Pois é, acabou

É minha gente... 2009 já fez as malas e se encaminha para a sala de embarque.

Como você se despedirá de 2009?

Chorando e pedindo VOLTA.... VEM VIVER OUTRA VEZ AO MEU LADO... ou fazendo gestos inapropriados e dizendo: VÁ COM DEUS!!!

Contem para nós, como vocês definem 2009?

A Pragmática

Outra amiga da redação desenvolveu uma medida simples para decidir quem entra ou não no parquinho: confere as dimensões do amiguinho do bofe. Se lhe agradar, "bora!" Se não, "vai indo que eu não vou..."

Ela diz que essa forma de avaliar é democrática, porém, sabemos que possui uma queda por Motumba, o tripé humano... 

E você, qual o seu critério? Já que muita gente acha que esperar mais do que dois encontros é uma eternidade e outras pessoas, que a técnica do hidratante pode fazer aflorar um lado desconhecido do bofe, o que você usa, ou não, para decidir?

A Técnica do Hidratante

Para quem achou uma eternidade esperar 2 meses para libertar a perseguida, outra amiga da redação sugere técnica mais rápida e objetiva, a da loção hidratante.

Disposta a encontrar um bofe capaz de saciar seus desejos, ela criou um processo seletivo sui generis: ao conhecer um cromossomo y interessante, convida o distinto para um fim de semana a dois. Após o banho, ela pede para o bofe ajudá-la numa tarefa: passar hidratante em seu corpinho macio e sensual.
 
Segundo nossa amiga, aparece de tudo: dos mais eficientes aos que passam tudo, menos hidratante.

Quem foi aprovado no teste? Aquele que combinou uma técnica apurada com uma boa dose de malícia...

Prazo de carência

Amiga da redação desenvolveu uma metodologia própria para descobrir a hora certa de inaugurar o parquinho.

Estipulou um prazo de carência para que possa analisar o bofe e suas reais intenções e, dependendo do resultado, iniciar os trabalhos.

Baseada nas regras de revisão de automóveis, nossa amiga espera um dos prazos para tomar sua decisão: dois meses ou 16 encontros, o que vencer primeiro.

Se após esse período, em que várias características do bofe serão analisadas (caráter, inteligência, pegada e FR80), ela achar que ele é um cromossomo y que vale a pena, a relação avançará para outro nível.

GQD – Ceder ou não ceder, eis a questão...

Grande dilema moral da mulé contemporânea dos dias de hoje, o momento do fornecimento é o que separa um bofe sem importância de um que poderá vir a ser inquilino (ou proprietário, para os mais hábeis), do coração de uma XX. 

Existe um tempo que é cedo demais? E um que seja tarde demais?


O que fazer? No primeiro, no terceiro ou no centésimo encontro, qual é hora certa para fazer a inauguração do parquinho?


Desassistidas ajuda você, colega de luta!

Manobras para atrasar o grande dia, questionamentos pertinentes, aguarde...

Onde vamos chegar?

No começo, era apenas a internet com seus textos mais curtos, que cortavam pela metade os textos de revistas e jornais, com a desculpa de que o leitor da web é impaciente, não podendo ficar muito tempo lendo um site.
Depois vieram os blogs, com textos mais curto ainda. Afinal, o leitor de internet não pode perder muito tempo lendo um texto. Time is money!

Agora, para quem já achava que os textos curtos dos blogs estavam entediantes, tomando muito tempo de sua rotina atarefada, chegou o Twitter.
140 caracteres. Nem um a mais!
Dê sua opinião. Diga o que você pensa.
Mas não pense mais de 140 de caracteres, é claro!

Onomatus: em vez de frases ou palavra, apenas onomatopéias.
Imagine os textos publicados? 

Aff...
Uxi...
Boh!
Só!

Twittando...

Sim, nós chegamos ao Twitter!! Foi uma longa jornada, a passos de tartaruga, é verdade, mas finalmente você pode dar aquela twittada gostosa com as Desassistidas!

O sucesso do Twitter nos faz pensar algo: ao invés de longos debates, de conversas profundas e demoradas, a galera prefere é mesmo uma rapidinha?

Será que é possível conseguir se expressar em apenas 140 caracteres?

O inconfessável

Amiga da redação confessou o inconfessável: assim como o malabarista que equilibra vários objetos ao mesmo tempo em suas mãos, ela também se divide entre 3 bofes.

Certo ou errado, o fato é que tal façanha demanda organização e, para tanto, nossa amiga criou um sistema de "arquivamento" para não misturar passado, presente e futuro.

