Como uma batata é assada

O processo de cocção desta leguminosa é lento. Vários são os fatores que levam uma batata para o forno e dificilmente você encontrará uma assada apenas por um desses descuidos próprios dos relacionamentos. Mas uma coisa é certa, uma vez pré-aquecido o forno inevitavelmente, salvo algumas raras exceções, a batata do cromosomo y em questão assará.
Acompanhe a receita para uma boa batata assada.
O bofe esqueceu o seu aniversário:
Pré-aqueça o forno.

Após um ano juntos, ele revela um detalhe insignificante sobre a própria vida, como por exemplo, um filho:
Lave e descasque a batata desse cromossomo y.

Ele não atende, nem retorna sua ligação, reaparecendo alguns dias depois, como quem não quer nada:
Coloque a batata no forno.

Ele decide passar as festas em Deus-lá-sabe-onde com Deus-lá-sabe-quem, deixando você livre, leve e solta para pesquisar o mercado:
Pronto, a batata está assada!

Para servir, recomendamos a companhia de um novo cromossomo y, lembrando sempre que vale a pena investir no novo e quanto mais novo, melhor!

Culinária Desassistida

Como bem sabem nossos glamurosos e vitaminados leitores, o Desassistidas é, antes de tudo, um serviço de utilidade pública. Por isso, de tempos em tempos publica-se neste espaço informações úteis para a vida cotidiana do dia-a-dia. Nesta semana, você, criatura inábil, desprovida de qualquer talento com panelas, aprenderá aqui o básico do forno e fogão.
Não perca nos próximos dias as lições do primeiro módulo de mais um imprescindível curso desassistido! Você vai aprender tudo sobre:

- Assar batata
- Fazer doce
- Banho-maria
- O gelo e suas variáveis

Preparando seu ninho de amor

Independente de seu estilo, escandaloso ou discreto, é importante você fazer um rápido check list, uma espécie de revisão básica de alguns itens de sua alcova.

Cama: verifique a solidez do conjunto estrado-cabeceira. Caso algum parafuso esteja solto na sua cama, não na sua cabeça (que fique bem claro), a movimentação ocorrida na superfície do móvel promoverá um ruído incessante e atormentador para a vizinhança.

Colchão: se o seu é de espuma, parta para o próximo item. Se for de mola, pare tudo o que está fazendo agora e vá pular no seu colchão. Então, ouviu o cadenciado movimento de compressão de cada molinha dele? Pode ficar vermelha, cara sem-vergonha, pois seus vizinhos sabem muito bem qual o ritmo, duração e intensidade do seu divertimento.

Piso: caso o revestimento seja qualquer um diferente de carpete ou borracha, dirija-se a loja de móveis mais próxima e adquira um tapete com pelo menos as dimensões de sua cama. Revestimentos cerâmicos tendem a propalar o som com mais facilidade, portanto, diminua o impacto e aumente a absorção sonora com este adorável (e imprescindível) objeto.

Decoração desassistida

Quer fazer séquiço? Tudo bem, vai fundo (ou não, a preferência é de cada um, não é mesmo?), mas não perturbe o sono justo de quem mora nas cercanias! Ninguém merece ser acordado no meio da madrugada por gemidos, gritos, ranger de camas ou bater de cabeceiras na parede.
Como diria uma sábia amiga da redação: não rasgue dinheiro na frente de pobre!
Pensando na privacidade de quem pratica e na tranqüilidade de quem mora acima, abaixo ou ao lado, Desassistidas lançam seu mais novo guia, um manual sobre design de interiores, arquitetura e, acima de tudo, acústica. Baseado em nada, é claro.

O globalizado

Você o conheceu numa praia descolada. A mãe, eslovena, o pai, austríaco, ele, francês. Se a ONU fosse um ser humano, seria este bofe. Depois de um incrível romance de 7 dias, em que você exercitará suas habilidades como poliglota, ele colocará a mochila nas costas rumo à Nova Zelândia.

RISCO EMBUTIDO: apaixonar-se. Fuja, corra, ou pare na Polícia Federal para fazer seu passaporte. Este bofe não possui raízes e viajar é seu destino.

PORQUE FAZER: nada como incrementar seus conhecimentos de outras línguas, quer dizer, em outras línguas.

DEVO, ENTÃO? Darling, jogue-se nos braços desse cromossomo y sem medo de ser feliz. Mas não esqueça que namoro à distância tem limite: quando a coisa passa a ser medida por um oceano, pode complicar...

O axila colada

Ao ver este bofe caminhar você pensará que suas axilas estão coladas, devido a pequena amplitude de movimento de seus braços, mas a primeira coisa que você notará mesmo nesse cromossomo y são os músculos inflados, não pelo ar que preenche sua caixa craniana, mas por longas horas de dedicação à musculação.

RISCO EMBUTIDO: você descobrir que os olhares lascivos que ele lança ao espelho não são pra você, mas sim, para ele mesmo.

PORQUE FAZER: Se você gosta de se sentir protegida por um brucutu, quer dizer, bofe, ele tem o físico ideal. Mas lembre-se que ao proteger seu físico, seu cérebro poderá ser violentado.

DEVO, ENTÃO?
Dizem que nessa vida a gente deve experimentar de tudo, então... Mas cá entre nós: você não tem nada melhor para fazer?

Os primeiros acordem já fazem você vibrar...sim, é ela, a sua música favorita no rádio! Mas bastam alguns segundos para um sintetizador se meter onde não foi chamado e estragar a sua festa.
Se você está cansado de ouvir boas músicas se transformarem em tuntstunts, abrace a CADDUM número 4:

Pelo fim dos remix! Chega de um dj metido se afirmar estragando as melodias de nossas músicas preferidas!

As Campanhas Desassistidas por Um Mundo Melhor

A luta continua aqui no Desassistidas: as CADUMM`s estão de volta! Unam-se a nós por um mundo melhor!
Nossa terceira CADUMM enfoca um problema cada vez mais sério na vida cotidiana do dia-a-dia da rotina de cada um de nós: o trânsito.
Basta um pequeno engarrafamento para ele surgir, lá de longe, não num cavalo alado, não para lhe resgatar, mas sim, para despertar seus “instintos mais primitivos”: o afobadinho.
Todos estão enfileirados, todos querem chegar a seu destino, todos respeitam o espaço alheio. Menos ele. Ele não pode esperar, não. Ele tem mais pressa que os demais, ele jamais, jamais poderá padecer em engarrafamentos, pois tem o direito divino de passar por todos. Como? Pelo acostamento! Sim, por que esperar como todo mundo se existe um acostamento ali ao lado? Esperar é para trouxas, não é mesmo?
Se você já se estressou com um afobadinho, se até já atravessou o carro entre a pista e o acostamento para atrapalhar os planos de um folgado, join us!!!
Está com pressa, não pode esperar como todo mundo? Arrume um atalho! Ande mais rápido quando o trânsito fluir! Compre um helicóptero se quiser! Mas não venha cortar pelo acostamento, que a gente perde a classe e a elegância...
Estava tudo muito bom, tudo muito bem, quando você esbarrou em uma certa pessoa. No começo, você pensou que não era nada demais, sem saber que, na verdade, desde o primeiro momento o jeitinho petulante daquela pessoa já tinha lhe conquistado.
Não demorou muito para se pegar no meio da tarde pensando em você sabe muito bem quem. E no começo isso assustou um pouco, mas depois, como era de se esperar, você se acostumou.
Na primeira vez que acordou pensando em (você sabe quem), “o que foi isso? Quem autorizou?”, foi o que se perguntou. Mas logo, você se acostumou.
E mais algum tempo foi para de repente, rir de alguma coisa que lembrava (você sabe quem), ou se pegar fazendo um gesto igual a... bem... nem é preciso dizer quem.
Você teve vontade de sair correndo, tamanho o pavor que isso causou. Mas logo, você se acostumou (e começou até a achar isso bom).
E não é que agora você não imagina sua vida sem... você sabe quem? Logo essa pessoa, que tempos atrás você nem conhecia, não sabia sequer da existência, mas que é exatamente do jeito que sempre sonhou.
Pois é, a vida tem dessas coisas...

