FELIZ ANO NOVO!

Para quem sorriu e para quem chorou. Para quem casou e para quem separou. Para quem teve filho e para quem teve sobrinho. Para quem teve medo e acabou se descobrindo corajoso. Para quem chegou à conclusão de que às vezes é preciso ser menos duro com si mesmo e para quem descobriu que pode ir além. Para quem amou e para quem ficou sozinho. Para quem foi solidário e para quem recebeu a ajuda que precisava. Para quem acertou e para quem errou. Enfim, para quem VIVEU 2006:
Um 2007 cheio de alegrias, desafios e sucesso! Pois isto é a vida: amigos, alegrias, tristezas, perdão e solidariedade! Viva intensamente não só 2007 mas todos os próximos anos, ame, ajude e, principalmente, SEJA FELIZ!
Um grande abraço das Desassistidas a todos que nos acompanharam durante este ano! Voltaremos em 2007 com muito mais!

As Desassistidas estão em férias e retornam dia 02/01/2007.

PCN DO ANO...

É um evento glamuroso!
O tapete vermelho foi estendido para homenagear aqueles que fazem tanto por um mundo sem noção!
Eles teceram comentários inconvenientes e tiveram orgulho de proclamar o gosto pelo esdrúxulo! Souberam como ninguém utilizar o machismo em frases de parachoque e adesivos de carro.
Por isso hoje, 22 de dezembro, Desassistidas entrega o Troféu PCN (Pessoa sem Noção com C) a essas mentes brilhantes!

Concorreram ao prêmio:
Papai Noel - quer coisa mais sem noção que entrar na casa de alguém à meia-noite pela chaminé?
Britney Spears - tanto dinheiro e não tem uma verba pra calcinha, fofa?
Karina Bacchi - expor o playground já tem um pé na vulgaridade, leiloar os brinquedos então...
Parlamentares brasileiros - quem não gostaria de ter o salário aumentado em 91%, não é mesmo? Esses nossos deputados são tão traquinas!

A disputa foi acirrada, chavão por chavão, e a cada atitude exibicionista a contagem dos votos se transformava. Emocionadas, Desassistidas anunciam que o Troféu PCN 2006 vai para:

Comissão do Vestibular 2007 Faculdade SATC! Sabemos que ela não estava entre os candidatos selecionados, mas semana passada acabou entrando para o (nem tão) seleto grupo de candidatos com o seguinte tema de redação no concurso vestibular:

Supondo que você conhecesse um extraterrestre,
como apresentaria o planeta Terra à ele?

Estudar sobre a guerra no Iraque, a crise no Líbano ou a violência urbana no Brasil de nada serve para um futuro acadêmico da Faculdade Satc: o importante é que você seja um bom hostess para alienígenas, acreditando ou não em sua existência e seu possível interesse num planeta do sistema solar.

Feliz Natal a todos!

AMIGO SECRETO

A NOSSA AMIGA SECRETA É A...

Nossa amiga não tem nada de sem noção. Aliás, ela tem noção de uma coisa: "Meu coração é a minha razão, essa é a lógica que inventei para mim”. Ela gosta de dormir com o barulho da chuva e mora numa linda cidade chamada Rio de Janeiro. Bom, cara amiga, a gente sabe que teu sonho de consumo é um apartamento, mas estamos com um pequeno problema de fluxo de caixa e não poderemos comprar aquela cobertura no Leblon, mas veja bem, já pensou que mico virar figurante da novela do Manoel Carlos?
Resolvemos te poupar desse suplício. Por isso, vamos te presentear com um conto:


Beta abriu os olhos e enxergou a Torre Eiffel...

Sorriu satisfeita e disse para o espelho ao pé da cama: obrigada, Desassistidas!

Ela nunca imaginara que um amigo secreto entre blogueiros poderia contemplar a realização de dois antigos sonhos: conhecer Paris e uma cobertura no Leblon. Foi logo depois de mudar para o apartamento ganho no amigo secreto que Beta deu-se conta de que havia errado na escolha da localização do mimo: a rua em frente ao prédio estava fechada para a gravação de uma novela. Impressionada com as habilidades interpretativas dos olhos de uma atriz do elenco, desceu de seu cantinho e foi até a rua ver de perto a magia da TV. Logo esqueceu o mau humor por ter sido acordada pela gravação. Foi quando uma lagartixa cruzou sua frente e, num ato de pânico,
Beta se jogou nos braços do primeiro que apareceu na sua frente. Para a sua sorte, era Giane alguma coisa, que agora estava solteiro e resolvera dar uma banda pelo Leblon, para curtir um solzinho. Ao som de Só Hoje, Beta trocou um olhar profundo e, como ela bem sabia, um olhar diz muita coisa. Embarcaram em lua de mel para a capital francesa, tomando champanhe. Ao acordar naquela manhã, Beta sentiu-se a mulher mais sortuda do mundo ao agradecer suas amigas Desassistidas. Resolveu ligar o rádio e curtir um pouco da música francesa, dirigindo-se para o banho, Giane alguma coisa colocou suas mãos sobre Beta e piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

Droga, despertador cretino!

Hoje, às 22h, tem Desassistidas no AR!
Para ouvir: www.radiocriciuma.com.br
Entrem no site da rádio para ver uma foto nossa
pagando um mico, mico não King Kong!
A dúvida de hoje é: Seria o bom velhinho o maior sem noção da história?
Venha chatiar conosco!


Feliz Natal para todos os participantes do amigo secreto!

A Tribo dos Sem Noção – Bate o sino pequenino...

Dentre a tribo dos sem noção, existe um membro que reina absoluto há séculos, para sermos precisas, há 2000 anos: o espírito natalino.