Na agenda do celular, quem é ficante, recebe a letra B (de bofe, do latim hominus gostusus pegavelis). Dessa forma, quando precisa achar seu peguete, nossa amiga o localiza facilmente.




Abstraindo os demais julgamentos, se é ou não certo viver histórias paralelas (porque todo mundo sabe que no fim sempre sai alguém magoado), não é de uma organização impressionante?

Nova Template

Bom, caso algum distraído tenha tropeçado em nossa nova template, explicamos.
A coisa tava feia, o bicho tava pegando: a antiga template sumiu, simplesmente fugiu com nossos pertences para uma ilha no Caribe.
Por isso, optamos por uma template básica, simples, porque, de acordo com as palavras da Tha, antes cobrir com uma toalha do que ficar pelada.
Há controvérsias...

Você organiza tudo em sua vida, até os rolos na agenda do celular?

O que você faz para gerenciar a sua vida amorosa, caso ainda esteja na selva chamada "vida de solteiro"?
1- Cria um código, como uma letra antes do nome, assim: G- Procópio. G- Adalberto.
2 - Nada. Você gosta da adrenalina. Viver perigosamente é seu lema.
3 - Organizar rolos? Eu não vivo de rolo, porque quem vive enrolado é papel higiênico e o fim, bem, todo mundo sabe...

Cadê a template que estava aqui?!

Para quem é um pouco distraído e não percebeu, nossa template sumiu.
No começo achamos que foi apenas uma briga boba, que logo tudo ia se ajeitar e ela voltaria sorridente para nós.
Mas a verdade é que nossa template saiu para comprar cigarros e nunca mais voltou...
Se você sabe como nos ajudar, ou viu nossa template por aí, não seja tímido (a), entre em contato!
Ajude-nos! Dê assistência as Desassistidas!

OPS!

Deixamos nossos leitores desassistidos na última semana, não por culpa da gripe A, mas por falta de tempo. Foram tantos e-mails de bofes se candidatando que não sobrou um minuto sequer para escrever aqui.
Ok, ok... não vamos forçar a amizade...
A verdade é que ficamos muito abaladas com a notícia de que Max (who?) adcionou em seu Orkut uma desconhecida. Tratante! Nunca nos disse que tinha Orkut...
Em meio a tanta coisa importante acontecendo no mundo, como o cabelo da Angélica que agora está na cintura, entre tantos assuntos de relevância ímpar, ficamos sem tempo.
Mas hoje voltamos para continuar a campanha "Desassistidas Procuram um Amor". Se você gosta de longas caminhadas na praia, de ficar na frente de uma lareira tomando vinho, pode passar direto. Procuramos um amante insaciável e criativo, de preferência, mudo (para piadas machistas) e cego (para bundas alheias).
Se você não tem problemas mentais graves, é limpinho e gosta de trabalhar, escreva para desassistidas@gmail.com. Ou não.

Procura-se

Há um cheiro de desespero no ar...
Seja porque a coisa tá feia e a própria imagem não vende nem sabonete anti-séptico, seja porque o mercado está fraco, o fato é que uma nova onda invade o mundo pop (aquele mundinho de tv e revista onde a única coisa que importa é aparecer bem vestido).

Ele vem dançando como se tivesse uma lagartixa na calça, seu olhar sedutor diz “te quero”. Sim, você não está enganada, é ele mesmo. Beto Barbosa procura um amor.
E para que fazer como todo mundo e ir para balada ou olhar o entorno na academia? Vamos ser mais objetivos e anunciar na tv, afinal, discrição é para os fracos!
A onda de ex ou pseudo celebridades procurando o amor em 32 polegadas é um mal de nossos tempos, assim como foi o axé nos anos 90 e as polainas, nos 80.
Mas como não podemos ficar de fora, resolvemos dropar essa marolinha com tudo.

Não perca nesta semana:


Desassistidas procuram um amor!
Interessados, mandem foto de corpo inteiro com um breve perfil para:

Baseado em fatos reais

Ok, o pão, um litro de leite o pacote de papel higiênico (que aquele gatinho que tô de olho há semanas me viu comprar, maldita lei de Murphy!). Certo.

_ Quatro Reais e noventa e nove centavos.

_ Ok, aqui, cinco Reais.

E fico estática, sozinha como a última escolha do time de vôlei na escola, esperando o troco.
O caixa simplesmente ignora minha singela ilusão. E já se prepara para gritar PRÓXIMO!, quando eu falo:


_ E meu troco?