Mais uma da série ícones da mitologia grega

O Micareta Man

Prepare seu colete a prova de balas ao dividir uma balada com esse tipo.
Este cromossomo y é conhecido por sua forte indecisão, fraca auto-estima e extrema cara de pau. Ele vai dar em cima de você, da sua amiga, da sua irmã e, se bobear, daquele seu amigo de sexualidade indefinida. Para ele o que importa é ficar com alguém, qualquer alguém.
Hum... sinto cheiro de... de... desespero?
Para identificar um Micareta Man recomendamos o teste do banheiro. Converse com o bofe por um tempo e em seguida dirija-se ao compartimento azulejado. Bastarão alguns segundos para que um legítimo Micareta Man sinta-se nas ruas de Salvador e saia distribuindo amor e frases feitas para quem quiser aceitar.
Seria muito bom se a vida fosse como uma música dos Beatles: quase perfeita, sempre agradável, às vezes surpreendente, mas nunca decepcionante.
Ou como um dia de sol, alegre, inspirador.
Mas nem sempre é assim, muitas vezes as rimas não soam bem, há descompasso e muitas nuvens.
Não podemos evitar o indesejado e talvez seja essa a graça de toda a história. Mas, mesmo assim, podemos reagir de maneira menos óbvia, sabendo que cair e levantar faz parte da trajetória e que nunca, mesmo, é tarde para declarar seu amor.

O fim de semana foi de muita alegria para o Desassistidas: a mãe da Tha finalmente saiu do hospital e voltou para casa! Agradecemos o apoio dos amigos e leitores do blog.
Vamos aos poucos normalizando a produção do site, já que a bruxa andou solta por aqui: a Tha cuidando da mãe e a Ro sem poder digitar, pois estava de molho por conta de uma "patologia osteomiarticular em diversos pontos" (fontes seguras garantem que foi por causa de um acidente envolvendo polainas e um disco do RPM).
Exatamente dois anos atrás meu telefone tocou e o que ouvi do outro lado era surreal. “Roberta, não sei o que houve, mas alguma coisa deu errado. Não querem me dizer o que é, vem pra cá”.
Tinha chegado ao trabalho havia 2 horas, vinha do hospital, onde passara a noite com meu pai, internado há dois dias. Nos últimos anos era rotina para ele ser hospitalizado, acho que daí veio uma certa antipatia minha por médicos e hospitais, eram personagens e cenários associados a momentos muito difíceis. Aquele final de semana era só mais um.
Quando cheguei naquele lugar, o olhar da minha mãe já dizia tudo: não haveria mais noites em claro nos hospitais, não haveria mais piadas, nem longas conversas, eu não sentaria mais na cabeceira da cama dele para contar como foi meu dia. Era o fim, meu pai tinha morrido. Simples assim, sem avisar, sem dizer nada, sem dar a chance de nos despedir.
Aquela noite que passei em claro com ele foi difícil e me dediquei mais a me incomodar com a impossibilidade de dormir (e o fato de que tinha que trabalhar dia seguinte), porque não sabia que aquelas horas eram as últimas que teria com ele. Se eu soubesse que aquela era a última chance que teria com meu pai, teria sido diferente. Teria, ao invés de pensar no trabalho do dia seguinte, pedido para ele me falar mais sobre a tia Filhinha ou a vó Sebastiana. Teria perguntado para ele como tomou a decisão de mudar com a família para o Iraque ou ainda pediria para ele me contar mais uma das histórias fascinantes sobre a construção da ponte Rio-Niterói. Teria dito o quanto o amava e admirava.
Não tive mais essa chance e isso me faz pensar quantas tantas outras vezes nós estamos diante de uma última oportunidade e não temos a menor idéia. Será que se soubéssemos adiaríamos mais uma vez a visita àquela amiga? Brigaríamos com nosso amor por conta de ciúmes estúpidos ou vaidades? Teríamos mais paciência com nossos pais e entenderíamos que certas atitudes que nos irritam tanto são apenas erros de um ser humano?
Todos os dias estamos nos despedindo um pouco de todos a quem amamos. Mesmo assim, agimos com intolerância com amigos, amores, família e seguimos, achando que sempre haverá uma outra chance, uma nova oportunidade. Só que uma hora o amor se desfaz ante o descaso, a amizade se rompe pela falta de atenção, a vida acaba.
Se soubesse que é sua última chance, o que faria?
Força, Tha, tudo vai dar certo!

E a campanha continua!

Otavindo: a solução para seus problemas!
Cara eleitora, você precisa de um assistente que só tenha olhos para você? Que nunca desconte em sua delicada pessoa o stress e o cansaço da vida cotidiana dos dias de hoje na atualidade?

Então você precisa de Otavindo!

Otavindo, o homem que dará a você um upgrade em sua auto-estima com elogios e incentivo.

Otavindo, o parceiro que ficará do seu lado e ajudará a segurar a onda nos momentos difíceis.

Otavindo para encarar qualquer programa de índio pela simples alegria de estar ao seu lado.

Otavindo, é ou não é pra casar, quer dizer, votar?

O número do Otavindo? Nada disso, ele quer o seu! Quem sabe vocês combinam um cineminha e tals...

Dia 5 não esqueça: é Otavindo para melhorar a sua vida!

Pollyana, a menina trouxa, quer dizer, moça

Ela não precisa de você para nada, mas admite que não pode viver sem estar ao seu lado. Ou não.

Ela gosta de você do jeito que você é e tem paciência de Jó. Ou não.

Ela agüenta suas mudanças de humor e tem até suas crises de ciúme e implicância, mas sabe admitir quando erra. Ou não.

Se você sair para comprar cigarros, ela vai pegar um banquinho, sentar e esperar sua volta sem perder a pose, independência e auto-estima. Talvez rolem umas lágrimas, mas, vá lá, ninguém é de ferro...

É mais conhecida pelas amigas como trouxa, mas prefere se definir como uma candidata com visão polianística da vida.

Dia 5, escolha Pollyana, a assistente que não perde a esperança!

Dia 5, vote em Advir!

Desculpe, pessoal. Ontem o blóguer, onde o nosso meigo blógui está hospedado teve um piti inesperado. Nossa campanha continua hoje!

Advir vai melhorar a infra-estrutura dos seus relacionamentos!

Advir para mais assistência!

Advir para mais alegria!

Chega de passar as noites de sábado abraçada a uma panela de brigadeiro, escolha Advir agora!

Dia 5, vote no PATI!

Chega de renovação, chega de mobilização o que a gente quer mesmo é assistência!

Por isso, dia 5 de outubro vote no PATI, o Partido da Assistência Total e Irrestrita!

Só o PATI vai garantir assistência 24h através do programa Bolsa-Assistência, uma ajuda valiosa enquanto você estiver desassistida (o)!

Só o PATI vai lutar pelo fim do encochamento nas baladas!

O PATI vai legalizar e regulamentar os jogos amorosos e punir com severidade quem brincar com o coração alheio!

Só o PATI lhe garante trilhas sonoras para qualquer momento difícil para você chorar, descabelar e depois estufar o peito e seguir em frente!

O PATI vai lhe dar assistência psicológica, espiritual e cármica!

Conheçam nesta sexta-feira os nossos candidatos!

Afinal, os opostos se atraem?

Era uma vez uma rata de academia, viciada em praia e alimentação saudável, que conheceu um workaholic avesso a exercícios e adorador de junk food. O que parecia improvável aconteceu e nossa personagem saudável se apaixonou por sua versão oposta.

Dizem por aí que os opostos se atraem. Será verdade? E será essa diferença suficiente para fazer durar uma relação? Para uns, sim, já que as diferenças de um e outro trazem novas perspectivas, experiências e desafios. Porém, é preciso pensar se essas diferenças são superficiais (de estilos de vida que podem ser alterados) ou de valores, formas de encarar a vida. Pois hábitos mudam muito ao longo da vida, já os valores pessoais podem gerar conflitos na relação.

Na nossa historinha, a rata de academia descobriu que aquele cara, que parecia tão diferente dela, na verdade, era até bem parecido com ela, apesar da capacidade irritante dele estar quase sempre certo. Ela também descobriu que faltar a academia de vez em quando não deforma o corpo e um cachorro quente pode até mudar uma vida. Ele? Bem, ele continua viciado em trabalho e fast food...

Jogos X Amor

As Olimpíadas acabaram, mas só lá na China! Aqui no Desassistidas, os jogos apenas começaram!
Antes de qualquer coisa, queremos saber:

Você acredita que vale a pena jogar no amor?

Muita gente pensa que amar é igual a jogar. Ser você mesmo e agir naturalmente não garantem o pódio no amor. Mas será verdade? Será que os jogos não atrapalham e fazem todos perderem um precioso tempo, o tempo de ficar junto?

Queda de braço

Apesar de não constar dos registros de Beijing 2008, no campo dos relacionamentos, a queda de braço é o esporte mais popular entre assistidos e desassistidos.