Canções que parecem saídas direto da caixinha de música da sua avó, com temas que falam sobre a solidariedade, fraternidade e como todos se amam. Aham... mas é só depois de muito álcool que seu tio fala pra sua mãe que a ama e que você sente aquela vontade louca de ligar pra aquele (ou aquela) ex e desejar Feliz Natal, tudo de bom no próximo ano e blábláblá...

Podemos dizer que o que há de mais sem noção no espírito natalino é o espírito consumista. Ruas lotadas, pessoas se acotovelando (cadê o espírito de paz e fraternidade, minha gente?), sacolas e mais sacolas, suor em lojas abarrotadas de pessoas comprando uma lembrancinha (mas de coração), vestidos disputados a tapa por peruas purpurinadas. É o verdadeiro retrato do inferno. Tudo isso é claro regado aos sucessos natalinos na voz de Simone: “eu pensei que todo mundo fosse filho de Papaiiiii Nooooel”. Poxa, não sabia que Papai Noel era assim tão pegador...

Se você não deixou seu sapatinho na janela, pode se contentar com os abraços na confraternização de fim de ano da empresa, onde aquela pessoa que lhe esculachou o ano todo vem lhe abraçar e dizer “queeeeriiiiiida”.

Mais sem noção que o espírito natalino, só mesmo um carinha alcoolizado no fim da festa!

A tribo dos sem noção

Todos os dias nos deparamos com situações e pessoas que nos fazem pensar: mas... como assim, em que planeta você vive, meu caro? São pessoas que vivem à parte, num universo muito particular, uma espécie de realidade paralela onde o bom senso manda lembrança com a mesma freqüência do cometa Haley.

Por exemplo, o que leva um homem a colocar o seguinte adesivo no carro: “AQUI SÓ ENTRA AVIÃO”?

Ou ainda, o que passa pela cabeça de um cara que chega na menina e apenas emite um shhhh?

E daquele que grita para qualquer uma na balada: “eu quero você”?

Nada, com certeza. Durante esta semana, munidas de câmera escondida e chá de semancol, vamos invadir o mundo dos sem noção na tentativa, que já sabemos vã, de descobrir suas motivações. E na sexta-feira, para coroar a série, a premiação anual, e exclusiva, das Desassistidas: o Troféu PCN (Pessoa sem Noção com C)! Uma noite de gala, com direito à tapete vermelho onde iremos premiar o cidadão que melhor representou a TRIBO DOS SEM NOÇÃO em 2006.

OS BABACAS

Pra finalizar tanta babaquice, não poderíamos deixar de fora dois babacas que fazem parte do dia-a-dia de todos nós. Espécimes tão inacreditáveis que nos fazem pensar: “será que essa criatura não tem idéia de que é assim babaca?”.

Merecedores do troféu PCN (Pessoa sem Noção com C), são eles:

O babaca boçal tem um problema sério de articulação do cérebro com os lábios. Pensa que arrasa nas suas afirmações, mas sua boca diz o contrário. Gosta de contar vantagem e tem certeza de que é a melhor coisa que já inventaram desde a embalagem tetra pack.

O babaca clássico, como já diz o nome, é a definição do termo, com mutações, é claro. Deixa a impressão de que inteligência é artigo de luxo e a educação, um conceito estranho imposto por forças do oculto.

Finalizando...

Ser babaca diante de um desafio é normal. Ficar embasbacado com alguém, quem já se apaixonou, sabe bem como é.

Afinal, ninguém está escape de ser babaca em alguma situação e quem nunca foi babaca, que atire o primeiro trocadilho sem graça, não é mesmo? Nosso alerta aqui é para a babaquice como estilo de vida. Babacas merecem esse título porque não respeitam o mais básico da convivência humana: não ofender a inteligência alheia.

AMIGA BABACA

O que fazer quando você descobre que tem uma amiga babaca?

Sabe quando você tem uma turma de amigos bem legal e conhece alguém que acha que vai se encaixar nessa turma?
Alguns meses depois você acaba sendo traída pela pessoa e descobre que ela não era assim tão legal...

Dizem que o mais fascinante a respeito do ser humano é a capacidade incrível dele surpreender todos ao seu redor mas, algumas vezes, essa surpresa é pra pior.

Além disso, sabemos que os amigos são a família que se escolhe, porém, nesse processo seletivo, pode haver alguma falha e descobrirmos apenas no futuro o "dark side" de alguém.

Atitudes egoístas, infantis, tendências para criar confusão, um grande apego pela fofoca e um surpreendente lado escroto, além de um ego inflado.

Infelizmente, muitas dessas características se revelam apenas na convivência diária e aí, não dá pra dizer pra amiga "está tudo acabado entre nós". Ou será que dá? Será possível dizer para alguém: fulana, eu curti muito ser sua amiga no começo, achei que a gente tinha a ver mas, com o tempo, percebi que estamos em caminhos opostos pois você é uma tremenda babaca!


Hoje (14-12), às 22h, tem Desassistidas no AR!
Queremos saber: Amor de verão sobe a serra?

O BABACA ESCROTO

É comumente encontrado em baladas. Costuma ter postura de pegador mas a única coisa que ele pega mesmo é seu ursinho de pelúcia na hora de dormir, sozinho. O babaca escroto é primo próximo do erótico-selvagem (aquele do tapinha não dói), porém, devido às mutações genéticas já mencionadas, desenvolveu características sem nenhum charme.
É o caso do babaca que pede grana emprestada para a menina que ele acabou de conhecer para sair (sozinho) e quem sabe até ficar com outras meninas. Ele também gosta muito de utilizar a técnica do banho Maria, pois assim tem a ilusão de que é pegador, pois mantém várias meninas na sua cola, sendo que, na verdade, ele não tem nenhuma.

Foi publicado um texto das Desassistidas na
6º edição da Revista Núcleo Online:
Você também pode publicar é só encaminhar textos para análise.
Visite a revista!!!