Olhar de nojo, de “sua pobre criatura mesquinha que quer um centavo! Eu desprezo 1 centavo! Eu tenho nojo de um centavo! Aliás, 1 centavo é como o Acre, não existe!”
Tudo bem, mas eu vou querer mesmo assim.
E nessa hora já sou odiada por todos atrás de mim na fila (que se estende até a gôndola de bebidas), todos, que desprezam essa criatura mundana e mesquinha que precisa de um centavo para viver, quando minha dignidade não poderia estar mais ferida, eis que recebo cinco centavos, a esmola do desprezo por quem quer seu troco. Sozinha, acuada, recuso, é apenas uma batalha perdida, não a guerra.
E daí que é apenas um centavo?
Não interessa, é meu e eu quero!

CADUMM – um dia você ainda vai fazer uma!

As CADUMM’s representam o braço social do Desassistidas! O dedo que cutuca a ferida, sem mercúrio cromo, da sociedade.
A indignação não fundamentada e baseada em nothing de quem reclama, reclama e, claro, não faz nada para mudar!
E estamos aqui com uma CADUMM que vai tocar fundo em você, na parte mais sensível de sua anatomia, para sermos precisas. Falamos do seu bolso, é claro.
Pegue sua bandeira (e um pacote de bolachas, porque isso pode demorar) e junte-se a nós na campanha:
EU QUERO MEU 1 CENTAVO DE TROCO!

A cantada certeira. Olhou, gostou, pegou

Queridos, adoráveis e fofos bofes. Vocês nos perguntam se ao dizer A ou B tudo estará garantido. Sim. Não.
A verdade, a mais absoluta e incontestável, é que não existe fórmula.
Pode ser que dizer para uma mulher que ela é linda faça você o homem mais sortudo da noite. Mas pode ser que isso o torne apenas mais um na balada.
Definidos os limites entre o bom senso e o mau gosto, não há arma secreta ou truque qualquer que garanta o sucesso.
E é justamente isso que torna tudo tão interessante...

Ô, lá em casa!

E para quem acha que cantada é coisa típica de cromossomo y, as XX estão aí para mostrar que nào existe mais área exclusivamente masculina.
Tímidas no começo, apenas praticantes da "viradinha do pescoço"para conferir o shape do bofe ao lado, atualmente, as mulheres resolveram por o bloco na rua.
E nada mais popular, nem verdadeiro, poderíamos chamar até de mantra, que um "ô lá em casa!"
Sim, os tempos mudaram...

A cantada da moda

Assim como as polainas, que reinaram um dia na cena fashion de gosto duvidoso dos anos 80, o “você vem sempre aqui” também conheceu dias de glória.
Vez por outra, uma certa forma de fazer o aproach fica mais popular entre os bofes e os não-bofes, as populares fêmeas.
Os tipos superlativos já conquistaram muitos corpinhos com o “você é mais linda” ou o “você é o mais gostoso” em baladas Brasil afora.
Atualmente, a demanda por perfeição do mundinho de celebridades acaba espirrando no cotidiano do dia-a-dia da vida diária da gente, tornando comum o infame: “uau, você parece modelo!”
Aham. Modelo de filha, minha mãe também acha...
E você, o que tem ouvido por aí?
Entre na nossa comunidade do Orkut e responda ao tópico lá também.

Tempo? Tempo é para os fracos!

A coisa anda dark, nera, pretinha da silva aqui para a redação.
Afinal, para que ter uma vida social, se você tem a profissional, não é mesmo?
Fica difícil conciliar as várias vidas que tentamos levar, os pequenos prazeres com os quais nos queremos presentear...
Sim, sabemos que estamos atrasadas com as postagens, mas antes atrasar postagem que ciclo menstrual, né gente?
E tentando nos equilibrar entre as atividades que rendem dividendos e as que rendem prazer e alegria (bofes, amigos e esse lindo e fofo blog), descobrimos que essa vidinha de adulto não é nada fácil. Mas também não é difícil...
A promessa é de que o ritmo vai melhorar e textos serão postados com mais frequência.
A todos que nos acompanham nosso carinho e agradecimento!

E lá vem ele de novo!