- Eu não vou ligar. Ela que ligue primeiro!

- Eu? Ligar? Jamé! Ele que ligue... Não perdeu os dedinhos...

- Eu, dizer te amo primeiro?! Nem pensar!

- Ah, só vou falar que gosto se ouvir primeiro, vai que digo e o outro fica com cara de paisagem...


E assim, vai, até que uma das partes cede e ganham todos. Ou não.

Top hits desassistidos – trilha sonora para ir ao tatami

1 – “Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder” – Pô, Lulu! Só o amor constrói, fala a verdade, confessa que tá apaixonado. Do chão não passa, garantimos!

2 – “Quando digo que deixei de te amar/É porque eu te amo/Quando digo que não quero mais você/É porque eu te quero/Eu tenho medo de te dar meu coração/E confessar que eu estou em suas mãos” – Evidências... que letra verdadeira para um especialista em queda de braço. Vamos lá, todo mundo junto, levantem os braços: “E nessa loucura/ de dizer que não te quero/ Vou negando as aparências/ Disfarçando as evidências” Vamos lá! “Só quero ouvir você dizer que sim”. Ôpa! Disfarça...

3 - "Last night/I couldn't even get an answer/I Tried to call/ But my pride wouldn't let me dial" – Esse P. Diddy sabe das coisas… Quem nunca ficou com o telefone na mão, pensando “ligo ou não ligo?” Que atire o primeiro cartão telefônico.



Mas o que eu faço?

Bom, realmente não tem jeito: você tentou, negou quanto pôde o que estava escancarado, a verdade que todos os seus amigos sabiam, você gosta mesmo daquela pessoa.
Mas e o que você deve fazer?
Sinceramente? Se vira...

E o meu amor próprio, onde fica?

Já diz vovó que o orgulho a terra come. Ao que perguntamos: deseja fritas para acompanhar?
Sim, muito lindo isso de não ter orgulho, de se expor, de vencer as próprias barreiras, mas, na prática a teoria é outra. Somos tão frageizinhos, não é mesmo? Nosso ego, tão delicado, sofre com qualquer abalo, qualquer rejeição e nessas horas Lulu Santos faz a trilha sonora: “Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder, deixo assim ficar subentendido. Pode até parecer fraqueza...”

Eu e você: passado, presente e futuro

Pois é, quem disse que relacionamento era uma coisa fácil provavelmente era especialista em cirurgia neurológica ou dividia um átomo com as mãos nas costas.
Relacionamento é difícil, assustador e na maior parte das vezes, dá medo e vontade de sair correndo. Porém, chega uma hora que você dá de cara com alguém que faz a vontade de correr ser um pouco menor e o pavor, meu caro, fica ainda maior.
Tudo piora quando surgem os tais sentimentos. Terríveis e indomáveis como cabelo crespo em dia de chuva, os sentimentos fazem você pensar que quer uma coisa quando na verdade quer outra. Tudo bem que devem existir pessoas normais, que conseguem decifrar perfeitamente as caraminholas que habitam sua caixa craniana e não têm medo de expor suas emoções. Mas vamos combinar que fossem apenas essas pessoas sobre a superfície terrestre, este site não existiria. Tentaremos analisar durante a semana alguns aspectos mal resolvidos dessa coisa toda chamada relacionamento.

Não é você, é seu Orkut

Ia tudo muito bem, obrigada, até o dia em que você resolveu pousar suas exigentes pupilas sobre a página dele no Orkut.
“Marrento não, eu seleciono”, “Mulher feia é que nem pantufas”, “Meu filho vai c* sua filha” reluziam na lista de comunidades escolhidas por seu... é... (agora não pega bem chamar de assistente uma criatura dessas), seu... seu... ah, aquele cara que você conheceu uns meses atrás.
Na descrição pessoal, respostas sublimes como “Idade: 69”, “Paixões: mulher, cerveja e futebol” e no item livro, “ler não é comigo”.
Mas como? Ele sempre pareceu tão inteligente, sensato e interessante...

Diz a lenda que algumas empresas estão usando como critério para seleção de candidatos a novas vagas a página pessoal no site de relacionamentos. Seria então o perfil virtual um reflexo da personalidade de alguém? Parece que sim. Então, cabe a nós a recomendação de utilização deste método de avaliação para assistentes futuros.

E se o perfil decepcionar, nada mais resta além da sinceridade:

- Carlos Augusto, precisamos conversar. Acho que não devemos mais nos encontrar.
- Como assim, Maria Luiza, foi algo que eu fiz?
- Não. Entenda, não é você, é seu Orkut.
- ...
Continuamos reciclando textos... desculpem, em breve voltaremos. Força na peruca, minha gente!
Dizem que o conceito moderno de pai foi inventado em 1952, quando uma jovem adolescente carioca pediu a um homem de pijamas na sala para ir a uma matinê com amigas. Apenas levantando os olhos por cima do jornal, aquele senhor disse não. Até então, nada novo no conceito, a virada veio com a insistência da jovem, a partir desse momento, um senhor de pantufas e flanela mudou a história da paternidade. Porque não. Resposta menos objetiva não poderia haver.
Dizem até hoje que pai é aquele homem sisudo que usa barba, bigode e está sempre disposto a lhe dizer não. Graças à invenção fluminense, as justificativas destes senhores de bigode e pijama raramente vão além de um “porque não”.
Versões contemporâneas abrangem também “porque eu quero”, “porque é assim”, além do clássico: “pergunte pra sua mãe”.
O manual do pai vem dividido em três módulos:
Aprenda a ser linha dura: dizendo não com sabedoria – criando seus filhos dos 0-18 anos,
A arte de dizer não: suas implicações e conflitos – criando seus filhos dos 19-25 anos
Porque não dizer não: seu filho, esse desconhecido – entendendo seus filhos a partir dos 26 anos.
Dentro dos módulos há subdivisões, que não vêm ao caso, mas servem de guia para as diversas facetas apresentadas pelo ser humano.

Férias forçadas

Dedicados e ultimamente desassistidos leitores, a vida das redatoras deste blog nos últimos tempos tem se assemelhado muito a um livro de matemática: cheia de problemas. Porém, não abandonamos esse projeto científico baseado em NADA, apenas fomos obrigadas a parar um pouquinho. Sim, a sobrecarga na agenda, as unhas lascadas e a queda vertiginosa da bolsa têm afetado nossas vidinhas.
Força na peruca minha gente, daqui a pouco voltaremos!
Enquanto isso, para aqueles que sofrem de dependência dos nossos textos. Ok ok, vocês já pararam de rir? Então, como estávamos anunciando, vamos publicar aqui colunas escritas originalmente para outros sites. Nos próximos dias, fiquem com as colunas que iam ao ar no site da Rádio Criciúma, lar do programa Desassistidas no Ar! (que um dia voltará também, aguardem, peçam, vamos criar energia positiva, “O Segredo”, pessoal, “O Segredo”).


Foi bom pra você? Sem comentários...

Homens não cansam de falar que o clímax feminino é um mistério digno dos livros de Agatha Cristie: nada mais complexo e indefinível.
Tolinhos...
Para levar sua parceira aos céus e fazê-la ver estrelinhas é só aprender o que NÃO fazer. Sim, porque o caminho para o prazer feminino é como dirigir numa estrada a procura de uma saída: se você se distrair acaba perdendo o acesso e é obrigado a procurar um retorno e começar tudo de novo.
As reclamações que chegaram à redação do Desassistidas dizem respeito principalmente a falta de tato dos cromossomos y na hora da diversão. Veja então, mancebo aplicado, esforçado e dedicado o que NÃO fazer para levar sua parceira ao clímax. De posse dessas informações, o resto é por sua conta (e dela também, afinal, não custa nada ensinar o basicão pro assistente, não é, meninas?):

- Há diferença entre massagear e ariar: não trate o parquinho de sua assistente como um fogão engordurado a ser limpo.
- Comentários durante o ato sobre a programação da TV estão proibidos para gerações passadas, presentes e futuras.
- Comentários hã... digamos, pouco elogiosos sobre a forma de uma das partes envolvidas no ato também aniquilam a libido feminina.
-Tudo bem, você é um cara criativo, mas não faça do momento de intimidade do casal uma audição para o Cirque du Soleil.
- JAMAIS, NUNCA, NEVER durma. Se você está cansado e acha que não vai dar conta do recado, seja sincero, mas nunca prometa algo que não vai poder cumprir.
- O cromossomo y deu a você além daquele artefato pendurado abaixo da cintura, força física. Portanto, lembre-se disso ao empregar sua empolgação nas apalpações gerais. Cuidado para não deixar hematomas.
- Se a sua cueca da sorte lhe acompanha desde a mais tenra idade, o problema é seu. Cuequinha com fundilho gasto ou “selada” é de fazer chorar em alemão.
- Fazer a barba ou tomar banho? Os dois, SEMPRE. Mas optar pela barba ao invés do banho é um erro estratégico gravíssimo.
- Não se faça de desentendido quando ela pedir para você usar camisinha. Isso é muito feio e já falamos, totalmente reprovado por nossa consultora de boas maneiras, Lucrécia Sivuplê.
- Se você não é mudo, não faça de conta que é. Perguntar o que freguês deseja aumenta a possibilidade de satisfação da parte atendida. No caso de mudos, LIBRAS está aí para quê, minha gente?!