HOJE TEM DESASSISTIDAS NO AR!

Final de ano e o Desassistidas no AR! de terça-feira chega ao fim (o de quinta continua até quando o Robson quiser...).

Calma, gente, sem desespero. Ei, você aí de polainas, afaste-se desse CD do Wando agora, sem atitudes drásticas!

Então, como estávamos falando, hoje é a última edição do programa de terça, mas em 2007 tem mais, claro.

Não perca hoje na
Rádio DCE UNESC o final da temporada 2006 do Desassistidas no AR!: será que o mesa está mesmo traindo a RO? E a THA, vai dar continuidade? A saudade e a distância são mesmo os algozes do amor?
É hoje, terça-feira, às 20h!

Desassistidas no AR!
Um programa relacionado a relacionamentos

Faça como o Tony, do Tzaum:



BABACAS

Durante a sua vida de fêmea bem resolvida e baladeira, você vai encontrar bofes sortidos. Os tipos mais variados poderão ocupar a memória de sua agenda de telefones, dos mais bacanas aos mais babacas. Como homem bacana é bom e todo mundo quer, não precisamos nos deter na análise do tipo, já que nosso serviço aqui é de alerta a moçoilas com problemas com assistência e orientação dos cromossomos y desorientados. Achamos salutar o desenvolvimento dos bofes que ainda não sabem prestar assistência com qualidade (os que já sabem também são muito bem vindos, até para orientar os “cromossomos y” estagiários no quesito assistência com qualidade), por isso, vamos tratar essa semana de um tipo muito grave de desassistência: a babaquice. O babaca sempre foi conhecido como boca-mole, tanso, devagar. Porém, a poluição atmosférica e o excesso de hormônios encontrado em carnes como o frango, produziram uma mutação genética no babaca, criando novas espécies.

São elas: o babaca boçal, o babaca escroto e o babaca clássico.

Foi publicado um texto das Desassistidas na
6º edição da Revista Núcleo Online:
Os burros que nos desculpem, mas inteligência é fundamental!
Você também pode publicar é só encaminhar textos para análise.
Visite a revista!!!

CONTRATAÇÕES

Fim de semana chegando, a faxina já foi feita e mandamos embora muita coisa que só ocupava espaço.

E para provar que não somos mocinhas intolerantes, estamos abrindo vaga para novas contratações. Afinal, como já dissemos antes, nós somos favoráveis ao novo (e quanto mais novo, melhor). Por isso abrimos espaço em nossas vidas para:

- Gatinho cheiroso (uma delícia para beijar)
- Pegada
- Homem inteligente
- O cara que te escuta (e beija de olhos fechados)
- Homem decidido, que não fica de nhenhenhém (muito menos de banho-maria)
- Amigas parceiras, que enxugam lágrimas e dão bronca na hora certa
- Respeito por nós mesmas, pelos outros e pelo mundo ao redor
- Solidariedade
- E dias mais felizes!

E, para o fim de semana, esperamos que seja esta a trilha sonora para todos nós (e que você faça a sua de uma maneira muito especial)

Todo dia é dia
E tudo em nome do amor
Essa é a vida que eu quis
Procurando vaga
Uma hora aqui, outra ali
No vai-e-vem dos teus quadris
Nadando contra a corrente
Só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir, dormir
(Cazuza/ Frejat – Pro Dia Nascer Feliz)

Recebemos mais uma participação, desta vez do RENATO!

As demissões em massa continuam no Desassistidas!

Bobeou, dançou. E a gente faz a fila andar rapidinho!

Como nos incomodamos com muita coisa (incomodadas essas Desassistidas, não?), dividimos em categorias os demitidos de hoje.


Objetos - volta e meia você se pega reclamando de alguma coisa que não funciona direito ou mais atrapalha que ajuda. Então:
- Sutiã de alça de silicone
- Roupa íntima atochada
- Computador obsoleto
- Salta agulha e bico fino
- Motor da broca do dentista

DEU PRA TI!

Pessoas - gente que vive em seu mundinho e esquece do mundo ao redor. Solidariedade? Compreensão? Isso é contagioso?
- Holograma man
- Amiga traíra
- Chefe tirano
- Meu “eu” masoquista
- Erótico selvagem (ou o tarado da web)

CHEGA!

Recebemos mais uma participação, desta vez do Reges!

Hoje (07-12), às 22h, Desassistidas no AR!
Vamos falar sobre BEIJO
Beijo bom, é beijo roubado?

Desassistidas no AR!

Estamos realmente convencidas de que fazer um programa sério, com entrevistas e um roteiro não vai dar certo. Ontem mais uma tentativa foi abortada na edição de Desassistidas no AR! da Rádio DCE Unesc. Tudo culpa dos nossos convidados: cinco atletas do time de vôlei da Unesc.

Divertidos, irrequietos e altos, muito altos, os meninos fizeram uma verdadeira bagunça no estúdio com direito a canja no final do programa (assista aqui). As Desassistidas agradecem a Eduardo, Felipe, Gustavo, Luciano e Rafael pela participação (e muitas gargalhadas).

Na foto: a mão da RO, Felipe, Eduardo, Rafael, Luciano e Gustavo

Como sempre, nossos ouvintes prestaram aquela assistência especial pelo MSN, contando histórias, dando sugestões e pedindo músicas (dessa vez atendemos ao pedido do Renato). Lembramos que a campanha “Eu ouço Desassistidas” continua! A Anny já nos mandou material:


Não percam na próxima terça, dia 12,

a última edição de 2006 na rádio DCE,

depois disso, só em 2007!

Eu te demito da minha vida

Ontem foi feriado aqui em Criciúma, aproveitamos pra descansar, pegar uma praia...com algum atraso, a semana começa!