Seguuuuura na mão de Deus... seguuuuura na mão de Deus....
Chegou o dia mais temido do ano por todos aqueles que caminham na estrada da vida alone... in the rain...
Ele, que é esfregado nas faces solitárias, exaltado em comerciais e outdoors país afora, o dia dos namorados.
Sacanagem...
Você que outro dia tinha começado uma relação que jurava vingar até o próximo dia 12 e agora precisa enfrentar a dureza, a certeza tétrica, dramática e irrefutável de que vai passar a data abraçada com sua amiga panela de brigadeiro ou com uma garrafa do João Andarilho...
Calma, calma, quanto drama!
O dia 12 de junho serve mais para vender presentes de gosto duvidoso do que para provar seu amor.
Geralmente se comemora a data na fila no restaurante, com bolhas no pé e o saldo negativo na conta.
Ok, ok, você não precisa encarar a coisa toda de maneira tão cética, mas não precisa fazer drama e se achar apenas uma partícula de poeira nos confins da Via Láctea só porque está sem companhia.
Quer saber de uma coisa? Desliga esse computador, coloca uma roupa bonita (ou não) e vai ferver que a vida é muito curta, passa muito rápido e choramingar, minha coisa rica, não está com nada! Sabe lá o que pode acontecer...
E para inspirar a todos nós:


Todo dia é dia
E tudo em nome do amor
Essa é a vida que eu quis
Procurando vaga
Uma hora aqui, outra ali
No vai-e-vem dos teus quadris
Nadando contra a corrente
Só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir, dormir
(Cazuza/ Frejat – Pro Dia Nascer Feliz)

Como permanecer sozinho na balada

Ele está tentando uma aproximação há quase uma hora. Olha, olha... e olha. Tenta chegar, mas amiga saltitante do alvo se põe no meio do caminho e mais uma vez, nosso nem tão destemido e nem tão valente bofe perde a coragem.
Do outro lado da pista está seu extremo oposto, o cromossomo y que não peca por omissão, mas por excesso.
E se você estiver desprevenida, minha cara, cuidado ao olhar para o lado pois você poderá ser vitima dele, o muso inspirador do Desassistidas, o MANÉ.
Conheça essa semana, o "Mané Aproach".
Pero que sin, pero que no. O fato é que talvez, tipo assim, quem sabe, ta... vá lá... pode ser...
Algumas mulheres têm mesmo a tendência a ver seus bofes melhores do que eles realmente são. Pode ser uma necessidade de ter um super homem ao lado, que preencha aquela fantasia de infância, aquela do príncipe encantado, lembra? Ou pode ser apenas um jeito Pollyana de enxergar as pessoas. Vá saber...

Fantasias

Não, não alimente expectativas que possam lembrar uma garrafa de vinho, uma edição revisada do Kama Sutra e algumas lesões por esforço repetitivo. A fantasia de que se tratam as próximas linhas desse blog diz mais respeito as estórias dos contos de fadas dos que as do Marquês de Sade ou qualquer coisa parecida.
Dia desses um amigo da redação inflamou a conversa e despertou os instintos mais primitivos de uma das redatoras com o seguinte discurso: "ele não precisou dizer mais nada, até porque não adiantaria. Na cabeça dela, já havia fantasiado como o cara era, sem nem mesmo questionar se era assim mesmo. Vocês mulheres fantasiam muito sobre o cara que querem, mesmo que ele não corresponda em nada a essa fantasia”.
Litros de chá de camomila depois, o debate chegou até a redação do Desassistidas. Será que as XX, dissemos XX, criam um homem que só existe na cabeça delas? Será que ao ouvir: "eu pratico esportes", uma garbosa donzela bloqueia o texto seguinte para montar em sua cabecinha um esportista nato, um grande competidor medalhista? Ou ao ouvir, eu toco bateria, ela já pensa ter ao lado um John Bohan?