Publicado originalmente em 20/07/2007.
Acreditando que estava curada de sua imaginação mais fértil que solo adubado, Rebecca Cristina começou a namorar o homem de seus sonhos: inteligente, divertido, carinhoso e fiel.

Pensava Rebecca viver no paraíso, quando um dia no supermercado, seu coeficiente Janete Clair disparou.

Entre um melão e uma melancia, estava ali, na sua cara a prova de adultério do seu amado: ele havia demorado 10 minutos para chegar em casa, quando normalmente levava 8 minutos e meio. Absurdo! Na sua cara, revoltante, sem vergonha!

Dizem alguns psicólogos que esta capacidade de criar histórias mirabolantes em escala industrial é desencadeada pelo medo de se envolver. Afinal de contas, sabemos todos que um relacionamento implica investimento em algo incerto. Não há razão matemática, não há fórmula que explique porque, afinal, uma pessoa se apaixona por outra. E isso assusta. Por isso, algumas pessoas têm seu coeficiente Janete Clair elevado, principalmente as que carregam bagagem afetiva traumática.


Sim, Desassistidas acredita que quem vive de passado é museu, que cada pessoa é diferente e que as histórias não se repetem. Mas vai explicar isso pro subconsciente perturbado daquela sua amiga?

O Coeficiente Janete Clair

Dizem que de médico e louco todo mundo tem um pouco, porém, em algumas pessoas, no que diz respeito à loucura, essa porção é ligeiramente acentuada.

Usado para medir o grau de perturbação mental que algumas pessoas possuem, o coeficiente Janete Clair recebeu este nome em homenagem à escritora de novelas que reinou absoluta na década de 70. Janete Clair escreveu folhetins clássicos como “Irmãos Coragem” e “Pecado Capital” (sim, a gente ouviu falar, mas não, a gente não tinha nascido ainda...), cujas tramas eram tão mirabolantes quanto às das mentes ah, digamos, criativas de alguns conhecidos da redação.

O coeficiente Janete Clair mede a capacidade de inventar histórias mirabolantes baseadas na distorção de fatos e adulteração de provas.

Conta uma amiga da redação (pra variar, é sempre uma “amiga”), que sempre ao se envolver com um bofe sua imaginação vai longe.
Demorou para ligar? Ele estava numa suruba com 20 mulheres e um jumento.
Não pode encontrar hoje porque está doente? Que nada, está numa suruba com 20 mulheres, um jumento e uma cabrita.

Existe um gatilho que dispara a capacidade criativa?
Existe cura?
Descubra no próximo capítulo!

Momentos de sabedoria desassistida. Ou: vocês não têm nada pra fazer, não?

O amor é uma coisa engraçada...

Pense bem: até um ano atrás, você não conhecia “aquela” pessoa. Se ela gostava de rock como você, se tinha queimado a mão com um ferro de passar roupa ou se ela seria capaz de tirar sarro da sua cara como ninguém, para você, pouco importava.

Um ano atrás. Apenas 365 dias separam o seu eu lúcido, racional, dessa coisa babona que você se transformou.

Parece, então, que aquela história de que Deus joga dados com o universo é verdade, pois alguns meses atrás você conheceu “aquela” pessoa. Aquela mesma que você não sabia se ela preferia caminhar ou correr, se adorava dormir, se gesticulava muito ao falar ou se roncava quando dormia. Essa pessoa que até bem pouco tempo atrás nem mesmo existia, passa então a fazer parte da sua vida. E quando você menos espera, está rindo no trabalho lembrando daquela pessoa.

É, o amor é uma coisa engraçada mesmo...

ANTIPATIAS

Apesar dos prognósticos contrários, o dia 12 de junho passou e você sobreviveu.
Ufa! Chega dessa historia de falar de casais.

AHÁ!

Ledo engano, minha cara!
Hoje é 13 de junho, dia mundial de simpatias bizarras, crendices tolas e atitudes toscas.
Sim, hoje é dia de fazer aquela simpatia que sua bisavó ensinou para sua mãe, tudo para quê? Para arranjar um macho.
Então anota aí: pegue uma folha de 2,5x7,5cm, cor azul celeste e coloque o seu nome.
Coloque o nome dele do outro lado da folha, de ponta a cabeça, escrito da direita para esquerda. Dobre o papel 17 vezes, abra-o e dobre de novo, dessa vez beijando cada dobra. Agora, pulando em um pé só, diga o seu nome e o do amado, de trás pra frente e coloque o papel dentro de seu sutiã (que deverá ser da mesma cor do papel, com o nome do rapaz bordado no bojo esquerdo, de trás pra frente).
Agora sente e espere. Mas procure um lugar confortável, tá? Isso.
...E aí, ele já apareceu?
Não? Como não? Você dobrou 17 vezes?
Tá certo!
Então tente essa: vá a uma livraria e compre 10 livros de autores diversos (sugestões: Rubem Braga, Saramago, Neruda).
Leia todos.
Depois, coloque um tênis, corra durante 40 minutos. Pegue sua agenda, ponha um telefone do lado. Abra a agenda na letra A, ligue para sua amiga de infância e marque um almoço. Repita o processo durante 2 meses.
Não garantimos um garboso mancebo, mas podemos assegurar que este passo a passo aumentará a auto-estima, elevará a capacidade intelectual e ocupará sua cabeça com coisa melhor que mandingas e superstições.

Pois é... chegou

Pode ser que você esteja se lamentando "Pôxa, hoje é 12 de junho e estou sem ninguém..."
Se esta é a questão, não há motivos para tristeza.
Uma data criada com fins comerciais, explorada exaustivamente pela publicidade com o único intuito de vender não deve causar tanta comoção.
Se você está sem par hoje, pode ser que esteja com alguém amanhã e, para sua felicidade, saiba que o amor não segue protocolos.
O amor não é feito de datas, mas sim de sorrisos, de olhares cúmplices, do toque de mãos, de uma ligação em plena madrugada só para dizer que se sente saudade...
Lamente se você nunca amar, pois isso, realmente, é insubstituível.
Comemore a data do seu amor, a data de vocês, sem se importar com obrigações.
O amor é espontâneo e por alguns momentos, parece nos tirar do chão e nos transportar para uma dimensão especial.
E isso pouco tem a ver com calendário.

O QUE FAZER NO DIA DOS NAMORADOS?

Enquanto o país inteiro sai às lojas para comprar frascos de perfume, ursos tamanho gigante, toneladas de flores e litros de loção pós-barba, Desassistidas vai na contramão e manda você, coleguinha de luta, fazer algo mais produtivo.
E você sabe que a gente A-M-A dar dica, conselho, manual, enfim, gosta de se meter onde não é chamada, por isso, seguem nossas recomendações para a dúvida cruel:

O QUE FAZER NO DIA DOS NAMORADOS?

Primeiro, tire as mãos do pescoço da sua amiga que perguntou qual a programação pro dia 12 (sim, aquela que começou a namorar duas semanas atrás e começa todas as frases com “o meu namorado ...”).

O comércio ainda não descobriu que mais rentável que vender provas de amor na forma de bombons e camisetas é explorar o rentável filão dos solteiros.
As opções por enquanto, se resumem a festas para solteiros. Caso você não ache uma, damos algumas sugestões de atividades:

- Fundar uma seita que só aceite membros solteiros cujo estatuto seja fundamentado nos princípios da vida livre, leve e solta.


- Organizar um mutirão para fazer camisetas, adesivos e faixas com frases anti-namoro.


- Assistir a uma maratona com os filmes: “Abaixo o Amor”, “Clube das Desquitadas” e “O Diário de Bridget Jones”.


- Escrever cartões com respostas para a pergunta: "você não tem namorado?"

