. Tem efeito terrível sobre a auto-estima e produz uma série de argumentos para o bofe que promove o assédio. Essas frases têm efeito poderoso e você acaba achando que seu namorado imaginário é um pulha e não merece uma mulher tão dedicada! Bem e até você lembrar que seu namorado é o Gasparzinho...

“Se você fosse minha namorada, não te deixaria sozinha na balada.”
“Esse cara não te merece.”
“Ele não está aqui, mas eu estou. Ninguém precisa saber disso.”

E ainda, a inacreditável “Não tem problema, eu também tenho namorada” são algumas das frases favoritas de contra-ataque do homem em ação.

Prepare seus ouvidos e seu coração, pois a noite será longa.

Eu não sei dançar

Péssima, pois o rapaz galanteador pode estar acompanhando seus passos durante a noite toda e ter visto aquele pliè que você fez no meio da pista no começo da balada. E ele, é claro, tem sempre a frase-resposta na ponta da língua: “Não tem problema, eu te ensino”. E aí, otária, vai dizer o que para um carinha assim educado?

As piores desculpas do mundo

Tem sempre um jeito de piorar...

Numa balada o assédio é inevitável. Ou pelo menos na teoria, porque, vamos combinar, tem dia que não é dia e você sai da balada pensando que é invisível, ou coisa parecida, já que nenhum bofe faz uma tentativa de aproximação. Mas isso é um capítulo a parte, tema para uma série de auto-ajuda.

O que interessa nesta semana gloriosa de agosto é fazer um informe de cunho social para todas as fêmeas que se aventuram nas baladas Brasil a fora: cuidado com suas negativas, ela podem virar contra você.

Sim, quando você está na noite, curtindo e sem vontade de ficar com ninguém, querendo apenas se divertir, seu corpo produz uma grande quantidade do hormônio “podevirquetofacilitus” que faz com que todo cromossomo y pense em chegar em você. E a pobre fêmea, que deseja apenas se divertir, tem que inventar histórias para dispensar delicadamente aquele candidato a assistente.

(Nunca se deve tratar mal um bofe, isso a gente já ensinou aqui. Bem, nunca também não... vai que o cara merece um toco?)

As mulheres sabidas e vividas têm consciência que o mancebo rejeitado de hoje pode ser o homem irresistível de amanhã, por isso, aprenderam que a melhor forma de ficar bem com a classe “y” é fazendo o bem sem olhar a quem. É preciso saber como dispensar um bofe sem magoar seu coraçãozinho e estraçalhar oportunidades futuras. Sempre apoiamos a sinceridade, já que a verdade, proferida com educação, é a melhor saída.

E quem não usa a verdade, sabe do que falamos, afinal que mulher já não se deu mal por conta de uma mentirinha inocente na balada?

Solteiro sim, por que não?

Ah, a vida de solteiro... Quantas possibilidades, festas e liberdade. E quantas vezes por semana a pergunta impertinente: mas você não está vendo ninguém, não quer se casar?

Tudo bem que a Constituição Federal obriga o casamento e consta no Código Penal um capítulo sobre a ilegalidade da vida de solteiro...

Mas não seria esta, a de ficar solteiro ou não, uma decisão individual, não uma obrigação?

Para alguns, ter um relacionamento é algo imprescindível e coisas como amor e companheirismo, meros detalhes. Porque parece que tudo se resume a dar nomes a relação e não a magia pura e simples que é encontrar alguém e se apaixonar.

Por isso, alguns cidadãos olham com estranheza este ser à margem da sociedade, esta criatura complexa e digna de estudos científicos, o solteiro. Essa mesma, a pessoa que segundo a lenda se diverte com as erradas até encontrar o seu bem querer.

Mas são estes mesmos seres humanos que torcem o nariz para os solteiros que, secretamente, invejam a liberdade que a vida avulsa proporciona.

Algumas pessoas escolhem este estado civil como estilo de vida, já outras, encontram-se nele por conta de um cupido que mais parece um sádico, sempre acertando sua flecha em que não merece mais que um bom dia.

Seja qual for a opção, é bom lembrar três coisas básicas sobre o “ser solteiro”:
1 - Solteirice não é doença. Jamais olhe para aquele/a amigo/a que ainda não casou como se fosse portador de uma rara enfermidade.
2 - Antes só que mal acompanhado. É sempre melhor ficar livre e, assim, aberto/a a possibilidades, do que se envolver com alguém que não tem nada a ver só pelo medo de ficar sozinho.
3 - Solteiro/a você se diverte mais. As histórias que são recontadas inúmeras vezes geralmente são as de quando você está na luta. Portanto, se você está num momento em vôo solo, divirta-se!

Vida de solteiro

Dia 15 comemora-se o dia do solteiro, este ser complexo e temido pelos indivíduos que já contraíram matrimônio. E quando se diz contrair já se pensa em doença, logo... é... deixa pra lá.

O solteiro é uma incógnita: estaria esta pessoa fazendo um voto de castidade? Seria ela adepta da vida sem compromisso? Ou é apenas um coração partido sem sorte e com um cupido míope?

A criatura solteira é uma junção de todas essas pessoas numa só. A vida de solteiro vai além da diversão e da busca, pois é preciso um grande auto-conhecimento para não cair nas armadilhas que os momentos de solidão (e as saídas com amigos que querem lhe apresentar alguém “perfeito”) podem criar.

Por isso, nossa primeira lição nesta semana didática é:

Solteirice não é doença. Lembre-se: antes só que mal acompanhado.

E pra quem não tem mais pai

Seja por qual motivo for, ficar sem pai sucks.

Sempre vem uma lembrança de uma tarde de domingo, a primeira vez que se comandou uma bicicleta sem rodinhas, um dia de sol na praia, uma bronca memorável, um colo inesquecível. Sempre com ele, o pai. E aí os olhos enchem, a voz falta e a pergunta não cala “por que você não está aqui?”

Nem sempre se pode ter tudo...

E quando vem aquela dúvida gigante sobre o que fazer com a vida, que era justamente quando surgiam as melhores conversas, não dá mais para buscar socorro junto ao cara de chinelos no sofá.

Teoricamente.

Porque há tantas outras conversas registradas, tantos conselhos (alguns muito bons, outros nem tanto), risadas e cumplicidade que não há como se sentir sem rumo: ele já deixou as coordenadas antes de partir.

Para aqueles que vão passar o domingo com a lembrança de outros tantos dias compartilhados com um cara que faz muita falta, o melhor é usar esse dia para celebrar a alegria de ter vivido, ainda que pouco tempo, na companhia de um grande pai.

As Desassistidas desejam a todos esses imprescindíveis cromossomos y um FELIZ DIA DOS PAIS!

Pai

Sujeito masculino, na maioria dos casos. Comumente portador de pêlos faciais, conhecidos popularmente como barba ou bigode.

Antigamente, possuía função quase exclusiva de provedor de dois itens: espermatozóide (responsável por metade de tudo que você é) e finanças. Os tempos mudaram e as mães passaram a dividir o controle das finanças com os seres de bigode, obrigando-os a desempenhar um papel mais ativo na criação dos rebentos, já que não possuem mais a desculpa de que se ocupavam demais em prover o sustento da família.

Aliás, os tempos mudaram tanto que existem até pais híbridos, os chamados pães: uma espécie de união do melhor dos dois mundos, o pai e a mãe na mesma embalagem.

A contabilidade do amor

Créditos

Fazer o bem sem olhar a quem. Numa balada, é fundamental tratar bem todas as pessoas. Utilizar a milenar arte do toco pode atrapalhar investimentos futuros, já que ter crédito junto ao mercado é imprescindível para ganhar credibilidade junto ao amigo muito interessante daquele cromossomo y que não é bem o seu número.

O fisco

Todos sabem que não se pode andar na roda gigante sem pagar ingresso, ou seja, não existe prazer de graça. Logo, todo ganho obtido implicará na prestação de contas ao fisco. Quanto maior o lucro, maiores as taxas. Portanto, se você já teve a felicidade de encontrar o seu bem-querer, sua metade da laranja, a tampa de sua panela, entre outras tantas metáforas tão puídas quanto seu cobertorzinho de infância, sabe que tamanha felicidade implica em responsabilidade proporcional. Todo o amor recebido deverá ser devolvido em quantidade equivalente para garantir o equilíbrio entre as partes e evitar multas ou punições mais severas.

A contabilidade do amor

Investindo em debêntures

Quem não deve, não teme. E nem pega emprestado. A aplicação em debêntures pode ser um tanto arriscada, pois, apesar das promessas de grande liquidez, apresenta grande risco e oscila facilmente com o mercado. Além disso, sua amiga pode não gostar nem um pouco de alguém investindo na mesma aplicação dela, ainda que ela já não movimente mais tais investimentos.

Os ativos de longo prazo

Investir num ativo de longo prazo é extremamente apoiado e incentivado pelo Desassistidas S.A. Como já dissemos em outras épocas: o novinho não tem cheiro, não deforma nem solta as tiras!

Tá certo, então é para eu me divertir com o errado, enquanto não encontro o certo. E quando o errado vira certo?

Seres humanos são pródigos em confeccionar etiquetas para colocar em tudo a seu redor. Diferente do Desassistidas, que baseia suas teorias na conceituada corrente filosófica NADA, o homo sapiens costuma se basear em preconceitos para classificar as pessoas que merecem, ou não, o prazer de compartilhar sua rotina.
Por isso tantos equívocos na história da humanidade. Vide a quantidade absurda de homens PP bem acompanhados por aí... (Não sabe o que é um homem PP? Visite nosssos arquivos).
E pode acontecer com você como aconteceu com uma amiga da redação, que achava que o cromossomo y que ela conheceu num domingo ensolarado era apenas uma pessoa para se divertir. Eis que o destino, ok, apelamos para um tom novela mexicana, mas é verdade, o destino existe para rir de nossa cara e provar que conceitos pré-estabelecidos sobre pessoas não valem nada. Bem, como estávamos contando, a tal amiga da redação acabou se surpreendendo ao descobrir que aquela pessoa, tão errada, era a pessoa certa.

A pessoa certa

A sabedoria popular manda todos nós nos divertirmos com as pessoas erradas até encontrarmos a pessoa certa. Mas o que classifica (ou desclassifica) uma pessoa?

Afinal, cada nova assistência surge no horizonte com potencial de assistência definitiva.
Seria possível precisar o exato momento em que uma pessoa ganha o titulo de errada? Provavelmente, o rótulo é recebido postumamente: quanto a relação acaba e vem o "feedback". Tipo assim, fulano/fulana, você é a pessoa errada.
Tudo bem, a gente tá aí é para experimentar, tentar, até que as coisas se encaixem com perfeição. Porém, é preciso limitar o conceito de diversão. Divertir-se com alguém é algo um tanto cruel se levarmos em consideração que muitas vezes a outra pessoa não sabe de sua condição de playground alheio.

É preciso, acima de tudo, amar com responsabilidade. E também não custa nada lembrar aquela velha história da menina que classificou previamente um bofe como pessoa errada e acabou vivendo com ele feliz para sempre.

Portanto, nunca esqueça: a pessoa errada de hoje, pode ser a pessoa certa de amanhã.

Ouça e participe do Desassistidas no Ar, hoje (26-07), a partir das 22h30, que conta com a participação aberta dos internautas de várias partes do planeta pelo chat, msn ou e-mail, na Rádio Criciúma.

Enquanto não encontro a pessoa certa, me divirto com as erradas

Todo mundo procura alguém pra chamar de seu, a metade da laranja, o chinelo velho pro pé cansado, a tampa de sua panela, enfim, um par.
Mas enquanto isso não acontece, o que fazer? Como encarar as decepções, os corações partidos, a rua da amargura entre assistências?

Diz a sabedoria popular que devemos nos divertir com a errada. Porem, como saber que a pessoa é errada, afinal, não aposta-se nessa pessoa como a certa? E mais, não seria um tanto cruel divertir-se com um coraçãozinho que pode estar a procura de sua metade?

Muitos questionamentos, muitas dúvidas, porém, uma coisa é certa: vale a pena tentar. Pois até o momento em que o casal cria aquela sociedade em que um entra com as nádegas e a outra parte, com o pé, a relação é só alegria.

Durante esta semana, analisaremos as diversas nuances (vantagens e desvantagens) de quem ainda está no mercado e vive a mercê de um cupido que, no mínimo, sofre de miopia.

As modalidades de relacionamento

Natação
Muito popular é o tipo de relacionamento em que nada acontece. Meses de rolo, horas de ligação e o que mais acontece: NADA.

Futebol
Cada vez mais popular entre as mulheres, afinal, quem não se sente a última coca-cola do deserto com 22 marmanjos atrás de si?
O único problema desta modalidade é que sempre tem um tiozinho com um apito na boca para atrapalhar tudo.

Tiro ao alvo
Praticado em casas noturnas, mas também corriqueiro em academias, escolas e instituições de ensino em geral. No começo, a mira não é muito precisa, mas como a pratica leva a perfeição, em pouco tempo o atleta estará apto a praticar o esporte em qualquer local do país.

Vôlei
Os fundamentos do voleibol são praticados em todo o território brasileiro por homens e mulheres em busca de assistência: bloqueio, cortada, saque e, o mais importante, levantamento.

Ginástica olímpica
Muito comum em momentos de inspiração de casais recém-formados. É quase o Khama Sutra em versão solo (ou com aparelhos).

Semana esportiva

Esporte é vida. Esporte é saúde.E os esportistas, cá entre nós, fazem bem a saúde, dos nossos olhos, é claro.

Desde dia 13 de julho o Brasil respira esportes graças aos Jogos Panamericanos, que acontecem no Rio de Janeiro. E o Desassistidas não vai ficar de fora deste evento. Vamos dedicar uma semana inteirinha ao esporte, utilizando a corrente científica mais popular na atualidade: NADA.

Antes de qualquer coisa, a pergunta que não quer calar: as pessoas vão ao Pan para Assistir aos jogos ou assistir à arquibancada? Quem senta lááááááááá na última cadeira do estádio consegue ver alguma coisa além daquele moreno interessantíssimo mais à esquerda, aquele ali, menina, atrás do vendedor de água?

Macho, pero, no mucho

Não faz muito tempo que o homem fazia questão de ser macho. E isso queria dizer falar grosso e resumir o trato da aparência a tomar banho, cortar as unhas e olhe lá...

Graças à evolução do mundo, da sociedade contemporânea dos dias de hoje na atualidade, ser macho não é mais algo que precisa ser alardeado, basta sentir a macheza que a cada um corresponde.

Logo vieram os cremes masculinos, a baby look e o metrossexual.

E agora, a mulher moderna e bem resolvida precisa ceder espaço na frente do espelho para seu cromossomo y conferir o visual.

A roupa cheia de “atitude”

Dizem os entendidos que as roupas servem para manifestar a personalidade de quem as veste. Uma forma de expressão, por assim dizer. Se a roupa realmente expressa alguma coisa, então, o que deseja comunicar ao mundo um amante de pagode com uma camiseta com os dizeres “rock n´roll”? Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço?

Por que não camisetas, blusinhas e afins com os diversos gêneros musicais? Tchuchucas desfilando com tops “FUNK”, garotas e garotas com camisetas “SERTANEJO”, vitrines com moletões “Eu amo uma balada romântica”. Seria um mundo menos descolado, é verdade, mas mais sincero.

A roupa, parece, é também uma forma de dissimular, fingir uma personalidade ou até um estilo de vida que não condiz com a realidade. Quantos “surfistas de butique” não existem por aí, carinhas vestidos no melhor estilo surfwear que nunca chegaram perto de uma rebentação?
E quantas garotas empenham o salário para comprar uma bolsa com as iniciais de uma marca, apenas para andar na moda?

Roupas, sapatos e bolsas são objetos de desejo para muitos; apenas objetos para outros e, para alguns, uma forma de alimentar estereótipos e assim esconder seu vazio existencial.

Era brega e não sabia

Santa Maria do bom gosto, tenha piedade de mim, pois um dia eu usei polainas. E digo apenas, diante dos dedos acusadores que para mim apontam, uma coisa: um dia, os mullets foram moda.

Numa década distante, onde sintetizadores eram a nova promessa e Michael, apenas um cantor pop, não o primeiro mostruário humano de cirurgia plásticas, a saia balonê, a manga bufante e o decote princesa eram garantia de sucesso.

Ah, moda... ingrata tendência que nos leva a cometer atentados contra própria imagem na forma de um biquíni cor abóbora radioativa. Nos idos da década de 80, o mundo era diferente: o Brasil vivia o fim de uma ditadura, o Menudo era a sensação dos adolescentes e os cabelos eram praticamente capacetes adornando as cabeças de seus portadores. Neste panorama, não era de se estranhar que uma criança saísse às ruas vestida como um enfeite de bolo.

Era lindo, maravilhoso.

Adjetivos que não são usados por quem vê registros fotográficos dos “baixinhos” (para lembrar outra musa dos anos 80, a Xuxa) hoje, 20 anos depois. Fica apenas a pergunta no ar: “como me deixavam sair na rua com isso?”

A breguice em verso e prosa

É o amor... que faz muita gente escrever coisas que bem...deixa pra lá.

Deixa pra lá uma pinóia! (Pinóia, aliás, em aparição exclusiva aqui no Desassistidas, diretamente do baú da vovó!) É preciso controlar imediatamente a proliferação indiscriminada da cafonice! Chega de rimar amor com dor!

Mas, cá entre nós, quem nunca se pegou viajando para além-mar com uma música brega que lembrava, bom, você sabe quem?

Aqueles versos de uma canção desesperada (não a do Neruda, que fique bem claro), que dizem como ao pensar nele, o seu amor, o dia fica mais azul, a vida tem mais sentido, mas mesmo assim, o desgraçado, fugiu com o vizinho.

Aliás, na música não há vertente mais bem-sucedida que a “corno-music”, a música entre aspas, literalmente. Como será o nascimento de uma linda canção de sofrimento? Um rompimento, palavras de consolo “não é você, sou eu”, o ser desesperado tenta de tudo para esquecer aquela ingrata criatura que rejeitou o seu amor: bebedeiras, adesão a seitas suspeitas, nada dá certo.

A salvação vem apenas com lápis, papel, um banquinho e um violão (um oferecimento exclusivo de clichê, só ele dá o chavão que você precisa!). As palavras vão surgindo, atraídas como ímãs, amor, dor, sofrimento, superação. Voilà! Mais um disco de platina e estádios lotados Brasil afora!

Só o amor constrói...

Frases de gosto duvidoso

Meu cuti-cuti. Ai, meu benzinho, fala pro seu mozão que o adora... Ô cheiro, faz isso pra mim...

Sim, é verdade, a paixão acaba com o bom gosto (e o bom senso), da maioria dos casais. Quem nunca encontrou um casal extra-doce com cobertura caramelizada por ai? Ou ainda, mais constrangedor (êpa, isso foi assunto na semana passada!), foi protagonista de cenas com diálogos deste calibre:

- Não, não. Eu amo mais você!
- Ama não. Eu amo mais.
- Mas eu te amo deeeeeeeesse tanto!
- E eu deeeeeeeeeeeeeeeeeesse tanto!

Tanto açúcar só tem uma explicação: a perturbação causada pela assistência, que altera os níveis de glicose no organismo, devido a alterações nos índices de absorção da substância pelo corpo do ser apaixonado.

Ops...

E pra esta sexta-feira, Desassistidas lembram a todos que em Boca Fechada, não entra mosca. Bom senso na comunicação pode evitar muitos constrangimentos. Exemplo? Sim, claro, didática é nosso lema.

- Oi, querida! Quanto tempo! Não sabia que você tava grávida, que maravilha!
- Não estou grávida...

Alguém tem um saco de papel aí, por favor? Numa hora dessas um abalo sísmico seria bastante interessante, mas como o Brasil é território privilegiado e está salvo deste tipo de problema, resta apenas ele, o constrangimento a fazer companhia.

Além da vontade de que o chão se abra e engula todos sob a superfície, outra característica comum dos momentos constrangedores é alteração da percepção de tempo. A partir do momento que o clima sem graça se instala, o tempo adquire uma outra dimensão e o que poderia ser considerado um segundo, vira um minuto, que por sua vez, torna-se uma hora.

O lado bom disso tudo é que assim como catapora, sarampo e gripe, o constrangimento é uma coisa que parece que vai derrubar você, mas passa.

Portanto, nunca esqueça que no momento em que você está sem graça porque descobriu uma reluzente casquinha de feijão no dente, em algum lugar do planeta alguém está sem saber o que falar para a família do assistente que acabou de conhecer.

Sem graça, eu? Que isso...

Fértil terreno para situações constrangedoras, o começo de relacionamento continua em pauta nesta semana de bochechinhas vermelhas aqui no Desassistidas.

Sabe aquele desconforto digno de consultório ginecológico que você sente nos primeiros encontros? Pois é, não é exclusividade sua. Todo mundo fica sem graça, não sabe onde pôr a mão (bem, elas logo encontram lugares aconchegantes para repousar...) e a cada 10 palavras ditas se arrepende de ter dito pelo menos 8.

Numa certa cidade do sul do estado, famosa pela atividade de extração de um mineral, é figurinha carimbada uma jovem senhora vendedora de flores e destruidora de relacionamentos.

História verdadeira que chegou a redação conta que um casal estava no segundo encontro, jantando, quando a tal “dona” apareceu. A mocinha de nossa história sofria de uma grave fobia de relacionamento e ao avistar a senhora, sob a ameaça iminente de receber flores, precipitou-se e respondeu pelo mocinho “nada de flores, somos apenas amigos”. O mocinho, assustado, calou-se e apenas concordou com a cabeça. Inesperadamente, a noite acabou por ali. E a história dos dois também.

Pobre garota que não resistiu ao constrangimento, pobre garoto que se viu interrompido em sua tentativa de agradar.

Tudo, é claro, culpa da floricultura ambulante.

Constrangimentos

Errr... hã...

- Veja bem, ele não é meu namorado ainda, mas vai ser daqui um tempo.
- É... oi, Carlos Augusto. É mesmo, faz tempo, desde que a gente...é... terminou.
- Deixa que eu pago minha parte...
- Flores: Não, não queremos flores.

Assim como Paulo Ricardo, que fica enrubescido toda vez que não é reconhecido, você, cidadão comum que nunca vendeu um milhão de discos também passa por constrangimentos no dia-a-dia.

O mais comum, relacionado a relacionamento, é claro, ocorre no começo da relação. Está lá você, poderosa, glamurosa, vitaminada com seu candidato a assistente quando encontra um amigo, ou amiga. Beijinho pra cá, beijinho pra lá, como manda a boa educação, você, no desespero do momento prefere ignorar a existência de um cromossomo y a seu lado e espera que seu interlocutor também.

Aha! Ledo engano...

A pessoa logo solta aquela perguntinha indecorosa: é seu namorado? Pausa para o momento “putz, e agora?” Não resta alternativa além de usar o bom senso e agir com maturidade. Mudando de assunto.

- Menina, mas que espetáculo essa sua bolsa! Tava procurando uma igual!
- Gente, o que é aquilo do outro lado da rua?
- Caraca! Não acredito que agora fazem iogurte de soja!

É preciso salientar que o uso desta técnica requer preparo físico e repertório, para engatar um assunto no outro sem parar, além de uma dose extra de óleo de peroba.

A gramática do amor

Virgula ( , )

É um sinal rebelde, que se coloca na relação sem a autorização dos amantes. Uma espécie de pausa momentânea para, após recuperado o fôlego, recomeçar do ponto onde parou.

Ponto e virgula ( ; )

Para aqueles que têm medo de um final drástico que só o ponto final proporciona, nada como um ponto e virgula: encerra-se a idéia anterior, faz-se uma pausa e logo se começa uma nova idéia, de preferência, relacionada com a anterior. O ponto e vírgula cai muito bem naquele assistente gato ou dono de uma pegada sensacional, mas que você sabe que não merece muito mais que um cinema.

Ponto final ( . )

Já deu o que tinha de dar. Encerrou o assunto. Chega. É hora de colocar um ponto final na história e, de preferência, começar um novo parágrafo.

A gramática do amor

L’amour, l’amour... quantas definições, quantas incertezas...
Mas Desassistidas acreditam que só ele constrói (e destrói e corrói e mais uma dúzia de rimas de doer) e fornecem a seus glamurosos leitores um curso básico de gramática amorosa. Sim, o amor possui uma gramática própria, regras tão sinuosas quanto as curvas da estrada de Santos...
O primeiro módulo de nosso estudo começa pela acentuação.


O ponto de interrogação (?)

Quem nunca se viu diante de um assistente que era uma verdadeira incógnita?
Um ser humano que nunca disse a que veio e muito menos porque foi embora?
Quem? Quem?
O ponto de interrogação é um bofe estranho: diz que não quer namorar, mas age como namorado, comparece como namorado, mas na hora de receber o título de namorado, apavora-se como um mané.

E afinal , quem casa quer casa?

A série dos grandes questionamentos desassistidos retorna no final desta semana dos namorados com mais uma pergunta de relevância sócio-cultural para todos: quem casa, quer casa?
E mais, o que isso quer dizer: que casar exige um teto, um cafofo para abrigar os pombinhos?
Caberia ainda um complemento, quem casa quer casa, comida e roupa lavada?
Oh, são tantas as dúvidas e questões sobre nossas cabeças...

Mas, peraí, as pessoas ainda casam?

O IBGE divulgou pesquisa em 2006 que apontava um crescimento no número de divórcios na ultima década. Interessante, então isso quer dizer que:

a) As pessoas não estão perdendo tempo e fazendo a fila andar.

b) As pessoas estão casando mais, daí o maior numero de separações.

c) Casar, assim como o tubinho preto, pode até passar por momentos de esquecimento, mas jamais sairá de moda.

Provavelmente sim, o casamento é um tubinho preto, porém é preciso saber combinar os acessórios para não transformar o traje, quer dizer, o casamento, num desastre.

Você sobreviveu!!!

Parabéns! Você sobreviveu ao apelo das operadoras de cartão de credito, as piadinhas sem graça dos colegas de escritório e, veja só, aquela coisa estranha chamada auto-estima, não sofreu nenhum abalo.

Dia 12 passou, como um dia qualquer e, ao contrario das apostas, os solteiros do mundo não cortaram os pulsos ao passar a data sozinhos (lembrando sempre que antes só do que mal acompanhado...)

Hoje, dia 13, para os, digamos, místicos, e a oportunidade de lançar mão de todas as simpatias e mandingas possíveis na tentativa descobrir ao menos a inicial da pessoa que lhe prestara assistência matrimonial.

Mas caso você A-M-E a vida de solteiro, agosto esta logo ali e você poderá desfrutar o dia do solteiro, que é comemorado no dia 15.

Prepação para o dia dos namorados - seja forte!

É verdade sim. Mas é preciso que você seja forte. Enfrente de cabeça erguida e faça ouvidos moucos para aqueles que não estão vivendo o mesmo drama que você.

Dia 12 está chegando, pode-se até ouvir a trilha sonora, aquele ta-tã-tã-tã de filme de terror acompanhando, anunciando como as trombetas do apocalipse a data carregada de glicose.

E você, alone, in the rain...

Pausa para um momento dramático: uma queda sobre o sofá e um choro discreto, contido junto com um leve morder dos lábios.

Francamente! Que frescura é essa? Mil chibatadas em você agora, já pro milho ao som de Wando! Onde já se viu ficar se menosprezando por causa de uma data cujo maior objetivo é alavancar as vendas do comércio varejista?
Por favor...

Lembre-se sempre que solteirice não é doença e sim, uma questão de opção. E que mais vale a companhia de bons amigos do que uma assistência chinfrim.

E se você está enrolada (ou enrolado), deve estar se perguntando "Mas, e eu? E eu, gente, o que faço"?

Bem só há duas alternativas: a corajosa (e dependendo do caso, sem noção) e a covarde (dependendo do caso, sem noção).

A corajosa é aproveitar a data para chamar o (a) assistente na chincha e colocar a relação às claras. Se o relacionamento é novo, colocar pressão não é a melhor forma de fazer a coisa andar.

A covarde é ficar assoviando e olhando pro teto, fazendo de conta que não é com você. Caso seu (sua) assistente esteja esperando a data para levar a relação a um outro nível, esta atitude também é candidata ao posto de sem noção.

Se você está namorando, recomendamos: caso você veja o clichê andando na sua direção, fuja! Evite programas manjados, não dê presentes sem vontade ou criatividade (que tal propor uma viagem a dois?). Não esqueça o romance e lembre-se: não deixe para demonstrar amor apenas uma vez ao ano. Afinal de contas, todo mundo sabe que quem não dá assistência, abre espaço pra concorrência!

Dicas para o Dia dos Namorados

Antes de mais nada, por favor, solte o pescoço de seu colega. Você não quer passar o dia 12 numa cela fria sem o menor glamour, não é mesmo?

Agora sente e ouça nossas dicas para entreter sua mente e coraçãozinho palpitante no dia dos namorados:
1) Faça uma seleção com músicas divertidas no seu Mp3 Player e coloque seus fones de ouvido para trabalhar e evitar a audição açucarada dos seres comprometidos a seu redor
2) Prepare uma série de respostas para os colegas engraçadinhos
3) Alugue filmes como "Abaixo o Amor", "Solteiro no Rio de Janeiro" e se convença de que no fim, os fortes sobreviverão!
4) Pegue uma balada para solteiros/ solteiras e pegue a maior quantidade de solteiros/ solteiras que conseguir. Ou não pegue ninguém e fique feliz assim mesmo.
5) Acomode-se debaixo de sua pilha de cobertores e espere o dia 13 chegar.

Lembre-se sempre que solteirice não é doença, é sim uma questão de opção e que mais vale a companhia de bons amigos do que uma assistência chinfrim.

Calma, calma! Nada de pânico nessa hora

Você amiga, você amigo que está abatido, triste, andando pelos cantos sem ver uma solução, não se desespere, nós estamos com você nessa luta!

Sim, porque ele está se aproximando e a enxurrada de propagandas glicosadas faz você pensar que vale menos que uma bala de coco apenas por quê? Por quê? Tudo porque você está sem namorado.

AHHHHH!

Parece até palavrão: 12 de junho, dia dos namorados. Alegria das operadoras de cartão de crédito, tristeza dos corações que ainda vagam desocupados. Um dia comum, sem graça até, não é mesmo? Despeito? Que isso, coisa feia...

Não é caso para desdém, afinal, fazer pouco pode lembrar aquela velha expressão: "quem desdenha quer comprar". E também não é caso para cortar os pulsos só porque se está sozinha (ou sozinho). Mas já que a data está aí e você provavelmente terá que trabalhar e ouvir aquela piadinha "originalíssima" daquele seu colega dono de um senso de humor "sensacional": e aí, já comprou o presente do seu namorado, o há de vir?

E pra quem gosta de alisar, há castigo?

Para os adeptos do espiritismo, a resposta é simples: karma. Sim, quem passa a mão numa esquina, na outra será também alisado. Ou ainda é dá para pensar que no momento que certos dedinhos alisam a propriedade alheia, a irmã, a mãe, a filha ou a assistente do molestador pode estar sofrendo o mesmo tipo de agressão.

Mas para quem não é nada zen e gosta mesmo do "aqui se faz, aqui se paga", algumas sugestões:
a) Amputação imediata do membro (calma, estamos falando da mão) – uma solução "nada" extremista, baseada em alguns "razoáveis" países do oriente médio.
b) Uma tarde de ensinamentos com nosso amigo leão de chácara conhecido como o tripé humano, em que, fazendo uso do método de exemplo prático, ele ensinará ao molestador porque mulheres não gostam de ser alisadas por desconhecidos.

De todas as formas disponíveis de castigo, ou correção, a melhor mesmo é, caso você tenha sofrido uma agressão, procurar a Delegacia de Defesa da Mulher mais próxima e registrar queixa contra o mané.

E para que fique bem claro que nós mulheres não toleramos esse tipo de coisa, é importante que comportamentos abusivos de irmãos, amigos, assistentes ou pais sejam repreendidos.

CADÊ O RESPEITO? – Ainda existe gente que não entende

E há quem diga que a pessoa molestada estava pedindo, alguns têm a ousadia de dizer “ela bem que gostou”.

Sim, mulheres gostam de ser alisadas, adoram ser chamadas de gostosas, mas


POR SEUS ASSISTENTES E COM O CONSENTIMENTO DELAS!


Qualquer coisa que aconteça fora deste contexto é humilhante, desagradável e, acima de tudo, um ato de violência.
Uma mulher molestada se sente humilhada, desvalorizada e incapaz, pois é difícil reagir na hora do ataque, já que os covardes que fazem isso fogem rapidamente.

Será que o corpo feminino vale tão pouco? Será um mero objeto, sempre exposto em cartazes e propagandas, reduzido a uma mercadoria para entretenimento de alguns?

Isso seria muito simplório, reducionista até. A grande maioria dos homens respeita as mulheres a sua volta e a idéia de invadir o espaço de outra pessoa dessa maneira os revolta. Uns dizem até que o homem (homem?) que faz esse tipo de coisa não passa de um incompetente, tem que tomar à força, pois é incapaz de se relacionar com uma mulher de forma saudável.

É lamentável que ainda se precise falar e PEDIR respeito. Vivemos em 2007, época em que recursos tecnológicos dos mais diversificados tornaram a comunicação e o acesso à informação muito mais fáceis. Ainda assim, a dignidade é considerada artigo de luxo por alguns.

Cadê o respeito?

Cansadas de ouvir reclamações de amigas (e até de amigos) a respeito de bolinações, Desassistidas lançam a campanha: não invada o espaço alheio sem autorização prévia! Você amigo, amiga que tem a mão boba, que adora passear com seus dedinhos por anatomias alheias, sem receber ao menos um convite: ACORDE!

Antes de tudo: nada de chegar encochando quem você não conhece na noite, é vulgar e as mulheres detestam.

Também não vá pensando que o corpo feminino é corrimão: as mulheres não são objetos que desfilam para entretenimento alheio. Em cada corpo mora uma alma, além de desejos, sentimentos e, principalmente, existe um ser humano que precisa, merece e DEVE ser respeitado!

No ônibus, na rua, na balada: há sempre uma história de um sem noção que acha divertido alisar a propriedade alheia. E já existem registros de fêmeas molestando cromossomos y. ABSURDO!

Pior é que essa turma, a da mão boa, sempre diz “ah, ela tava pedindo, tava se oferecendo”. Pra gente (gente?) desse tipo, o fato de uma mulher respirar e andar já é sinal de comportamento insinuante.

Mas para quem não concorda, quem não sai de casa sem seu tacape, o nome do meio é Australopithecus e o vocabulário se limita à uga-buga, não tem problema: é só se apresentar aqui na redação do Desassistidas, que nosso amigo Motumba (conhecido como tripé humano) terá o maior prazer em explicar porque a gente, a parte da espécie humana conhecida como mulher, não gosta disso.

Passar a mão é coisa de troglodita, não é coisa de homem. Só merece ser chamado homem aquele que sabe o significado da palavra respeito. Quem trata com dignidade a mulher que tem a seu lado e as demais. Que usa a educação e o bom senso no trato não só com mulheres, mas com todo ser humano. Independente de gênero, idade, orientação, raça ou credo. Temos certeza que muitos são assim, homens de verdade, mas, infelizmente, uns poucos ainda resistem a negar o inevitável: a evolução da humanidade, e permanecem na idade das cavernas, com seus pensamentos atrasados e comportamento vulgar.

Ao ser molestada, a mulher tem o direito de procurar a Delegacia de Defesa da Mulher mais próxima e registrar queixa, para que fique bem claro que esse tipo de comportamento não é mais tolerado. Além disso, recomendamos a todas as mulheres que eduquem bem seus filhos e que, ao presenciar um comportamento abusivo de filhos, amigos ou companheiros, chame a atenção deles e deixem bem claro que nós, mulheres, não toleramos isso.

Ninguém gosta de falar...

Nada mais delator que o passado. Nele moram aquela saia balonê e o vestido de manga bufante (com decote princesa, please) com que você saía livre, leve e solta pelas ruas da cidade, tendo a mais absoluta certeza de que estava abafando. Não vamos nem lembrar coisas mais trágicas como a moda grunge e o batom preto...

Esse assunto, aliás, nos leva ao FR80. Para quem não lembra (ou não acompanhou nossa série sobre ex, mais precisamente o post: “Depois de você, os outros são os outros e só” )
, o FR80 é o Fator Roupa Anos 80. Uma unidade de medida para você classificar o seu ex, já que diz a sabedoria popular que ex-namorado é como roupa dos anos 80: você vê as fotos e pensa “como tive coragem de sair na rua com aquilo?”. Claro que nós não estamos falando aqui de aparência física, mas sim sobre comportamentos, atitudes e todo aquele pacote que vem junto com um péssimo assistente. Um ex de pesadelo pode fazer qualquer um morrer de vergonha ou ter muitas dores de cabeça (prova disso são os e-mails que circulam pela rede com fotos íntimas levadas a público por ex-namorados (as) sem caráter algum).
Enfim, nesta categoria de segredo, o “que pega” mesmo é a mania besta de “o que os outros vão pensar?”.
O que os outros vão pensar quando descobrirem que eu namorei aquele troglodita? O que os outros vão pensar se souberem que danço funk descendo até o chão? O que os outros vão pensar se eu trocar a engenharia pelo cinema?
São muitos os questionamentos. Peneirando muito bem o que vale a pena lembrar e o que é melhor esquecer (e deixar bem guardado, de preferência sob cadeados e sistema de alarme), vale a pena levar em consideração alguns fatos: a Terra tem 4,5 bilhões de anos, a Via-Láctea, mais de 23 mil anos-luz de raio e a expectativa média de vida do ser humano é de apenas 70 anos. Somos pouco diante de tudo o que nos cerca, não é mesmo?

Ninguém precisa saber disso

A polidez e o bom senso nos mandam deixar uma parte das opiniões e uma meia dúzia de achismos num lugar adequado: a caixa craniana.

Por exemplo: para quê compartilhar com um assistente um piriri? Conta uma amiga nossa (e sempre a história é de um amigo) que um dia, durante uma encantadora noite com o assistente, viu-se perplexa quando o dito cujo anunciou o fim prematuro do encontro. Como assim, embora agora? Questionou a amiga (amiga? Sei...). 15 dias transcorridos após o abortado encontro, o assistente ressurge das cinzas, um tanto encabulado. Conta a amiga (amiga? Sei...) que o rapaz revelou o verdadeiro motivo da interrupção (que julgava nossa protagonista ser ela mesma, a esta altura do championship, pra citar um amigo da redação): o bofe fora acometido por um forte piriri que o levou a abandonar imediatamente o local do romance. Constrangido com a situação, achou por bem ficar uns dias sem se manifestar.

Tudo bem que a verdade é sempre melhor, mas, nesse caso, a realidade não mereceria um photoshop? Algo como “estava me sentindo mal” não soaria melhor? Tiravam-se as celulites, mas o tamanho da coxa continuaria ali. Uma verdade enfeitadinha, por assim dizer.

A delicadeza nas relações manda que o passado assistencial, mesmo que glorioso, fique lá mesmo, no passado. Uma ou outra informação para que se saiba onde está pisando é pertinente e, segundo recomendação de nossa consultora Rebecca Cristina, uma forma de saber qual o nível da assistência anterior. Porém, saber quais as posições do Khama Sutra foram testadas com o ex ou quantas mensagens apaixonadas o casal trocava é algo de um mal gosto apenas comparável a mullets e polainas.

Por isso, dizem que ao casar, muitos esquecem o passado. Namorou quantos? Tudo bem. Fez tulipa roxa com o último? Nem pensar.

Hoje (24-05), às 22:30 tem Desassistidas no AR!

Inconfessável

Todo mundo tem um gosto esdrúxulo ou uma mania estranha que prefere deixar incógnita.

Isso mesmo, você aí que adora cantar aquela música brega a plenos pulmões quando não há ninguém por perto. Ou você que adora usar em casa aquele blusão de elefantinhos (tão meigo...).

E também tem sempre aquela história que começa com um "aconteceu com um amigo meu...", amigo? Sei...

Esta semana nos dedicaremos a trazer à luz os mistérios humanos, os segredos mais escondidos, guardados sob escolta policial para que ninguém saiba a verdade.

Mas, antes de mais nada, é preciso dividir as questões inconfessáveis em duas categorias: as coisas que não temos coragem de confessar e aquelas que ninguém precisa saber.

Na primeira categoria, enquadram-se bobagens como o fato de você saber i-n-t-e-i-r-i-n-h-a a letra de "Evidências". E pode ficar tranqüilo, a gente não vai contar pra ninguém.

Já no segundo grupo, está o passado do seu assistente ou o piriri que lhe acometeu ontem.

Existe uma grande necessidade humana em parecer melhor, mais inteligente e quanto mais próximo à perfeição, melhor. Mas a verdade é que ninguém é perfeito e nunca será. Talvez seja mais interessante assim.

Segue como dica o informativo Fala Bicho, de um projeto de proteção aos animais que a nossa amiga Cláudia participa.
Vale conferir!

Não é você, é seu Orkut – O mundo encantado do Orkut

Bem vindo ao mundo de fantasia que só a Internet é capaz de proporcionar! Lindos, cheirosos e descolados, os habitantes do Orkut têm uma vida bem melhor que a sua. Sim, porque lá a vida é simples, apenas um amontoado de comunidades e de frivolidades.

No Orkut, todo mundo é descolado. No Orkut, todo mundo é feliz. No Orkut, todo mundo é lindo, cheiroso, cheio de amigos e maravilhoso.

O Orkut embeleza, enriquece e faz qualquer um feliz!

Parece até a revista Caras, mas é apenas o lado relações públicas que cada um exercita para expor ao mundo apenas o seu melhor (ou o que julga ser o seu melhor).

No álbum de fotos é só alegria: praias, festas, milhões de amigos. Como se a vida fosse apenas isso. Não que alguém vá se fotografar no trabalho com cara de nádegas na frente do computador às 16h de uma quarta-feira e colocar no álbum. Mas existe muita gente se enganando e sentindo que não é tão feliz assim quanto os outros álbuns, quer dizer, pessoas.

Recados cheios de amor pra pessoas que mal se cumprimentam no dia-a-dia, declarações apaixonadas escritas sob medida para causar ciúme em outro alguém.

Fulano e Beltrana voltaram? Sim, tava no Orkut dele. Cicrana foi pra praia na páscoa? Sim, vi as fotos no Orkut dela.

Todos estáticos, sorridentes. Perfeitos, no Orkut.

Não é você, é seu Orkut – Scrapbook, o maldito livro de recados

Mas a decepção com o perfil passa. Se encarada como um momento obscuro da trajetória do (a) candidato (a) a assistente, pode ser facilmente superada (e posteriormente editada).

Triste, com certeza, são os recadinhos melosos ou os depoimentos cheios de intimidades de gente que acabou de se conhecer. Básico, quase roteiro de novela: menina conhece menino. Começam a namorar. Estão naquela fase inicial em que cada movimento é tímido.

Até que um dia menina resolve deixar recadinho meigo para menino (ou vice-versa):

- Ok... vamos lá... página de recados...eiiiii!!! Quê isso?! Onde estamos?! Como assim 'Fulana (o) te adoro, ontem no MSN você foi demais comigo. Você é muito especial para mim' ???????
Quero explicações, vamos lá!

A explicação:

- Esse cara/Essa garota me deixa recados assim faz tempo, mas eu nem o (a) conheço direito. É doido (a)! Pode ver, deixa recado meloso pra mais um monte de gente!

Bem, pode ser. Afinal, o que mais se vê no mundinho virtual é gente que acabou de se conhecer publicando fotos do amor de sua vida que, se na semana passada era um loiro intelectual, na seguinte, é um moreno surfista. Nada contra fazer a fila andar, muito pelo contrário. Mas a expressão "amor da minha vida" não deveria ser usada com mais parcimônia e, principalmente, sinceridade? E mais, é possível amar "horrores" alguém cujo maior contato se dá através do Orkut?

Quanto ao recado, tudo bem, hoje passa, mas da próxima vez...

Novo vídeo das Desassistidas, agora sobre Futebol, na final do Catarinense. Esta bem na capa do site da Rádio Criciúma. Se você esta triste, este é um santo remédio, o vídeo ficou hilário!

Orkut – o destruidor de relações

Vocês se conheceram numa noite de sábado. Foi tudo lindo: ele era inteligente, atencioso e sensível na medida certa. Trocaram telefones e, veja só, ele ligou no dia seguinte! Teria sido uma linda história não fosse aquela tarde de domingo em que você, navegando pelos caminhos incertos da web, deparou com o Orkut do candidato a assistente.

"Ai, me segura que eu vou ter um troço!" foi sua primeira reação. O perfil dele possuía aquelas sacadinhas "geniais":

Idade: 69
Paixão: mulheres
Livro: nunca li

Ou você, cromossomo y desacreditado, mas que achava ter encontrado dessa vez a assistente perfeita, deparou-se com o perfil:

Quem sou: um zilhão de caracteres, incluindo aí desde a cor preferida até a última visita ao ginecologista.
Livro: nunca li


Quem nunca conheceu a pessoa dos seus sonhos e ao encontrá-la no Orkut, ela se transformou em pesadelo?

Mas piores que o perfil (tudo bem, vá lá, é difícil falar sobre si mesmo), são as comunidades. Essas, sim, denunciam a verdade por trás daquele sorrisinho maroto na foto.
"Eu nunca me namoraria", "Mulher feia é que nem pantufas", "Chimbinha - O Deus da Guitarra" (que possui espantosos 13.840 membros) entre outras menos, digamos, publicáveis que fazem você pensar : "aonde fui amarrar minha égua..." Que aliás, lembra outra comunidade, por sinal, divertidíssima, "Gírias Idosas".

Essas adoráveis mamis e suas frases

Toda mãe que se preze tem seu chavão de estimação.

"Tem mãe que cuida de 10 filhos e 10 filhos que não cuidam de uma mãe."
"Eu faço isso pro seu bem."
"Se não te amasse, não me preocuparia."
"Está tão frio lá fora, leva um casaco."
"Come, minha filha, você está muito magrinha."
"Não gosto do fulano (assistente atual), prefiro o Beltrano (assistente do passado)."

Não importa a temática, ela sempre tem uma frase de efeito pra usar e minar sua resistência, seja ela a um vestido de babados ou a uma festa de família.

Fortes indícios apontam para a existência de um serviço de orientação de mães, altamente secreto, que seria responsável por ensinar a progenitoras ao redor do mundo os clichês básicos da relação mãe e filho. A redação do Desassistidas teve acesso a fragmentos de um material supostamente utilizado pelo curso, o material é dividido em módulos, com títulos como "Chantagem Emocional Nível Básico - Criando seus Filhos de 0 a 3 anos" e "O Poderoso Chavão".

Essas adoráveis mamis

A mãe. O que já não foi dito, cantado e publicado sobre ela? A primeira a ser xingada numa partida de futebol e a última a saber que você não é mais virgem.

Ela segura a barra quando tudo parece muito difícil. Lembra que precisa levar guarda-chuva, mesmo que o céu esteja azul e sem nuvens. E como incomoda por causa dos casacos...

Tudo começa quando você é apenas um óvulo em meio a multidão, vagando pelo ovário na esperança de ser fecundado e não ter o fim trágico de seus últimos 157 irmãos: a menstruação.

O dia da fecundação é cheio de emoção: chegou a sua vez. Ali sozinho, pensando sobre o significado da vida, como tudo acaba tão bestamente, na parede do endométrio, entre cólicas...

Mas veja só! Eis que surge uma horda de espermatozóides em sua direção! Então, quem sabe... sim, é hoje!

Finalmente fecundado, começa o verdadeiro trabalho: seus dias de folga acabaram. São milhares de divisões celulares que vão te levar a parecer esta coisa descabelada em frente ao computador que é você hoje.

Mas até aqui o caminho é longo. E antes de qualquer coisa você descobre que vai poder contar sempre com duas pessoas: seu pai e ela, a sua mãe.

A jornada começa na barriga dela, a mãe: você vai fazê-la engordar, enjoar e inchar. Vai fazer os hormônios dela oscilarem como ações na bolsa de valores. Ela vai perder boa parte do guarda-roupa. Vai deixar a carreira de lado por um tempo só pra cuidar de você. E mesmo dando todo esse trabalho, ela vai te amar incondicionalmente. Vai entender...

Essa mérida chamada trabalho – O dia-a-dia

Quantos sorrisos falsos, meio sorrisos, sorrisos amarelos, sorrisos inteiros ou sorrisos de sobrancelha (aquela arqueada das ditas com os lábios serrados e uma expressão “opa!”) você já deu hoje?

Dependendo do porte da empresa em que você trabalha, este número pode chegar 5857 manifestações de polidez.

O sorriso no trabalho depende do grau de intimidade com o receptor do sorriso e com o número de vezes que você o encontra nos corredores da empresa.

Por exemplo: ao chegar, você encontra o Lupcínio da Contabilidade e sorri amigavelmente. Logo em seguida, dá de cara com Rosiclene do RH e saca um meio-sorriso, já que vocês não se conhecem bem. Ao meio-dia, novamente o Lupcínio, mas aí você não vai cumprimentá-lo tão entusiasticamente, vocês já se viram e tanto entusiasmo pode gerar um processo por assédio sexual. Portanto, a escolha sensata é um meio sorriso (o mesmo escolhido para Rosiclene).

15h, no banheiro, veja só!, Lupcínio de novo, tanta gente que preciso falar e só vejo o Lupcínio, pelamordedeus!

Você usa agora o protocolar sorriso de sobrancelha, com quem diz “de novo nós aqui, que coisa...”

Se o colega usar uma expressão do tipo “aha, você tá me seguindo hoje!”, Lucrecia Sivuplê recomenda o uso do sorriso amarelo e passar bem.

Amanhã (3/5), às 22:30, na Rádio Criciúma,
tem Desassistidas no Ar.
O assunto, como sempre, muito sério: Foi bom para você? Alguns homens dizem que levar uma mulher ao orgasmo é tão difícil quanto "aprender japonês em braile". Para provar o contrário, o Desassistidas no Ar desta quinta-feira ensina "O que NÃO fazer para levar uma mulher ao orgasmo": dicas simples baseadas nos principais erros cometidos sob os lençóis, na pia da cozinha, no elevador, no banco de trás do carro...

Esta mérida chamada trabalho

Sim, o trabalho enobrece o homem e a mulher. Porém, o dia-a-dia trabalhístico cada vez mais se assemelha a um ritual de tortura. Quem não sofre da “síndrome de segunda-feira”, que atire a primeira caixa de clipes.

Tudo começa muito bem, a satisfação por ter passado numa seleção difícil. Você se sente acima dos demais mortais, afinal de contas, foi selecionado por um RH, que na vida adulta, descobre-se, é também um setor responsável por você trabalhar e não somente aquela “paradinha” do sangue.

O primeiro dia de trabalho é a consagração de seu esforço durante 4, 5 ou 6 anos numa faculdade para conseguir o tal diploma que, sem ele, você não chega a lugar nenhum na sociedade contemporânea dos dias de hoje na atualidade. Claro que muita gente começa a trabalhar antes, o que só aumenta nossa compaixão por estes seres humanos.

Mas voltando a nossa “crônica de uma morte anunciada”, após uma semana, começam a aparecer as primeiras fissuras na sólida base que constitui o relacionamento você – seu trabalho.

Você descobre que o colega do outro setor é um tanto quanto malicioso em seus comentários, por exemplo.

Após um mês vem a descoberta de que a expressão “fulano é de lua” é perfeita para descrever os humores de seu chefe. Um dia você, lacaio que vende cerca de oito horas de seu dia em troca de alguns reais, tem idéias brilhantes, é um membro importante da equipe e sua postura pró-ativa é muito bem vista pelo alto escalão da empresa. No outro, você só tem idéia cretina e vive se metendo onde não é chamado.

Doze meses após o início desta singela união, você torce pela sexta-feira e domingo à noite, chora ao lembrar que na manhã seguinte é segunda-feira.

Tudo isso poderia ser evitado se você, ao invés de escolher determinada carreira porque dava dinheiro, tivesse escolhido aquele curso para o qual todo mundo torcia o nariz, mas era o que despertava verdadeira paixão.

Top 5 – Manutenção

Mantenha em dia
1- Escove sempre os dentes e use fio dental: ninguém precisa saber que você jantou bife acebolado com batata gratinada.

2- Meninos de barba: mantenham seus pêlos num comprimento agradável e evitem ao máximo o "corte lixa", que assa a delicada cútis de suas damas ou mancebos (isso vai da preferência de cada um, é claro).

3- Lave bem as partes afetadas: lembre-se um parquinho limpo é mais convidativo! Não use esfregões ou produtos abrasivos, a região é delicada e merece ser tratada com carinho.

4- Unhas dos pés: ficam ali embaixo tão escondidas que podem acabar crescendo até o ponto de se transformarem em garras. Mal sapão... tesoura nelas!

5- E por último, mas não menos importante, meninas: não esqueçam de aparar o gramado!

Os grandes GQD (Grande Questionamento Desassistido)

Dentista

A recomendação é de visitas semestrais. Para o dia-a-dia, escovação após cada refeição, além do uso de fio dental e enxagüantes bucais. Mas, supondo que você está na balada, de olho num candidato ou candidata a assistente e não dispõe de uma escova de dentes ou fio dental, o que fazer? Simples, utilize nosso recomendadíssimo e ultra-famoso método de manutenção de emergência: chicletinho e bala. Tem ação imediata e garante um hálito agradável, porém, é preciso salientar que este método possui curta duração e logo que você tenha acesso à escova ou similares, providencie a manutenção correta.
Lembrando sempre que um belo e espontâneo sorriso pode ser o início de muita coisa.

Ginecologista

Tão agradável quanto fazer a declaração de imposto de renda, ir ao ginecologista é um mal necessário. Já que o útero fica lá escondido, não custa nada dar uma olhada a cada ano e ver se está tudo ok. Algumas complicações só aparecem em exames, pois os sintomas demoram a aparecer. Problemas durante as relações sexuais como dor ou desconforto podem ser causados por feridas no colo do útero ou alguma DST. Ficar deitada numa maca enquanto se é apalpada por um estranho, que faz perguntas que você não tem coragem de responder nem a sua melhor amiga, é um dos pontos destacados como desagradáveis, porém, podia ser pior, já que câncer no colo do útero, por exemplo, é bem mais desconfortável que um espéculo.

Urologista/Proctologista

Complexados profissionais que se sentem injustiçados ante a resistência do cromossomo y em visitá-los. Tudo porque o lance deles é dar um toque.

Falando nisso, só mais um toque:

Em vez de se tocar apenas na hora do banho ou na calada da noite, quando ninguém vê, dê atenção ao parque de diversões regularmente ao fazer o exame do toque. Lembrando que mulheres acima de 30 anos devem fazer o auto-exame das mamas (que na hora da alegria são conhecidas como peitos, entre outros codinomes não apropriados para este espaço) todo mês. Para aprender, leia as dicas nos sites da SBM e do INCA.

Para os bofes, constrangidos com a idéia de um estranho examinando região tão íntima e reservada, leiam mais sobre o assunto no site do INCA e digam adeus a seus preconceitos.

Não deixe de assistir a entrevista que fizemos com o vocalista da Banda Velhas Virgens, o Paulão, veja aqui!

Mais um GQD (Grande Questionamento Desassistido)

Por que as áreas que proporcionam mais diversão ao ser humano são justamente as que possuem manutenção mais complexa?

Quem já não parou pra pensar no trabalho que dá para conservar o parquinho e adjacências sempre limpos e prontos para uso? Dentista, ginecologista, urologista e o temido proctologista, constituem a categoria profissional temida e necessária a todo homo sapiens.

Diários, semanais, mensais ou semestrais os cuidados com a área de lazer são indispensáveis, tanto do ponto de vista dos interessados em sua utilização, quanto da saúde.

Mas seria essa complicada manutenção um castigo à natureza humana, sempre vulnerável aos apelos da lascívia, ou um lembrete de que todo prazer tem seu preço?

Afinal, seria muito bom apenas usar a gangorra ou o balanço sem preocupações com suas engrenagens, se as correntes estão firmes e os assentos bem fixados e sem farpas. Talvez o cuidado com a manutenção sirva para criar um vínculo mais forte de cada um com seu centro de entretenimento, uma forma de valorizá-lo, enfim.

Pessoal está imperdível a entrevista que fizemos com o vocalista da Banda Velhas Virgens, o Paulão, veja aqui!

1 ano de Desassistidas!

SAINDO DE FININHO...

Quando se está sem assistência de qualidade, uma das coisas mais difíceis é manter a calma, a paciência, o sorrisinho maroto, a alegria de viver, enfim, aquele jeitinho zen de ser, ao se deparar com a pergunta fatídica: mas COMO você não tem namorado?

"Pois é, boba, cheguei lá e a loja já estava fechada." "Não tinha meu número." "Eu fiz um de papel machê, tá em casa secando, outro dia eu trago."

Pôxa, se fosse assim simples se relacionar, fosse apenas uma questão de "como", a música sertaneja não seria uma vertente tão próspera da "corno music".
Mas como sair de fininho sem perder a categoria?
Pensando nisso, lançaremos algumas soluções práticas para você utilizar em encontros com colegas do tempo da escola, festas de família e vendedores inconvenientes que acham que cantadas alavancam vendas.
Acabe de vez com aquela cara de nádegas que acompanha o "pois agora?" que você estava acostumada a usar!

Seguem aqui algumas dicas que vão salvar seu rostinho lindo de ostentar uma expressão de nádegas, a popularmente conhecida “Cara de Bunda” ao ser questionada sobre a inexistência de um namorado.
Dica 1: mudar de assunto. Faça aquela cara de quem lembrou de um assunto importantíssimo e vá. Algo como “Menina! Acabei de lembrar que não alimentei minha cacatua hoje, preciso ir!”.
Dica 2: simular uma interrupção. Pode ser cumprimentando entusiasticamente um mero conhecido (essa técnica serve para cortar qualquer assunto) ou fingindo que o celular está tocando. Simplesmente saque o telefone do bolso e vá atender. Outra vantagem da técnica é lhe dar uma imagem cool, de pessoa discreta que deixa o celular no modo vibratório.
Dica 3: filosofar. Por que eu não tenho namorado? Por que o céu é azul? Por que existimos? Para onde iremos? De onde viemos? Oh, meu caro! São tantas as perguntas cujas respostas fogem à compreensão humana, nossa imensa limitação ante o desconhecido...
Pessoal está imperdível a entrevista que fizemos com o vocalista da Banda Velhas Virgens, o Paulão, veja aqui!
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