O INDISPENSÁVEL GUIA DE SOBREVIVÊNCIA PARA A NOITE

Atendendo a pedidos, um flashback...
Considerações sobre a prática da cantada

O que passa pela cabeça de um homem quando ele decide abordar uma mulher? Nada, é a resposta. Mas é preciso pensar um pouco mais sobre o assunto, por que alguma coisa deve acontecer no organismo desses seres durante a abordagem, não é possível que nada os motive, deve existir uma força interna que movimenta o corpo masculino em direção ao corredor da morte que é a cantada.
Por exemplo, existe o tipo adepto da telepatia: ele se posta ao lado da fêmea, dá um cutucão e quando é finalmente percebido, nada diz. Apenas considera que seu olhar penetrante e seu físico sedutor já trazem em si a idéia "eu quero teu corpo". Resta à pobre vítima ignorar o ocorrido. Provavelmente, a força motriz dessa abordagem, além da falta de bom senso, é a presunção.
Um clássico do tema é o "você vem sempre aqui?". Não, só quando eu tenho vontade de conversar com chatos. Por que essa pergunta, por que o indivíduo quer saber se a moça freqüenta ou não aquele lugar? Vai mudar alguma coisa? "Ah, bom, você vem sempre, então já deve ter me visto fazer perguntas idiotas para outras mulheres" ou então "ah, é a primeira vez! Posso falar qualquer bobagem que você vai acreditar!".
Mas se existem os que primam pela falta de criatividade, há os que a têm em excesso. Há tempos atrás, uma inocente menina viu um rapaz numa boate. Achou bonito o que viu, resolveu então passar como quem nada quer ao seu lado, quem sabe iniciavam uma conversa, pediu licença (quis ser educada). Foi aí que seu mundo de ilusão em relação aos homens caiu. O rapaz, até então, bonito e interessante, disse: "custa 80 centavos". 80 centavos?! Quê isso, pesquisa de mercado? Ele analisou os custos de ceder passagem, calculou a margem de lucro e resolveu faturar alguém com esse papo cretino?! Muita coisa já foi dita, como "só deixo você passar se me der um beijo", "um sorriso"; mas 80 centavos... É muita vontade de continuar sozinho.
A noite também torna os homens superlativos, quem nunca ouviu: "você é a mais linda aqui", "você é a mulher mais maravilhosa que eu já vi" ou "eu tenho muita sorte por estar contigo"? É importante frisar que isso é repetido infinitamente ou até que uma pobre coitada caia na conversa do exagerado.
Se eu tivesse que escolher qual o defeito mais irritante dos homens, eu diria a mania de mentir, não importa onde, quando, para quem ou sobre o quê. Acho que é uma necessidade fisiológica, um compulsão irrefreável. Eu sei que ele está mentindo, a verdade não me chatearia, mas mesmo assim, ele tem que mentir.
Também existem os adeptos da seita onomatopéica: eles não falam, apenas emitem ruídos. Você está caminhando, vê um ser do sexo masculino na direção oposta, pensa "tudo bem, nada de mais, apenas um daqueles, como se chamam...homens, não?". Cara amiga, esse foi o seu primeiro erro. Quando estiver ao seu lado, ele vai projetar a cabeça em sua direção e proferir: "ssss", "hum" e toda uma sorte de sons constrangedores e profundamente escrotos. Permanece a dúvida: qual a necessidade de tamanha idiotice? O senhor vai explodir se não fizer isso?
Deuses da babaquice e falta de imaginação alguns homens acreditam-se um ser teândrico, habitantes da terra por piedade a essas pobres mulheres que merecem a oportunidade mística e extrasensorial de uma noite com eles. A postura de um homem teândrico já denuncia sua classe: olhar superior, aproximam-se cheios de suingue, tocando a mulher ou tocando a própria barriga enquanto seguram a bebida com a outra mão, a cabeça inclinada, que faz o elo entre a terra e o céu. Ao abrirem a boca, mostram tanto conteúdo quanto a revista Caras, além disso, contém em seu corpo mais álcool que hooligans em dia de jogo da seleção inglesa. Bonitinhos, porém, ordinários.

Staphylococcus homincullus

Ele vive uma ilusão. A doce ilusão de que um dia pegará o seu corpinho.
Pode até ser que já o tenha feito, mas ficou no seu passado, junto com suas polainas e o disco do RPM.
Toda fêmea bem resolvida, vivida e esclarecida teve, tem ou terá em sua vida um Staphylococcus homincullus, o homem sem noção.
Ele não tem assunto, charme ou qualquer qualidade que faça você pensar em perder 5 minutos com esse cromossomo y. Mas você, mocinha educada que é, conversa com o bofe em nome da boa educação (em sacrifício de sua inteligência, aliás um sacríficio digno de altares pagãos).
A frase típica dele é “você sabe o que quero de ti”.
Infelizmente, você sabe e lamenta apenas que a recíproca não seja verdadeira. Mas fica aqui a dica: seria algo próximo da raiz quadrada de zero, elevada a enésima potência.

Ou seja: sonha, bofe, sonha....

Estamos de volta minha gente! Novidades para 2009, material abundante tem chegado à redação! Aguardem...

Verão Desassistido Floripa – Praia Mole

Ai...ai... os sacrifícios que a gente
tem que fazer pelos nossos leitores...