- Ficar escondida debaixo de uma montanha de cobertores e esperar dia 13 chegar.

Parece tão simples, não é mesmo?
Menina gosta de menino, menino gosta de menina e por isso decidem ficar juntos.

Simples na teoria, difícil na prática.

E pedir conselhos pode não ser a melhor forma de saber o que fazer. Alguns amigos aconselham a cair no mundo, outros, a se fechar pro mundo.

E, de repente, parece que tudo é uma guerra: de um lado homens, do outro, mulheres.

Desde quando ficamos tão cínicos? Qual foi o momento em que paramos de acreditar que pode dar certo?

E assim vamos caminhando, levando de relação em relação um acumulado de mágoas desnecessárias, que talvez uma boa conversa poderia ter resolvido.

Assistida(o) ou desassistida(o) no dia 12, aproveite para pensar no que realmente vale a pena, quais batalhas merecem ser encampadas ou se não é melhor baixar a guarda e mostrar um pouco de fragilidade. E não deixe, é claro de declarar seu amor!

Devido a problemas técnicos (uma unha lascada de uma das redatoras), na próxima semana vamos republicar nosso manual de sobrevivência para o dia dos namorados editado em 2006.
Voltaremos com textos inéditos no dia 16.

E lá vamos nós...

E aí, tá chegando... vamos lá... você, desassistido, você, desassistida...

Pula a fogueira... ioiô
Pula a fogueira iaiá...

Bem, não sabemos se a letra tem esses ioiôs e iaiás (seria influência de Wando?), mas o fato é que o sexto mês do ano chegou e com ele a data mais sem vergonha do calendário: 12 de junho.
Assumidamente comercial, foi instituída aqui para levantar (opa!) as vendas na metade do ano, mas fora do Brasil a data é comemorada em 14 de fevereiro, dia de
São Valentim.

Como sempre, nós damos aquela forcinha pra quem passará a data portando ou não um (a) assistente.
Nesta semana, SEGURA NA MÃO DE DEUS!

Cozinhando com Nero

Antes de se tornar um programa para facilitar a pirataria nossa de cada dia, Nero foi um imperador de Roma que certa ocasião acordou de mau humor e resolveu incendiar sua terrinha querida. Assim, básico.

Mas, continuando nosso cursinho Desassistido para noivos, essa figura singela e equilibrada surge para ressaltarmos um importante aspecto da vida doméstica.

Seria maravilhoso que a comida saísse diretamente do armário para sua mesa cozida, lavada, etc. Porém, como vivemos no mundo real, é importante que você jovenzinho, ou não tão jovenzinho assim, que se aventura nessa coisa estranha chamada casamento, não incendeie suas refeições.

Evocado em cada arroz queimado ou bife esturricado nas cozinhas do mundo, Nero ensina a todos que:


COZINHAR NÃO É IGUAL A QUEIMAR.

Maio, mês das noivas

Coisa querida né, gente?

Noivar, fazer enxoval, pagar a prestação do apartamento...

Mas, afinal, o que é casar?

Juntar trapos? Ui, coisinha mais sem graça, trapo lembra o estado emocional resultante da última briga de namoro.

Juntar as almas? Peraí, estamos num centro espírita e ninguém avisou?

Juntar as contas correntes? Isso não pode dar certo...

Apostar num futuro incerto e rezar pra que tudo acabe bem? Talvez...

Porém, se você jovem garoto ou jovem garota pretende contrair matrimônio (e contrair, você sabe, não pode ser coisa boa), aceite nosso conselho: aprenda a cuidar da casa.

Se você não é de família quatrocentona e não possui criadagem na mansão, tal combinação resulta num fato inexorável: você vai ter que cozinhar, limpar, passar, lavar e enxugar, não necessariamente nessa mesma ordem e não necessariamente estamos falando de afazeres domésticos.
Para quem precisa aprender a se virar na selva das baladas, Samantha Schmutz, sensacional...

King Kong e o amor – Mas eu me mordo de ciúmes

Já disse o Ultraje a Rigor que você queria levar uma vida moderninha. Você queria ser mais seguro (a), não ser insensível. Pois é, você tentou.
Mas grande coisa, o seu coeficiente Janete Clair (aguarde explicações em breve) atingiu níveis alarmantes e você explodiu numa nova e babaca crise de ciúme.

Eis o maior dentre os micos no amor: o ciúme. Além de nocivo para o relacionamento, ele tem a capacidade de transformar um ser humano racional e sensato numa criaturinha tola e infantil, que esquece de um pequeno detalhe: o livre arbítrio. Sim, pois você já verificou as correntes que prendem seu amor a você? Pois é, elas não existem, portanto, não há motivo algum para a pessoa estar com você além de um só: vontade.

Além disso, alguém que sempre desconfia, também dá a sensação de que se tivesse a mesma oportunidade (alguém dando mole, hora extra no trabalho) não a perderia. Isso é o que chamamos nos meios acadêmicos de dar um tiro no próprio pé.

Existem várias formas de demonstrar amor, carinho e o quanto alguém é importante para você. O ciúme, tenha certeza, é a pior delas.

REFLEXÃO POLIANÍSTICA Nº3

Pelo menos o ciúme mostra que eu gosto de você...



King Kong e o amor – No meio do caminho tinha uma casca de feijão. Tinha uma casca de feijão no meio do caminho...

Já cansamos de nos debater neste espaço sobre os constrangimentos e vexames dos encontros amorosos, principalmente, os primeiros. Mas uma situação clássica ainda não foi debatida: a casquinha de feijão no dente.

Quem nunca pensou em cortar os pulsos após um confronto cruel com o espelho em que se percebeu a presença debochada de uma nada inocente casca de feijão no dente, que atire o primeiro enxagüante bucal.

O casal se adora, tudo é lindo, meu amor pra cá, meu amor pra lá. Uma garfada aqui, outra acolá. Arroz, feijão. E a inveja. Sim, a inveja desta leguminosa maligna que resolve se fixar em sua arcada dentária, de forma zombeteira, fazendo pouco de seu esforço para se mostrar atraente e encantador (a) para seu par.

Todas as 957 vezes que você sorriu para o ser amado ressurgem num flashback aterrador onde a única coisa que aparece, gritando, é o maldito vegetal.
O pensamento inicial é gilete, um pulso e nada mais. Porém, oferecemos a você uma outra forma de encarar o fato, através do pensamento daquela que influenciou toda uma geração de meninas bobo-alegres, Pollyana.

REFLEXÃO POLIANÍSTICA n.º 2

Pelo menos você não soltou gases...

Pagando Micos – porque rir da desgraça alheia é inevitável

Gato escaldado quando vê água...

Conta a lenda que casal 1 e casal 2, em situação financeira, digamos, delicada, resolveram que o amor poderia superar as barreiras do bom senso e da falta de cédulas na carteira partindo para um programa a quatro.
Engana-se quem imaginou o quarteto num trivial restaurante ou ainda numa reuniãozinha “filme com pipoca” na casa de um dos pares. Os personagens desta história são ousados e, tomados pela volúpia, pelos mais intensos desejos carnais que urgiam e falavam mais alto que qualquer noção de qualquer coisa, decidiram os quatro rachar um quarto de motel.
Se outras coisas, partes ou adjacências seriam rachadas também, não vem ao caso.
A mulher do casal 1, pensando num banho a dois pós-amor, encheu a banheira com água quente apenas, pensando que após os cinco minutos de diversão, a água estaria na temperatura agradável para o casal.
Neste pequeno, mas decisivo, intervalo de tempo, o bofe do casal 2 viu a banheira cheia e não pensou duas vezes: tchbum! (Sim as pessoas ainda fazem tchbum ao entrar na água).

Recapitulando: casal 1, empobrecido de dinheiro, mas não de amor, resolve rachar motel com casal 2. Casal 1 enche banheira apenas com água quente (fervendo, pra falar a verdade) para usar depois dos 5 minutos de diversão. Homem do casal 2 resolve vê o compartimento cheio de água e mergulha sem perguntar nada.

Pausa para um momento de reflexão: o que a falta de comunicação não faz, hein, gente?

O resultado, é claro, foi o homem do casal 2 escalpelado, coberto com pomada e andando com as pernas abertas por duas semanas.

REFLEXÃO POLIANÍSTICA Nº 1 :
Pelo menos o casal 1 economizou...

A Mulher Uva – Mais uma da série Ícones da Mitologia Grega

Pisa que eu gosto!