Inspiradas no participante de “reality show” Peter Collins que, numa atitude surpreendente, demitiu o mala (mas sempre de escova impecável) Roberto Justus de sua vida em “O Aprendiz”, Desassistidas resolveram dar um basta em situações e pessoas cansativas.

Chega de agüentar coisas que não trazem benefício algum e ainda por cima, cansam nossa cútis de pêssego.

Sabe aquele momento que dá vontade de colocar o bom senso numa caixinha e mandar tudo pra aquele lugar (sim, aquele lugar)?

Pois é. Foi aí que pensamos: e por que não? Por que não mandar passear quem está merecendo?

Aquele assistente que ama um banho-maria, o irmão pochete que só sabe incomodar, a baixa estima, aquela amiga traíra que só faz comentário inconveniente, por que não?

Chega. Deu pra ti. Não rola. Acabou. Cansei. Já deu o que tinha que dar.
Desabafe, coloque pra fora tudo aquilo que aflige esse coraçãozinho. Caso rolem umas lágrimas, sem problemas, a gente descola um lencinho de papel.
Puxando o bloco, nós, Desassistidas:

RO - homem que só dá toquinho no celular, chega! Holograma Man: eu te demito da minha vida!

THA - você, mané, que pensa que mulher é tudo burra e trai compulsivamente: eu te demito da minha vida!

E você, o que demite da sua vida?

Estamos participando de um amigo secreto entre blogueiros, vai ser uma nova forma de blogagem coletiva, quer quiser saber como funciona viste o blog da Claudia Blue.


E hoje (05-12), às 20h, tem Desassistidas no AR!
Talvez o último programa do ano nas terças-feiras.
Então você não pode perder!!!

Blogagem Coletiva

A Valérie deu a idéia e a gente aderiu: uma blogagem coletiva, praticamente uma suruba pela net com o tema “Dite moda, não deixa que a moda te edite”.

Em vez de barriguinha sarada, uma conversa consistente.

Botox? Prefiro congelar um sorriso, na memória é de graça.

Megahair só se for de tanto puxar os cabelos naqueles momentos a dois.

Etiqueta famosa é a tal regrinha de ouro: tratar os outros como gostaria de ser tratada.

Abrir uma revista ou assistir TV pode ser muito perigoso: ficar com a impressão de que você não é suficiente, pois não tem o olhar lânguido da mulher de salto agulha que lava a louça com tanto charme que parece até que tarefa doméstica é o melhor tônico facial já inventado.

Não é preciso perguntar se a publicidade anda vendendo além de calças jeans, um estilo de vida que ninguém pode ter. Todos sabemos disso. Ninguém vive glamurosa sete dias por semana. Ninguém consegue equilibrar-se num salto agulha a caminho do ponto de ônibus e, 10h depois, permanecer impecável.

Caminhamos para uma padronização de imagens, de um belo artificial e, por conseqüência, sem gosto. Mudar o quadro depende de nós, de não aceitarmos mais que nos coloquem uma embalagem que muda a cada estação para continuar rendendo lucro à meia dúzia.
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A edição de quinta do Desassistidas no AR! na Rádio Criciúma foi mais uma tentativa nossa de fazer um programa sério, já que o tema pedia seriedade: o combate ao HIV. Porém, foi só chegar no cunete (sim, é bem isso que vocês estão pensando), que a coisa desandou de vez...

Mais uma vez os ouvintes participaram ativamente, com sugestões divertidíssimas.

Um abraço especial para Abreu, André, Anny, Carlos, Cíntia, Eduardo, Falamansa, Gustavo, Jaime, Lê, Milton Braz, Milton Toshiba, Renato, Val

Vejam só a surpresa que a Anny preparou pra gente


Novidades galera!!!
Estamos em uma reportagem do Trama Universitário.
Clique aqui para ler!

O BANHO-MARIA

Uma panela gigante, muita água, você e um bofe. Está formado o cenário de um clássico do relacionamento: o banho-maria. Variações diversas são encontradas, como a tecnológica, a default e a irritante.

O banho-maria tecnológico se tornou viável graças ao avanço da informática. Consiste em manter o alvo de seu afeto em sua mira com uso do celular, MSN e Orkut. Como? Simples, deixe no Orkut de seu alvo recados periódicos, algo do tipo "ei, estou aqui". Deixe seu status no MSN como "ocupado" e de vez em quando puxe assunto. Mas a melhor e mais infalível técnica do banho-maria tecnológico é o famigerado toquinho no celular": uma vez por semana, vasculhe a agenda do seu celular a procura de assistentes do passado, presente e futuro (por que não?), disque o número e deixe chamar por alguns segundos. Pronto, você será lembrado e ainda por cima, marcou presença.

O banho-maria default é o clássico, conhecido também como "não f* nem sai de cima", "não ca* nem desocupa a moita", "não chove nem molha". O cidadão fica ali, assistindo com certa regularidade, mas sem dizer a que veio.

Por definição, todo banho-maria é irritante, porém, existe um que supera todos, pois os espaços entre as assistências são muito longos e elas não apresentam uma trajetória gráfica regular. Ele esgota as energias dos envolvidos e alimenta o instinto assassino do ser em cocção.

É importante lembrar que o banho-maria é uma estratégia não muito honesta, pois cozinhar pessoas não é algo válido. Até porque numa dessas, do outro lado, pode estar alguém que realmente se importa com você.Também é importante não confundir essa estratégia com a do io-iô, que explicaremos depois.

Hoje (30-11), às 22h, Desassistidas no AR!
Na Rádio Criciúma.

Lançamento da Campanha

Ontem o programa Desassistidas no AR! foi só alegria: nosso convidado especial, Harlan, baterista da Banda Vinhas falou com a gente sobre música, as mudanças na banda e é claro, desassistências, assistências e estratégias (ou falta de...).