Uma das mais populares praias da Ilha de Santa Catarina, a Mole recebeu este nome por conta de sua areia fofinha e meiga. Mas nós garantimos que caminhar nessas areias não é nada mole (trocadilho infame, finalmente dando as caras por aqui em 2009, quanto tempo...), já que tanta fofura exige um senhor esforço dos membros inferiores.



ASSISTÊNCIA: Uma das praias mais próximas ao centro de Florianópolis, é fácil chegar nas belas areias da Mole para torrar o corpinho que Deus lhe deu. Além de muito bonita, a praia conta com uma boa infraestrutura para quem deseja passar o dia praticando o foto-envelhecimento: comida, aquele chuveiro amigo para tirar a areia do corpo. Para quem gosta de caminhar e de trilhas, a praia da Galheta fica logo ao lado, basta atravessar as pedras e driblar os peladões que aproveitam o fato da Galheta ser mais reservada para tomar sol como vieram ao mundo. Eventos como o Floripa Tem costumam ter estações na Mole e brindam os freqüentadores com shows com bandas locais, música eletrônica, etc.



DESASSISTÊNCIA: Se você for de carro, prepare-se para pagar estacionamento ou arriscar-se a receber multa se estacionar no acostamento da rodovia (que é coisa muita feia e a gente aqui não recomenda não). E se você for de ônibus, reserve paciência para esperar, esperar e esperar, já que o transporte público não é o forte da Ilha. Não vamos mencionar engarrafamentos porque se você conseguir ficar mau humorado subindo ou descendo o Morro da Lagoa (que tem uma das vistas mais belas que nossas pupilas desassistidas já viram), seu caso é grave...



Onde encontrar frutos do mar?
Em toda a praia e adjacências. Dos figurantes (aquele povo que anda com a prancha debaixo do braço de um lado para outro, mas pegar onde que é bom, nada) até os que realmente mandam bem nas ondas, a Mole é rica na espécie.



Merece um jacaré?


Um não, vários! Estar em Floripa e não ir a Mole é, pra citar um batido ditado, como ir ao Vaticano e não ver o Papa. Tá esperando o quê?



Desassistidas Recomenda: aproveite para socializar nos quiosques que se espalham pela praia, cheios de gente bonita e interessante, você poderá ao menos ter uma boa conversa. Para quem gosta de curtir só a praia, a melhor época para se freqüentar a Mole é fora da temporada, quando o lugar fica mais tranqüilo e repleto de adoradores do sol.


Mas foi carnaval...

Então minha gente, quarta-feira de cinzas e a ressaca moral bate como uma tsunami em muitas consciências Brasil afora.
Se você fez uma opção monge tibetano para seu carnaval e não faz idéia do que seja fazer da jaca uma pantufa, seu fígado agradece!
Para quem fez o estilo Amy Winehouse, recomendamos a ingestão de líquidos, repouso e amnésia total ou parcial...
Bom, nós aparecemos aqui hoje para comunicar que, finalmente, entre um mergulho e outro, conseguimos terminar o Verão Desassistido e a partir de amanhã, você que acompanha o Desassistidas, terá acesso ao nosso guia.

Verão Desassistido - Ano II

Em nome da informação de nossos leitorres, mais uma vez nós aqui do Desassistidas vamos nos submeter ao sacrifício de visitar as praias do litoral catarinense.
Tudo pelos nossos leitores!
Este ano, teremos a árdua tarefa de passear, quer dizer, investigar as praias da Ilha de Santa Catarina, Floripa, para os íntimos.
É um trabalho sujo, mas alguém tem de fazê-lo.

Feliz 2009!

Desejamos a todos um ano melhor, mas que seja melhor dentro de cada um de nós. Que saibamos valorizar os momentos de real felicidade, as boas companhias, as grandes amizades e o amor sincero. Que em 2009 aprenda-se a tolerância, a sinceridade e que a solidariedade faça parte do cotidiano de todos.
Lembrando sempre que a felicidade mora dentro de cada um e cabe somente a você mesmo fazer dela uma constante em sua vida.
Desejamos a vocês que têm nos acompanhado nesses quase 3 anos amor, felicidade e, principalmente, paz. Ela é o reflexo de nossa satisfação, de nosso entendimento sobre a vida e sobre si mesmo.
O ano de 2008 foi conturbado para nós aqui no Desassistidas, mas conseguimos, com a ajuda de muitas pessoas que amamos, superar as dificuldades. Agradecemos o apoio de todos e vamos nos empenhar para que 2009 seja o ano da assistência!
Estaremos de férias até o final de janeiro, quando voltaremos com o Verão Desassistido.
Feliz 2009!
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