Quem nunca teve uma amiga que adorava qualquer cara desde que ele não gostasse dela?
Sabe aquela amiga que vive reclamando de que a sorte não lhe sorri (num oferecimento de clichê, só ele dá o chavão que você precisa!), que ela e o amor são incompatíveis, que o cupido é cego? Essa mesma que quando aparece um cara legal diz apenas “Ahhhh, não sei... ele torce pro XV de Piracicaba...”

Ela diz que o dedinho é podre, mas nós sabemos que, na verdade ela é a mulher uva: A-D-O-R-A ser pisada. Basta o mancebo perder o interesse para ela achar o dito cujo interessantíssimo. Ou então, o cara pode ter uma faixa em neon na testa com os dizeres cafajeste em caixa alta, que ela vai achar: “Nossa, que bofe interessante, estiloso, meu número!”.

Num mundo que mais parece uma feira livre com mulheres samambaia, melancia, o que mais preocupa é nossa amiga Mulher Uva. Medo de se relacionar, tendência suicida ou masoquista podem ser algumas das explicações, qual a sua aposta?

Mas seja lá qual for, mantenha sua amiga uva longe de vinícolas...

Da série: Ícones da Mitologia Grega

O monossílabo man

A toda ação, corresponde uma reação de igual ou maior intensidade. Será?

Derreter-se em elogios, proclamar seu amor aos quatro cantos, esmerar-se na busca da palavra perfeita que irá chegar certeira no coração daquele, ah, aquele...
O ser humano tem a tendência de esperar uma reação a sua ação, de igual ou maior intensidade, e vetor contrário, é claro. Porém, isso se aplica apenas à física, pois nas relações entre nós, humanos dos mais diversos gêneros (sim, somos mais que apenas dois gêneros, o masculino e o feminino), a história é outra.
Existe vagando sobre a terra, disposto a enlouquecer os corações mais afoitos por carinho, um tipo econômico, que não utiliza nem meias palavras: o monossílabo man...

“Eu te adoro, não sei viver sem você.”
A resposta: sombrancelhas levantadas em arco, num sinal e aprovação. Fique feliz, monossílabo man, aprova seu amor.

“Não há um único dia em que não acorde e durma pensando em você.”
A resposta: “Bom, isso é muito bom”.
Bom, muito bom, o monossílabo man acha bom você pensar nele. Que coisa boa não?

Está aí. Não espere arrancar mais que isso pois se para você a resposta do cromossomo y em questão foi broxante, para o monossílabo man, foi praticamente uma declaração de amor. As variadas nuances e sutilezas da sentença não caberiam explicar aqui, mas perceba que para ele, proferir palavras de admiração é esforço sobre-humano e de escala inimaginável. Contente-se ou simplesmente, cale-se.

Bai de uei, dia 20 de abril completamos 2 aninhos! Parabéns para nós!

Continuando a série didática "Aprenda a ser um viaipi com Desassistidas!"

O nome na lista


Nas baladas disputadas do mundo todo, existe uma figura que reina absoluta. Mas importante que o DJ ou o barman amigo que descola um pouquinho a mais na dose é a pessoa que pões o nome na lista. Esta criatura tem o poder mágico de conduzir ao Olimpo da balada free. Freqüentar lugares caros sem pagar um tostão, porém, tem um preço. A história a seguir é baseada em fatos reais.


- Sei que teu nome não está na lista, mas o meu está em duas. Vamos fazer o seguinte. Eu entro primeiro, você dá um tempo e entra depois, usando o meu nome na outra lista.

- Ai...será que isso vai dar certo?

- Nome, por favor.

- Zuleika Conceição.

- Sinto muito, mas Zuleika Conceição acabou de entrar.

- Mas eu sou Zuleika Conceição! Não podem existir duas 'Zuleika Conceição'?

- ...

E se a vida tivesse um ctrl+z?

Seria muito bom se pra maioria das bobagens que fazemos no cotidiano existissem aquelas duas teclas mágicas que nos socorrem das besteiras no computador: ctrl+z.
Para a palavra que saiu atravessada sem querer.
Para uma reação baseada em insegurança.
Para o momento certo de se declarar que foi perdido.
Para a batida no carro.
Para uma despedida que nunca aconteceu.
Para um oi que não se realizou.
Para cada atitude impensada, seria bom demais aplicar um "desfazer" e começar do zero.
Mas a verdade é que não podemos, então o que fazer?
Pensar dois segundos antes de falar?
Pôr-se no lugar do outro?
Olhar antes de atravessar a rua?
Ter certeza de o pote está bem fechado?
Mandar aquele e-mail?
Fazer aquela ligação?
É certo que estamos longe da perfeição, somos imperfeitos por natureza. Bom final de semana a todos, lembrando que, se não existe um ctrl+z para vida, existe, ao menos, a vontade de se redmir. Afinal, admitir o erro pode ser, talvez, um bom começo.

Aprenda a ser um viaipi com o Desassistidas!

- Nem pense em puxar assunto com alguém, nada mais antiquado que conversar, no máximo troque umas poucas palavras, não esquecendo, é claro de salpicar algum inglês estilo “fiz intercâmbio”.

- A cada 3 ou 4 músicas lance um rápido olhar (sem esquecer do tópico passado sobre como olhar é out) sobre os reles mortais na pista de dança. Antes de sair de casa, treine na frente do espelho um ar blasé, com uma expressão "aff... pobres..."

- Nem pense em dizer que você não gosta de música eletrônica. Faça de conta que está com aquele seu ex-namorado e finja. Dê soquinhos no ar, morda o lábio inferior, feche os olhos, não esqueça de jogar o cabelão!, tudo isso cria o look “uau, que tesão essa música”.

Seguindo essas dicas, temos certeza de que você passará como habitué da seção viaipi de sua balada favorita.
Mas como assim, você quer saber se vai se divertir? Darling, quem falou que balada é diversão? Balada é vitrine, darling. É vitrine.
Diversão... ora vamos...

Como ser um viaipi genérico

Algumas dicas para você que ainda não é iniciada(o) freqüentar, com a mesma desenvoltura que utiliza para ir na padaria da esquina, a área vip.


- Ao ser convidado, faça cara de tédio, como se a área vip e você fossem amigos de infância, algo como “de novo?”

- Ao adentrar a área vip, não olhe para as pessoas ao seu lado, nem para as mesas, nem para os seguranças. Aliás não olhe. Olhar é totalmente out. No mundo viaipi, ninguém olha para ninguém. (É mais ou menos como a história da Medusa, sim aquela que ao olhar nos olhos a pessoa virava pedra, então, é por aí a coisa).

- Jogue o cabelão para trás e olhe para o teto com ar de nojo, sacudindo os braços no melhor estilo “me notem/ mas não me odeiem, não tenho culpa de nascer linda(o) e maravilhosa(o)”.

Os Desafios da Balada - Reloaded

A área VIP

A área viaipi, ou vip, para os aculturados que não possuem o hábito ultra mega descolado de salpicar alguns anglicismos em seu vocabulário cotidiano, representa o grau máximo de poder que você pode alcançar numa balada, o poder de estar num cercadinho separado dos demais.


Se na época da escola ficar separado dos colegas representava castigo, na vida adulta, a história é um pouco diferente. Estar num cercadinho, olhando a ralé com ar blasé é sinal de que você chegou lá. Não importa se de ônibus, carona, ou a pé você está lá, no cercadinho.
E para ter certeza de que o mundo inteiro saiba o quão superior aos demais você é, nada melhor do que uma pulseirinha fosforescente horrorosa (que não combina em nada com seu traje, aliás) para dizer ao mundo “EU VENCI”.


Na quarta não perca dicas quentes para você que vai freqüentar a área viaipi pela primeira vez!