Ainda tivemos a participação (divertidíssima) dos ouvintes pelo msn (desassistidas@hotmail.com) e o lançamento da campanha: "Eu ouço Desassistidas", criada pelo Russo, que logo ganhou a adesão do Realdo (o nosso querido Mesa) e do Tio Renato.

Para participar, envie uma foto com a frase da campanha para desassistidas@gmail.com

Estamos aguardando a sua!

Na foto abaixo, Russo e Realdo, dando aquela assistência!


ESTRATÉGIAS

Dizem que no amor e na guerra vale tudo (menos dedo no olho e chute lá, nos órgãos reprodutores). E se o amor tem status de guerra, é preciso saber que guerras não são ganhas sem uma boa estratégia.

Sim, quando se trata de conquistar alguém, todo mundo lança mão de um artifício, de uma forma de aproximação. Você, com certeza já caiu numa estratégia e também já usou alguma.

Cada estilo de conquista define uma estratégia diferente: há os que preferem o famoso e popular doce e também o odioso (e recorrente) banho-maria.

O DOCE

Você já foi alvo dessa estratégia.

Caso soubesse antecipadamente, provavelmente teria dito “por favor... acha que vou cair nessa?”.

Mas, sinto muito, você caiu. Sutil e eficiente, o doce é uma das estratégias mais utilizadas por homens e mulheres. Trata-se de um jeito indiferente, cool e despreocupado, porém, friamente calculado para minar a sua resistência e se render aos encantos do estrategista.


HOJE (28-11), às 20h, DESASSISTIDAS NO AR!

Sobre a FE

Como alguns leitores do blog e ouvintes da rádio já perceberam, a FE não faz mais parte das Desassistidas. E vocês agora se perguntam: Como? Por quê? Onde? Quando? Oh, céus!

Não contaremos os detalhes (principalmente a parte da luta na lama e quando arrancaram o megahair da RO), mas vamos dar uma resumida na história porque, afinal de contas, éramos três...

A FE entrou no Desassistidas no segundo tempo da partida, quando RO e THA já tinham uma linha definida e idéias, milhões de idéias. Graças a gravação de uma participação em “Música para Mulheres”, dos nossos amigos da Banda Leopoldo e Valéria, RO conheceu FE, que já era amiga de THA. Ambas curtiram-se mutuamente concomitantemente ao mesmo tempo e o convite pra integrar o grupo foi imediato.

Com o passar do tempo, o projeto Desassistidas começou a exigir cada vez mais comprometimento das três e a FE não estava conseguindo conciliar os estudos, o assistente e mais duas desassistidas pedindo atenção. Então, na semana passada, após muito debate, FE achou melhor sair do grupo.

Agradecemos a FE por sua colaboração nesses meses como integrante do grupo. As boas recordações e, com certeza, os momentos divertidos que vivemos juntas vão ficar na nossa memória. Éfimil, relichiosa, seu conhecimento FEnomenal sobre contos de fadas, entre tantas outras coisas engraçadas que surgiram durante as reuniões das Desassistidas, nos fazem saber que valeu a pena.

Fernanda, desejamos para você muita felicidade e sucesso no seu caminho.

E, vocês, leitores, aguardem! Amanhã publicaremos o primeiro capítulo da série: “Estratégias”.

DÁ-LHE TIGRE!

Desassistidas mostram a cara, promoção por tempo limitado

A edição do Desassistidas no AR! no dia 23 de novembro foi ao vivo e a cores. Finalmente, mostramos nossos rostinhos. Quem viu, viu. Quem não viu, não sabemos...

Interessante é que transmitimos direto da Feira da Indústria Metalmecânica, aqui em Criciúma. E você nos pergunta: o que essa feira e as Desassistidas têm em comum? Nada, absolutamente, nada. A princípio. Porque analisando melhor, descobrimos que este tipo de feira atrai um visitante que muito nos interessa: o cromossomo y. Circulando livremente pelos corredores do evento, vimos os representantes da estirpe em matilhas ou em vôo solo e nos impressionou o quanto eles se sentem confortáveis com tantos “brinquedinhos” e quanto o ambiente transpira testosterona. Acomodadas no stand da Radio Criciúma, Desassistidas fizeram direto da feira a primeira edição do programa com imagem. Debatemos com nossa convidada especial, Rejane Menegon, os locais alternativos para casais que não possuem um teto para uma conversa mais particular. Ela também falou sobre suas experiência como atriz e deu uma dica preciosa sobre um local interessante.

E pra fechar a semana, mais alguns lugares analisados:

- Banheiro de ônibus: péssima e desesperada opção. Não há entrosamento e habilidade malabarística que resistam ao sacolejar do veículo a cada curva (isso, sem levar em consideração o péssimo estado de conservação das rodovias brasileiras). Mas, acima de tudo, é a lastimável higiene desses lugares o que fator decisivo contra uma conversa mais particular ali dentro.
- Boate: ganha pontos pelo fator perigo, mas perde também por isso. Pegação precisa de um mínimo de qualidade para seu bom desenvolvimento. O quesito higiene também pode deixar a desejar neste ambiente.
- Avião: a dica quente de nossa convidada é um lugar perfeito devido às variações de pressão, atmosférica é claro. Também acreditamos que as turbulências garantam um plus a conversa.
- Selvagem, literalmente: para os amantes da ecologia, nada melhor que o amor na natureza. A única coisa que atrapalha são os mosquitos. E o risco do flagrante, é claro.

CONVITE

O mar, as estrelas, a lua. Ah... a lua...

Cenário ideal para se protagonizar um romance, não fosse um pequeno, insignificante, minúsculo detalhe: a areia. Sinta-se um filé a milanesa ao rolar nas areias escaldantes, se dia, ou frias, se noite. Rolando para cá, para lá e para cá de novo, a areia vai aderindo silenciosamente em seu corpo suado até lhe conferir o status de prato do dia. Dias mais tarde, você ainda encontrará areia em cantinhos inimagináveis de seu corpo e vai até questionar o design do corpo junto à biologia devido ao excesso de concavidades e reentrâncias que propiciam o acúmulo de areia.

