OPS!

Deixamos nossos leitores desassistidos na última semana, não por culpa da gripe A, mas por falta de tempo. Foram tantos e-mails de bofes se candidatando que não sobrou um minuto sequer para escrever aqui.
Ok, ok... não vamos forçar a amizade...
A verdade é que ficamos muito abaladas com a notícia de que Max (who?) adcionou em seu Orkut uma desconhecida. Tratante! Nunca nos disse que tinha Orkut...
Em meio a tanta coisa importante acontecendo no mundo, como o cabelo da Angélica que agora está na cintura, entre tantos assuntos de relevância ímpar, ficamos sem tempo.
Mas hoje voltamos para continuar a campanha "Desassistidas Procuram um Amor". Se você gosta de longas caminhadas na praia, de ficar na frente de uma lareira tomando vinho, pode passar direto. Procuramos um amante insaciável e criativo, de preferência, mudo (para piadas machistas) e cego (para bundas alheias).
Se você não tem problemas mentais graves, é limpinho e gosta de trabalhar, escreva para desassistidas@gmail.com. Ou não.

Procura-se

Há um cheiro de desespero no ar...
Seja porque a coisa tá feia e a própria imagem não vende nem sabonete anti-séptico, seja porque o mercado está fraco, o fato é que uma nova onda invade o mundo pop (aquele mundinho de tv e revista onde a única coisa que importa é aparecer bem vestido).

Ele vem dançando como se tivesse uma lagartixa na calça, seu olhar sedutor diz “te quero”. Sim, você não está enganada, é ele mesmo. Beto Barbosa procura um amor.
E para que fazer como todo mundo e ir para balada ou olhar o entorno na academia? Vamos ser mais objetivos e anunciar na tv, afinal, discrição é para os fracos!
A onda de ex ou pseudo celebridades procurando o amor em 32 polegadas é um mal de nossos tempos, assim como foi o axé nos anos 90 e as polainas, nos 80.
Mas como não podemos ficar de fora, resolvemos dropar essa marolinha com tudo.

Não perca nesta semana:


Desassistidas procuram um amor!
Interessados, mandem foto de corpo inteiro com um breve perfil para:

Baseado em fatos reais

Ok, o pão, um litro de leite o pacote de papel higiênico (que aquele gatinho que tô de olho há semanas me viu comprar, maldita lei de Murphy!). Certo.

_ Quatro Reais e noventa e nove centavos.

_ Ok, aqui, cinco Reais.

E fico estática, sozinha como a última escolha do time de vôlei na escola, esperando o troco.
O caixa simplesmente ignora minha singela ilusão. E já se prepara para gritar PRÓXIMO!, quando eu falo:


_ E meu troco?

Olhar de nojo, de “sua pobre criatura mesquinha que quer um centavo! Eu desprezo 1 centavo! Eu tenho nojo de um centavo! Aliás, 1 centavo é como o Acre, não existe!”
Tudo bem, mas eu vou querer mesmo assim.
E nessa hora já sou odiada por todos atrás de mim na fila (que se estende até a gôndola de bebidas), todos, que desprezam essa criatura mundana e mesquinha que precisa de um centavo para viver, quando minha dignidade não poderia estar mais ferida, eis que recebo cinco centavos, a esmola do desprezo por quem quer seu troco. Sozinha, acuada, recuso, é apenas uma batalha perdida, não a guerra.
E daí que é apenas um centavo?
Não interessa, é meu e eu quero!

CADUMM – um dia você ainda vai fazer uma!

As CADUMM’s representam o braço social do Desassistidas! O dedo que cutuca a ferida, sem mercúrio cromo, da sociedade.
A indignação não fundamentada e baseada em nothing de quem reclama, reclama e, claro, não faz nada para mudar!
E estamos aqui com uma CADUMM que vai tocar fundo em você, na parte mais sensível de sua anatomia, para sermos precisas. Falamos do seu bolso, é claro.
Pegue sua bandeira (e um pacote de bolachas, porque isso pode demorar) e junte-se a nós na campanha:
EU QUERO MEU 1 CENTAVO DE TROCO!
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