Um cromosso y pede ajuda

"Olá,

Não se são vocês ou é você, mas queria primeiramente dizer que vocês são mulheres providas de um discernimento de mundo que me assusta, mas pode parecer cantada, então vou direto ao ponto. Talvez tenha me equivocado ao entrar em contato com vocês, mas li a Menisquência e fui até o blog "ducara..." (sem machismo, é claro) de vocês e partindo do pressuposto que vocês são mulheres queria consultá-las: 1 - Eu trabalho com cinema e toco bateria e violão nas horas vagas, se vou tocar em um domingo, mesmo tendo passado o sábado minha namorada termina comigo, dizendo que não trato nosso namoro como prioridade.2 - Se vou na casa dela depois dele ter ido na minha, (mesmo ela tendo me visto tocando ou escrevendo) ela vira as costas sem eu terminar meu argumento e entra pra casa, me deixando no portão com metade no argumento na língua e outra no cérebro. 3 – Honestamente, sou pouco atraente: tipo o não-bombado, cabelo não-loiro, olho não-claro, meu veiculo é meu eskate, e, ao invés de uma tatuagem de dragão, ou coisa assim, tenho um rolo de filme no braço direito e um olho no ombro esquerdo. Afro descendente, 1,96m de altura e peso 87 quilos. O típico "magrão", morador de uma periferia de SP, tudo isso pra dizer que mesmo assim ela tem concorrência e eu não fico com outra, mas minha namorada encana em terminar comigo depois de qualquer briga dizendo que arrumo outra melhor, tenho 25 anos, e ela ainda fica me chamando de "Tiozão" por ser um pouco mais nova. Eu a amo muito, eu a curto demais: inteligente, atenciosa, muito bonita e o nosso sexo é maravilhoso, mas como farei para que ela não se sinta desassistida, sendo que estou tendo que escolher entre ficar com ela sem renovar meu intelecto criativo, ou, continuar escrevendo meus roteiros e criando meus barulhos solitariamente depressivo sem ela? Estou desesperado e desassistido por todos, meus amigos falam, que descolo outra fácil, que ela merece um par de chifre e coisas assim, mas quero fugir do estereótipo e da criação do meu pai, que foi algo como "Filhão, na duvida a filosofia é: Sai rasgando P..ão" o que fazer ?????"
E.
Rebecca Cristina diz:
Darling,
Para começar, devo dizer que considero absurdo você dizer que não possui predicados. Todos nós possuímos qualidades que vão além de meia dúzia de esteriótipos utilizados para vender perfumes e cervejas. Querido, abra seus olhinhos e veja o mundo de cima, bem de cima, já que você diz ter 1,96m de altura. De lá você vai perceber que sua cromossomo xx está desamparada, insegura, solita, precisando de um chamego. Não se esqueça que você trabalha com os setores que mais recebem reclamações aqui em nosso PROCOM emocional, pois juntamente com os professores de educação física (e suas aluninhas da academia), os surfistas (e a preferência insuportável pelas ondas), vocês músicos (com as groupies a tiracolo), precisam dar mais suporte que sutiã de amamentação. Entenda, meu caro, que o folclore que cerca a noite não é algo que deixe uma cromossomo xx tranqüila. Talvez você esteja dando menos atenção do que imagina, já parou para pensar nisso? Analise seus atos, coloque-se no lugar dela e, principalmente, não dê bola a amigos que mandam você “colocar um par de chifres” em seu objeto de afeto. Este conselho advém da vontade de seus coleguinhas de ter você como o Todynho da vida deles, aquele um companheiro de aventuras que um dia, antes dessa fêmea tomar lugar no seu coraçãozinho, você foi.
Não ouça o rádio, não ouça os outros e, principalmente, não ouça o RPM, ouça apenas você e descubra o quanto esta menina é importante para você. Converse com sinceridade, cuidado com as palavras, se vocês conseguirem chegar a um acordo, onde ambos respeitam o espaço um do outro, parabéns. Caso isso não aconteça, talvez seja hora de mudar o acorde.
Ninguém gosta de pessoas ultra-inseguras que vivem desconfiadas.

O CAD recomenda

Será necessário ajustar o módulo de segurança de sua cromosso xx, com muito carinho e atenção. Caso ela continue a apresentar dificuldades em rodar o sistema de segurança, providenciaremos a substituição de alguns itens como o ego, além de uma reposição extra na auto-confiança.

Mais um caso para o balcão de devoluções

Minha namorada anda um cubo de gelo comigo, o que faço?
Leia o parecer de Rebecca Cristina

Querido, é simples: compre luvas, gorro e aqueça sua namorada com muitos elogios, sinceros, é bom lembrar, para quem sabe assim, derreter a geleira em que se transformou o coraçãozinho de seu bem-querer.
Algumas vezes, a mulher pode sentir falta do jogo de sedução do começo do relacionamento e para ela é importante se sentir desejada e amada por seu parceiro. Quem sabe você não tenha relaxado um pouco demais, passada a fase da conquista?
Se mesmo após seus esforços para transformar o iceberg num vulcão, você ainda sentir que se relaciona com o freezer, meu querido, sinto dizer, é melhor acender uma luz amarela e colocar esta relação em observação. Lute por ela, tente conversar, procure entender o que se passa na vida de sua parceira (pode ser um problema que não tem nada a ver com você), mas se nada mudar...

O CAD recomenda:

Sua assistente deverá ser descongelada durante 3 minutos no modo degelo automático. Caso algumas áreas permaneçam congeladas, enviaremos seu cubinho de gelo para a ensolarada Aruba: nada como sol e praia para um degelo eficiente.

Um caso fora da garantia

Desassistidas, meu caso é clássico: flagrante no Orkut. Meu suposto namorado me adicionou no Orkut, nunca deixo recados, mas semana passada resolvi dar uma espiada e escrever um recadinho amoroso para ele. Imagine a minha surpresa quando dei de cara com uma... uma... uma garota muito vulgar deixando recados cheios de amor para ele. O que eu faço? Rodo a baiana e o mando passear com a fulana ou faço de conta que não é comigo?


Confira o parecer de Rebecca Cristina, phd em filosofia de almanaque e autora do livro "Coração de Mulher É Que Nem Circo: Sempre Tem Lugar Para Mais Um Palhaço"

Minha cara, de jeito nenhum você deve tratar seu relacionamento como um show do RPM: uma coisa que você não quer ver. Varrer as sujeirinhas da relação para debaixo do tapete é mais que nocivo, é letal. Com o tempo essas coisas vão se acumulando até o ponto que não há diarista que dê jeito. Portanto, chame este cromossomo y num canto e tenha uma conversa franca com ele: nós estamos juntos para valer? Ou estamos livres para ver outras pessoas? É preciso saber o que se passa do outro lado, sem julgamentos precipitados e cenas de barraco. Lembre-se que você aprendeu a usar salto para ficar elegante e descer dele não é algo aprovado nem digno. Não esqueça também de que o mundo virtual é algo mais ligado à ficção do que à realidade. Às vezes um recado é só um recado.

O CAD (Centro de Atendimento Desassistido) recomenda:

O perfil do bofe será submetido a análises laboratoriais para verificação de autenticidade de conteúdo. Caso seja verificada falha no modo de segurança dele, o mesmo será encaminhado para o setor de manutenção. Durante este período, o CAD providenciará a você um modelo similar para teste e configuração. Se você desejar a troca, não se preocupe que o CAD dará o maior apoio!

SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA

BALCÃO DE DEVOLUÇÕES

Dificuldades com o cromossomo "Y" (ou com o duplo "X")? Esse é o lugar pra reclamar e exigir seu tempo de volta! A numeração está errada? Problemas com o desempenho, com o prazo de validade? Conte aqui o seu caso!
Nossos assistentes foram especialmente treinados para lhe ajudar. Escolha a opção que mais se adequar a você e não se envergonhe, afinal: quem não dá assistência, abre espaço para a concorrência!
Mande sua história para:
desassistidas@gmail.com
Veja onde seu caso se encaixa:
· PRAZO DE VALIDADE VENCIDO – Você leva pra casa acreditando que fez uma boa aquisição, mas não demora muito pra perceber que o prazo de consumo expirou. Foi bom enquanto durou, mas já deu o que tinha que dar.

· NÃO TEVE O DESEMPENHO ESPERADO – Parece a perfeição em forma humana, é o objeto de seus desejos, ou melhor, seus e da torcida do Flamengo! Quando finalmente o cromossomo y você tanto queria está em suas mãos (e adjacências), vem a decepção: ele não é nada daquilo que você imaginava... o homem dos sonhos virou pesadelo!

· DEFEITO DE FÁBRICA – Parece uma pessoa normal, mas tem um defeitinho básico que não passa desapercebido: tique, mania, jeito de se vestir, falta de cérebro... Coisas que fazem você esquecer que a assistência é boa, porque a primeira coisa que se lembra é dessa, hã, digamos, característica peculiar do sujeito, pois ao se referir ao dito cujo já nem usa o nome, mas sim, aquele apelido carinhoso, sabe? O “Psicopata”, o “Beleza?”, o “Moletom filho da...”

· FORA DA GARANTIA – Caso seu problema não seja coberto pela garantia (defeitos apresentados por uso inadequado, por exemplo), nossa equipe de assistência técnica também está preparada para lhe ajudar! Arrumando uma peça ou repondo alguns componentes você poderá voltar a usufruir de seu assistente como se fosse novo!

Mito nº. 4

TAMANHO É DOCUMENTO

Essa é uma questão que divide cromossos XX no mundo todo. Há as que dizem que o que importa é mágica e não as dimensões da varinha, outras já dizem que se não for para sentir ao menos cócegas, que deixe guardado para a próxima. Grandalhão bobão ou pequeno brincalhão, acredita-se que o fundamental é o entrosamento entre as partes (entendam como quiserem...). Mas para resumir a história, como disse certa vez uma amiga da redação (é sempre uma amiga...), o importante é que tem para todas, de todos os tipos, afinal, o que vale é a preferência do freguês.

Mito nº. 3

MULHER SÓ VAI AO BANHEIRO EM BANDO

Eis uma questão que intriga cromossomos y desde o berço. Uns pensam que elas utilizam o compartimento azulejado para urdir os mais elaborados planos contra eles, outros fantasiam sobre momentos de intimidades exageradamente íntimas. Há também os que acreditam que o bando serve para apoio moral: uma segura, a outra sacode.
Porém, contudo, todavia, entretanto, não é nada disso. Na esmagadora maioria das vezes as mulheres vão juntas ao banheiro porque sentem vontade ao mesmo tempo. Como este local sofre mais congestionamentos que a Marginal Tietê, uma companhia ajuda a distrair enquanto a fila não anda. Algumas outras ocasiões, a ida coletiva ao banheiro é senha para troca de informações sobre os trabalhos iniciados na noite.

- E aí, o que você achou dele?
- Ai, não, um mane, não dá.


- Nossa, não agüentava mais aquele papo, ainda bem que você me resgatou...

- Ele não é o máximo?
- Sim, é tudo de bom, investe.


- Então, são apenas duas colheres de farinha de trigo mesmo?

Enfim, ir ao banheiro “all by herself” é uma habilidade existente numa duplo X, aliás, muitas utilizam o trajeto para analisar o terreno, observar o panorama e quem sabe...

Mito nº. 2

MULHER SÓ PENSA EM GRANA

Se a mulher em questão trabalha na bolsa de valores ou num banco, pode ser que boa parte do dia ela passe pensando em dinheiro.
Caso contrário, ela vai passar o dia pensando em concreto protendido, medicação intravenosa, regência de verbos ou qualquer outro assunto que diga respeito a essa coisa tão singela chamada trabalho. Sim, pode parecer chocante, para alguns até ultrajante, mas as cromossomo XX já estão trabalhando e sendo capazes de se sustentar. Antes que algum desavisado desmaie ou peça os sais diante de revelação tão bombástica, alertamos para o fato de que isto não é um fenômeno recente, basta conhecer a historinha de 8 de março de 1857.

Pesquisas indicam que 99,9% das mulheres heterossexuais preferem ter a seu lado um mancebo galanteador e garboso, refinado e prendado, além de sexualmente domesticado. Se você, cromossomo y, pensa que para conquistar uma mulher de verdade basta abrir a carteira, lamentamos informar, pode esperar sentado. Mais uma vez, mulheres (de verdade), procuram relações construídas com afeto, parceria e confiança. E lembrando sempre, não custa nada, né, gente?, que quem não dá assistência abre espaço pra concorrência!

Mitos

Ao longo da vida, você mulé vivida e versada nas artes da vida já ouviu algum clichê sobre o fato de ter nascido com um par de cromossomos X. Já você, bofe-nosso-de-cada-dia, também já aprendeu algumas bobagens (conhecimentos transmitidos por seus antepassados, provavelmente) sobre os seres de saia e cabelos longos, conhecidos popularmente como mulheres.
Mitos, lendas, verdades infundadas (ou ao menos baseadas no comportamento de minorias) sobre como são, pensam e agem as mulheres. Como este site presta um serviço de utilidade pública a todos os cromossomos Y e as duplo X que vagam por este planetinha azul desorientados, confira aqui mitos e meias-verdades sobre mulheres.

Mito nº. 1

MULHER GOSTA DE HOMEM CAFAJESTE

Mulher não gosta de homem cafajeste, afinal quem gosta de ser pisada é uva. Mulher gosta de carinho, atenção e muito amor.
Então, bofes, anotem em seus caderninhos: mulheres DETESTAM homens cafajestes. Mas adoram homens que têm pegada, então, não confundam saber "chegar junto" no objeto de seu afeto com "chegar junto" em qualquer ser que esteja perto...

GQD – Como isso veio parar aqui?

Neste capítulo com um toque de mistérios além da imaginação dos nossos GQD (Grandes Questionamentos Desassistidos), abrimos um novo parágrafo, com direito a travessão e tudo, para perguntar:

- Como uma noite de uhuuu pode gerar tantos hematomas?

Afinal, nessas horas a grande questão é “como é que isso veio parar aqui?”

“Será que foi naquela hora que... Não, não pode ser, não senti nada, quer dizer, nada não...”

Além dos hematomas em joelhos e adjacências, outra evidência de que você se deu bem na noite passada e todo mundo vai saber disso é o famigerado “chupão”. Se você nunca almoçou com os pais no domingo usando uma gola rolê, retire-se, por favor, pois esta conversa poderá chocá-lo. O “chupão” tem apelo adolescente e sua aparição costuma estar associada ao amadorismo (ou excesso de profissionalismo, vai saber...). Novamente, é aquele tipo de coisa que só se percebe no dia seguinte quando você se pergunta “mas como é que isso veio parar aqui?”

Não sabe, é? Quer que a gente desenhe?

GQD – a saga continua

Um dos grandes questionamentos desassistidos diz respeito a objetos inanimados. Objetos que somem sem dar explicação ou ao menos deixar um bilhetinho de despedida, lamentável.
Afinal, a pergunta é: onde vão parar os brincos que caem das orelhas de mulheres de todo o mundo?
Estariam eles armando um complô contra os casais, escondendo-se em porta-luvas, motores e engrenagens dos carros?
E mais, por que um brinco que cai num momento bem, hã... íntimo, é um brinco jamais encontrado?
Por quê?
POR QUÊ?
Esta semana vamos nos dedicar a descobrir os mistérios do amor ao volante: hematomas em lugares improváveis, acessórios que desaparecem, estações de rádio que mudam...
Se você já perdeu um brinco favorito numa noite de alegria e felicidade, junte-se a nós!
Voltar um namoro pode ser como o retorno do Police: Maracanã lotado, numa noite mágica em que todos têm a certeza de que é bom estar de volta.

Porém, na maioria das vezes, esse flashback lembra mais o retorno do RPM: constrangedor, forçado e com aquela sensação de “onde é que eu estou com a cabeça?”Sim, porque tentar reviver momentos gloriosos do passado pode não ser , digamos, produtivo. Fica sempre a impressão de que antes era melhor. Sim, no passado quando éramos jovens, usávamos polainas e não tínhamos medo de nada. A não ser do Hulk, é claro.


Mas isso acontece porque durante a vida muda-se muito, as perspectivas alteram-se com o passar do tempo e com as experiências vividas e aí, tentar reviver o “Olhar 43” em épocas de “Atola”...

Eu voltei, ou melhor, nós voltamos, agora pra ficar, porque aqui, aqui é meu lugar

“Estou de volta pro meu aconchego/
Trazendo na mala bastante saudade/
Querendo um sorriso sincero, um abraço...”

Aiai... isso que dá crescer assistindo a novelas... Mas não estamos de volta, depois de tanto tempo, para discutir nossa refinada educação. Contem-nos tudo! O que têm feito nos últimos tempos, onde passaram as festas, se pularam as sete ondas dia 31...
A vida desassistida andou cheia de tudo, foi um período atribulado para esta dupla, muitas mudanças aconteceram e, agora sim, conseguiremos voltar a dedicar a esta página a atenção de outros tempos.
E o tema da semana, não poderia deixar de ser outro:

Voltando...
Voltar pra casa, voltar amizade, voltar namoro, voltar ao trabalho, voltar das férias.... as voltas que o mundo dá. Quando vale a pena voltar e quando é melhor deixar para lá, pensamentos filosóficos baseados, é claro, em nada.

Bem, vamos dar uma alongada antes de começar que esse tempo longe deixou a gente um pouco enferrujada.

A gente volta

A quem interessar possa: este blog voltará em breve.
Estamos de férias até 15 de janeiro, curtindo um pouco do verão porque a vida não é só trabalho, né, minha gente!
FELIZ 2008!
Que este seja um ano de alegrias, descobertas e conquistas para todos os que as buscarem!
Ro e Tha
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