Apesar de romântica, a praia ainda tem contra si o fator flagra: relatos chegaram à redação de pessoas que tropeçaram em casais à beira mar. Melhor enfrentar um hematoma de freio de mão e denunciadores vidros embaçados do que ser pego com as mãos na calça ou em lugar mais comprometedor ainda.
Mas ainda assim, vale arriscar um pouquinho a pele para aventurar-se sob a luz da lua.
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Olá amigos(as), amanhã (quinta-feira, 23-11), às 20h, nós Desassistidas, seremos literalmente “ASSISTIDAS”, nosso programa estará sendo filmado e apresentado no site www.webtvcidade.com.br, estaremos mostrando nossos lindos rostinhos (tsc, tsc!). Contamos com a participação de vocês pelo chat, que estará aberto no mesmo site.

Também saiu uma entrevista com as Desassistidas na coluna da Jornalista Maíra Rabassa. Quem quiser ler é só clicar aqui. Está mais no final da página.

Apreciem o Manual que recebemos da MARA por e-mail, ele é auto-explicativo.

LUGARES

Durante esta semana, analisaremos os locais para, hã... digamos, uma conversa mais particular, escolhidos pelos casais que ainda não desfrutam a alegria de dividir o mesmo teto.

O CARRO

Uma boa pegação, digna de entrar para a história das pegações, deixa marcas. Ou melhor, hematomas.
E não há lugar mais propício a marcas e dores generalizadas pós-pegação que o carro.

A culpa é sempre do freio de mão
Sugestão aos designers de automóveis: mais de 90% dos casais já se pegaram ou vão se pegar dentro de um carro. Então, por favor, revistam o freio de mão com materiais macios e que não deixem marcas após horas de contato ininterrupto.

Portas – um mal necessário
Responsáveis por 80% dos hematomas nos joelhos, as portas devem ser revestidas com espuma de boa densidade, capaz de absorver impactos de alta e baixa freqüência.

Rádio + pés= trocas constantes de estação e alterações no volume
Sensível demais, o painel de controle do rádio no carro oscila de acordo com as oscilações ocorridas nas cercanias. Urge a criação de uma tampa de proteção contra pés e joelhos (sabe-se lá como eles chegam ali).

Não é japonês, mas parece
Os japoneses são pródigos na criação de espaços compactos e o interior de um automóvel em muito lembra as minúsculas unidades de habitação da terra do sol nascente.
Coloque dentro de um carro popular um homem de 1,90m e uma mulher de 1,70m e você terá mais uma continuação de Missão Impossível.

Primeiros amigos, primeiras baladas, primeiras cag...

Dizem que os amigos são a família que podemos escolher e em alguns casos, que Deus os cria e eles se juntam.

O primeiro contato com aquele amigo do peito é sempre marcante: uns dizem que não foram com a cara um do outro no primeiro dia, já para outros, a sintonia é imediata. O que importa é que a amizade fica, para sempre. Conta uma das redatoras que o primeiro contato com uma grande amiga foi no segundo dia de aula: “meu pai me levou pela mão e uma menina (hoje minha melhor amiga) chegou para ele e disse: pode deixar que daqui para frente eu cuido dela!”
O melhor amigo vai estar presente nos grandes momentos da vida, senão fisicamente, ao menos no pensamento.

E é quando chega a fase da balada que se descobre a real função dos amigos: ajudar a enfiar o seu pé na jaca, encobrir esquemas de ficantes e rir da sua cara alguns anos depois porque lembrou daquela vez que você caiu de quatro na balada.

E por falar dela, na primeira balada, ou melhor, na fase pré-balada, você vai a festinhas do tipo “meninas levam salgados/ meninos levam bebidas”, a famigerada festinha americana. Ainda há uma clara divisão entre XX e XY e alguns meninos acham mais divertido brincar de super-herói do que dançar com alguma, eca!, menina. Mas no decorrer da primeira pré-balada, surge um climinha durante a música lenta, casais começam a se formar e aí que a Central de Pais e Bigodes dispara o aviso sonoro de risco de beijo. Após alguns minutos dançando, seu pai aparece pra te levar embora. E aí, você, que estava tão próxima de um primeiro beijo, vai pra casa de mãos vazias e dando explicações sobre o seu par.

Algumas pré-baladas depois, você finalmente está pronta pra encarar uma balada de verdade. Com hora marcada pra voltar, mas é uma balada. Após meses de negociações, súplicas, pedidos desesperados pra ver aquele show que “nunca-mais-vai-voltar-aqui-na-cidade, pai/mãe”, a carta de alforria é assinada e você é semi-livre pra curtir a sua balada.

Pode ser uma experiência traumatizante que te leve a escrever textos para ensinar os rapazes a prestarem assistência, algo como, por exemplo, ter seu cabelo mastigado por um desconhecido. Acontece nas melhores famílias.
A azaração na noite, a primeira música “eeeeee”, a rodinha de amigos dançando. Tudo novo, diferente.

E, para os menos precoces, algumas baladas depois, você terá seu primeiro porre. Motivado por uma decepção amorosa ou por excesso de timidez ou empolgação, o fato é que você poderá se exceder no álcool e acabar a noite chamando Hugo ou Raul. Mas quem estará do seu lado segurando seus cabelos e encobrindo o crime? Sim, seus amigos.

As primeiras bobagens feitas contam com o aval e assistência técnica dos amigos. Quando todos resolvem experimentar aquilo que não deveriam experimentar, quando todos resolvem ir onde não deveriam ir e sempre há um amigo pioneiro, o porra-louca por definição que abre as portas para os demais.

E é invariavelmente um amigo que vai segurar a sua onda quando você mais precisar.

Queremos agradecer aos amigos que estão nos apoiado no programa da Rádio Criciúma, a participação de vocês no chat é muito importante. Salvamos todo o bate papo e passamos horas lendo, linha por linha. Fernando (tocando) a RO e a THA estão te mandando um abraço!
Pra quem ainda não participou, quinta-feira tem mais!!!

Era uma primeira vez...

...NA ESCOLA!

O primeiro dia de aula assemelha-se ao dia do seu nascimento: você é tirado à força de um lugar quentinho, onde não precisava se preocupar com nada a não ser comer e dormir. De repente, são 6 horas da manhã e é preciso acordar, vestir o uniforme, comer e ser levado até a porta de um lugar estranho onde um sol (com um sorriso psicótico) lhe dá as boas vindas.

Choro, drama, tentativas de rebelião, nada funciona e você é obrigado a continuar lá, naquele lugar com aquela moça estranha que não para de sorrir e mais uma dezena de, argh!, garotos/garotas. Só após alguns anos você vai descobrir que os/as, argh!, garotos/garotas, não são tão arghs assim, muito pelo contrário...

Se você sofrer de um caso raro de cedeefismo agudo (CDF grau 4) como as Desassistidas, seu choro, nos demais dias, será na hora de ir embora e não ao entrar na escola.

...NO TRABALHO!
Já o primeiro dia de trabalho é um mágico: você agora pertence à categoria assalariada, faz parte do maravilhoso mundo PIS/PASEP e finalmente descobre para quê a Previdência Social existe: para todo mês descontar 10% do seu salário bruto. Após anos de faculdade onde sua experiência com a labuta se limitava ao cargo de escraviário, quer dizer, estagiário, chega a hora de ganhar respeito e, claro, dinheiro.

Logo no começo, todos os colegas são maravilhosos e, nossa, como oito horas passam rápido!
Provavelmente, você vai descobrir que tudo que aprendeu na faculdade não servia para nada e é aí que começa a ter fortes convicções de que, ao invés de freqüentar a Academia, você freqüentava a Ilha da Fantasia, onde tudo era perfeito e a educação física e a metodologia científica conhecimentos realmente imprescindíveis para seu cotidiano profissional.

É também nas primeiras horas como proletária que você descobre quão importante é a expressão “jogo de cintura”. Para com o colega do outro setor que não foi muito com a cara da novata ou para a pilha de trabalho com a qual o chefe julga que a novata é capaz de lidar.


HOJE, às 22h, tem Desassistidas no AR!
Na Rádio Criciúma, com chat ao vivo.

A Primeira Vez

Muita expectativa cerca a primeira vez. Os filmes romantizam o momento, cercando de trilhas sonoras doces, que falam de amor eterno, mas a verdadeira música da primeira vez é composta por um único verso: “ai”.

Pode ser um “ai” de satisfação, misturado com um de realização. O som do “a” é prolongado e o “i” surge como um grand finale, a cereja no topo da cobertura.

Ou então um questionador: “será que ele gostou?”. É aquele “ai” ligeirinho, três vezes seguidas (ai,ai,ai), dando ênfase ao terceiro “ai”. Ou seja, é um ai de preocupação.

E tem o mais comum, o “ai” único, de dor, de nervosismo e até de raiva, porque não foi possível passar disso, de um ai.

Por isso, a primeira vez a gente nunca esquece: pois é quente e causa sensações estranhas antes, durante e depois. Seja porque foi incrivelmente romântica e perfeita (nos filmes, sempre é), estranha e desajeitada (o que mais se assemelha à realidade) ou traumatizante e dolorida (raro, mas acontece).


HOJE, às 20h, DESASSISTIDAS NO AR!
Add no msn:
desassistidas@hotmail.com
Clique aqui para ouvir!

Momentos Inesquecíveis

Dizem que recordar é viver, pensando nisso, Desassistidas remexeram (especialidade da THA) o baú, para trazer à tona lembranças, detalhes, nem tão pequenos, de nós três, quatro, cinco, seis...

O PRIMEIRO BEIJO

Ah... o primeiro beijo! Nada mais doce, nada mais terno e nada mais sem graça e atrapalhado que o primeiro beijo...

O coração pula! “Será que ele vai gostar?” “E se ele perceber que eu não sei beijar?” “Será que estou com mau hálito?” Parece editorial da revista Capricho, mas são apenas fragmentos do turbilhão de idéias na mente do dono dos lábios que se aventuram pela primeira vez nos lábios de um outro alguém.

“E quando acabar o beijo, o que eu faço?” “Abro os olhos? Falo alguma coisa?”
E quando acaba, não se pensa em outra coisa além “mas é só isso?”
Para celebrar a nostalgia, nossa seleção de histórias mimosas sobre primeiro beijo:

No meu primeiro beijo, provei porque hoje sou conhecida como fenômeno, pois o menino ficou impressionado com minhas habilidades bitoqueiras, parecia que nem era o primeiro beijo. Mas pra mim, ser uma exímia beijoqueira não importava muito, o lance era contar que só tirava dez no colégio, que era a mais inteligente, essas coisas de CDF...depois disso, nunca mais vi o menino.

Meu primeiro beijo teve gosto de café com leite e fórmula de Baskara. Apaixonada por um belo CDF, ou um CDF belo, eu, que também gostava de sentar na primeira fila e dizer “eu sei a resposta professora, eu sei a resposta”, beijei pela primeira vez numa viagem de fim de ano da escola. Foram dois dias de muita pesquisa (uma espécie de cursinho sobre a arte da troca de fluidos da região das papilas gustativas), mas, depois de um lanche numa dessas paradas de viagem, troquei meu primeiro beijo numa tarde de novembro.

Depois de muito me remexer, finalmente troquei cuspe no final de uma gincana do primeiro ano do segundo grau. Meu príncipe encantado fora cover do Dinho das Mamonas Assassinas (ele também gostava de se remexer) e, ao final da apresentação, tomou-me nos braços e, assim, como uma groupie, descobri o que era beijar.

E...?

Dia desses a Lala ligou pra uma de nossas redatoras. Pra quem não sabe, Lala casou com o Nemo (aquele do "continue a nadar, continue a nadar").

Pois bem, depois da parte burocrática da conversa, aquela coisa toda de "Oi, tudo bom? Como vai? E a família?", Lala contou que comprou uma toalha de mesa rosa com bolinhas roxas e um colchão de pluma de ganso pardo e verde (coitado do ganso, pensou nossa redatora). Além disso, repassou as valiosas informações de que a filha dela está namorando o filho do vizinho da prima de sua cunhada e que a vizinha da tia de sua avó tem uma afilhada que está namorando o sobrinho do cunhado do Rei dos Mares. Como não bastasse, informou à pobre redatora que cerca de dois dias atrás, NEMO estava com uma dor de barriga daquelas! Mas bastou fazer um chazinho com a quinta erva, do quinto jardim, do quinto mar e o problema acabou.
Ao final do monólogo, quer dizer, conversa, a redatora pôde apenas proferir a já célebre frase : E EU COM ISSO?

Convite!!!

Situações...

Nenhum lugar é mais pródigo em sentenças dignas de um “e eu com isso?” que uma loja de roupas femininas. Você procura uma peça capaz de realçar todas as suas qualidades e, quem sabe até, fazer de você uma pessoa melhor. Ou, pelo menos, uma roupinha que você goste. Mas eis que a vendedora puxa aquele top tigradinho acompanhado da famosa frase: “está saindo bastante, todo está mundo usando”. E eu com isso?
E daí que é a última onda fashion no Cazaquistão? Saiu no Diário Oficial? Todo mundo usa. E daí, e eu com isso?
Outra situação típica “o que fazer com essa informação” é quando, na balada, aquele cara um tanto quanto alcoolizado (que entre os amigos é chamado carinhosamente de esponja), se posta na frente de uma vítima qualquer e dispara: “te quero, te quero, te quero”.
Hã... veja bem...e eu com isso?


Leiam a reportagem que saiu das DESASSISTIDAS em um site da nossa cidade. Vocês estão convidados, ops digo, CONVOCADOS para ouvirem e participarem do nosso programa de rádio teste, ao vivo, que acontece na quinta-feira (09-11), às 22h.

Para ouvir e participar do chat ao vivo do programa é só entrar em: http://www.radiocriciuma.com.br/

Inutilidades Inúteis

Manchete de capa de um portal de notícias: atriz Juliana Secco Winitz cortou 2 cm de cabelo num ritual de cabala. Aí, eu te pergunto: e eu com isso? Meu cabelo vai parar de cair com essa notícia? Se ela tivesse cortado 3, ao invés de 2 cm, o buraco na camada de ozônio fecharia?

Um estudo da Onu diz que a fome no mundo só acabará em 2100, mas os meios de comunicação, às vezes, acham mais necessário dar espaço para divulgação de noticias ridículas que em nada podem colaborar para que a vida de alguém possa ser efetivamente transformada. Informações tão relevantes que achamos necessário compartilhar com vocês, queridos, purpurinados e vitaminados leitores:

Pra quem pensa que é atormentado, descubra-se normal ao ler esta importante revelação. Prepare-se, vai mudar sua vida:

Deborah Secco, 26 anos, afirmou, em entrevista ao programa de Fernanda Young, 36, no GNT, que mente na terapia. Mas que coisa mais meiga... paga a terapia e mente... então me diga: para quê fazer terapia? Não é melhor mandar direto pro Pinel? E digo mais: e eu com isso?
Fonte:
http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1231803-EI1118,00.html

O cachorro de Fernanda Lima, 29 anos, mordeu um porco-espinho, fazendo a atriz passar cinco horas no veterinário neste final de semana. E eu com isso? Sem comentários...Fonte: http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1232112-EI1118,00.html

A vocalista da banda Babado Novo, Cláudia Leite, participou do Domingão do Faustão neste domingo e, por mais de 30 minutos precisou se preocupar com o decote de seu vestido...enquanto isso, num país do Oriente Médio, um ex-líder sanguinário é condenado à pena capital. Mas nada melhor pra se ater que um decote, não é mesmo, gente?
Fonte: http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1231309-EI1118,00.html

Britney Spears, 24 anos, já perdeu boa parte do peso que ganhou em sua última gravidez e comemorou com um dia de compras em Beverly Hills, nos Estados Unidos...ufa! ainda bem que ela perdeu esse peso, já nem conseguia dormir, pensando no peso extra de... quem mesmo? Pelo menos a comemoração não foi em uma pizzaria ou sorveteria, né?
Fonte:
http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1230353-EI1118,00.html

E eu com isso? Minha vida vai mudar porque o Latino esqueceu do aniversário da filha e mandou a namorada no lugar? A fonte? Só podia ser esse baluarte da informação inútil: http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1231796-EI1118,00.html

Se você concorda conosco e não dá a menor pelota pra muita coisa que está aí, junte-se a campanha:

E EU COM ISSO?

Fale que nós te escutaremos, ou melhor, digite que nós leremos. Use o Haloscan pra desentalar aquela cretinice que está lhe incomodando.

HISTÓRIAS PRA BOI DORMIR

Ana e Mia no Mundo Encantado

No Mundo Encantado também há casos sérios de Ana e Mia!
A ANA se materializou em Anastácia, aquela menina que morava em um orfanato e era filha de um cara rico da Índia que havia falecido. