Cozinhando com Nero

Antes de se tornar um programa para facilitar a pirataria nossa de cada dia, Nero foi um imperador de Roma que certa ocasião acordou de mau humor e resolveu incendiar sua terrinha querida. Assim, básico.

Mas, continuando nosso cursinho Desassistido para noivos, essa figura singela e equilibrada surge para ressaltarmos um importante aspecto da vida doméstica.

Seria maravilhoso que a comida saísse diretamente do armário para sua mesa cozida, lavada, etc. Porém, como vivemos no mundo real, é importante que você jovenzinho, ou não tão jovenzinho assim, que se aventura nessa coisa estranha chamada casamento, não incendeie suas refeições.

Evocado em cada arroz queimado ou bife esturricado nas cozinhas do mundo, Nero ensina a todos que:


COZINHAR NÃO É IGUAL A QUEIMAR.

Maio, mês das noivas

Coisa querida né, gente?

Noivar, fazer enxoval, pagar a prestação do apartamento...

Mas, afinal, o que é casar?

Juntar trapos? Ui, coisinha mais sem graça, trapo lembra o estado emocional resultante da última briga de namoro.

Juntar as almas? Peraí, estamos num centro espírita e ninguém avisou?

Juntar as contas correntes? Isso não pode dar certo...

Apostar num futuro incerto e rezar pra que tudo acabe bem? Talvez...

Porém, se você jovem garoto ou jovem garota pretende contrair matrimônio (e contrair, você sabe, não pode ser coisa boa), aceite nosso conselho: aprenda a cuidar da casa.

Se você não é de família quatrocentona e não possui criadagem na mansão, tal combinação resulta num fato inexorável: você vai ter que cozinhar, limpar, passar, lavar e enxugar, não necessariamente nessa mesma ordem e não necessariamente estamos falando de afazeres domésticos.
Para quem precisa aprender a se virar na selva das baladas, Samantha Schmutz, sensacional...

King Kong e o amor – Mas eu me mordo de ciúmes

Já disse o Ultraje a Rigor que você queria levar uma vida moderninha. Você queria ser mais seguro (a), não ser insensível. Pois é, você tentou.
Mas grande coisa, o seu coeficiente Janete Clair (aguarde explicações em breve) atingiu níveis alarmantes e você explodiu numa nova e babaca crise de ciúme.

Eis o maior dentre os micos no amor: o ciúme. Além de nocivo para o relacionamento, ele tem a capacidade de transformar um ser humano racional e sensato numa criaturinha tola e infantil, que esquece de um pequeno detalhe: o livre arbítrio. Sim, pois você já verificou as correntes que prendem seu amor a você? Pois é, elas não existem, portanto, não há motivo algum para a pessoa estar com você além de um só: vontade.

Além disso, alguém que sempre desconfia, também dá a sensação de que se tivesse a mesma oportunidade (alguém dando mole, hora extra no trabalho) não a perderia. Isso é o que chamamos nos meios acadêmicos de dar um tiro no próprio pé.

Existem várias formas de demonstrar amor, carinho e o quanto alguém é importante para você. O ciúme, tenha certeza, é a pior delas.

REFLEXÃO POLIANÍSTICA Nº3

Pelo menos o ciúme mostra que eu gosto de você...



King Kong e o amor – No meio do caminho tinha uma casca de feijão. Tinha uma casca de feijão no meio do caminho...

Já cansamos de nos debater neste espaço sobre os constrangimentos e vexames dos encontros amorosos, principalmente, os primeiros. Mas uma situação clássica ainda não foi debatida: a casquinha de feijão no dente.

Quem nunca pensou em cortar os pulsos após um confronto cruel com o espelho em que se percebeu a presença debochada de uma nada inocente casca de feijão no dente, que atire o primeiro enxagüante bucal.

O casal se adora, tudo é lindo, meu amor pra cá, meu amor pra lá. Uma garfada aqui, outra acolá. Arroz, feijão. E a inveja. Sim, a inveja desta leguminosa maligna que resolve se fixar em sua arcada dentária, de forma zombeteira, fazendo pouco de seu esforço para se mostrar atraente e encantador (a) para seu par.

Todas as 957 vezes que você sorriu para o ser amado ressurgem num flashback aterrador onde a única coisa que aparece, gritando, é o maldito vegetal.
O pensamento inicial é gilete, um pulso e nada mais. Porém, oferecemos a você uma outra forma de encarar o fato, através do pensamento daquela que influenciou toda uma geração de meninas bobo-alegres, Pollyana.

REFLEXÃO POLIANÍSTICA n.º 2

Pelo menos você não soltou gases...

Pagando Micos – porque rir da desgraça alheia é inevitável

Gato escaldado quando vê água...

Conta a lenda que casal 1 e casal 2, em situação financeira, digamos, delicada, resolveram que o amor poderia superar as barreiras do bom senso e da falta de cédulas na carteira partindo para um programa a quatro.
Engana-se quem imaginou o quarteto num trivial restaurante ou ainda numa reuniãozinha “filme com pipoca” na casa de um dos pares. Os personagens desta história são ousados e, tomados pela volúpia, pelos mais intensos desejos carnais que urgiam e falavam mais alto que qualquer noção de qualquer coisa, decidiram os quatro rachar um quarto de motel.
Se outras coisas, partes ou adjacências seriam rachadas também, não vem ao caso.
A mulher do casal 1, pensando num banho a dois pós-amor, encheu a banheira com água quente apenas, pensando que após os cinco minutos de diversão, a água estaria na temperatura agradável para o casal.
Neste pequeno, mas decisivo, intervalo de tempo, o bofe do casal 2 viu a banheira cheia e não pensou duas vezes: tchbum! (Sim as pessoas ainda fazem tchbum ao entrar na água).

Recapitulando: casal 1, empobrecido de dinheiro, mas não de amor, resolve rachar motel com casal 2. Casal 1 enche banheira apenas com água quente (fervendo, pra falar a verdade) para usar depois dos 5 minutos de diversão. Homem do casal 2 resolve vê o compartimento cheio de água e mergulha sem perguntar nada.

Pausa para um momento de reflexão: o que a falta de comunicação não faz, hein, gente?

O resultado, é claro, foi o homem do casal 2 escalpelado, coberto com pomada e andando com as pernas abertas por duas semanas.

REFLEXÃO POLIANÍSTICA Nº 1 :
Pelo menos o casal 1 economizou...

A Mulher Uva – Mais uma da série Ícones da Mitologia Grega

Pisa que eu gosto!

Quem nunca teve uma amiga que adorava qualquer cara desde que ele não gostasse dela?
Sabe aquela amiga que vive reclamando de que a sorte não lhe sorri (num oferecimento de clichê, só ele dá o chavão que você precisa!), que ela e o amor são incompatíveis, que o cupido é cego? Essa mesma que quando aparece um cara legal diz apenas “Ahhhh, não sei... ele torce pro XV de Piracicaba...”

Ela diz que o dedinho é podre, mas nós sabemos que, na verdade ela é a mulher uva: A-D-O-R-A ser pisada. Basta o mancebo perder o interesse para ela achar o dito cujo interessantíssimo. Ou então, o cara pode ter uma faixa em neon na testa com os dizeres cafajeste em caixa alta, que ela vai achar: “Nossa, que bofe interessante, estiloso, meu número!”.

Num mundo que mais parece uma feira livre com mulheres samambaia, melancia, o que mais preocupa é nossa amiga Mulher Uva. Medo de se relacionar, tendência suicida ou masoquista podem ser algumas das explicações, qual a sua aposta?

Mas seja lá qual for, mantenha sua amiga uva longe de vinícolas...

Da série: Ícones da Mitologia Grega

O monossílabo man

A toda ação, corresponde uma reação de igual ou maior intensidade. Será?

Derreter-se em elogios, proclamar seu amor aos quatro cantos, esmerar-se na busca da palavra perfeita que irá chegar certeira no coração daquele, ah, aquele...
O ser humano tem a tendência de esperar uma reação a sua ação, de igual ou maior intensidade, e vetor contrário, é claro. Porém, isso se aplica apenas à física, pois nas relações entre nós, humanos dos mais diversos gêneros (sim, somos mais que apenas dois gêneros, o masculino e o feminino), a história é outra.
Existe vagando sobre a terra, disposto a enlouquecer os corações mais afoitos por carinho, um tipo econômico, que não utiliza nem meias palavras: o monossílabo man...

“Eu te adoro, não sei viver sem você.”
A resposta: sombrancelhas levantadas em arco, num sinal e aprovação. Fique feliz, monossílabo man, aprova seu amor.

“Não há um único dia em que não acorde e durma pensando em você.”
A resposta: “Bom, isso é muito bom”.
Bom, muito bom, o monossílabo man acha bom você pensar nele. Que coisa boa não?

Está aí. Não espere arrancar mais que isso pois se para você a resposta do cromossomo y em questão foi broxante, para o monossílabo man, foi praticamente uma declaração de amor. As variadas nuances e sutilezas da sentença não caberiam explicar aqui, mas perceba que para ele, proferir palavras de admiração é esforço sobre-humano e de escala inimaginável. Contente-se ou simplesmente, cale-se.

Bai de uei, dia 20 de abril completamos 2 aninhos! Parabéns para nós!

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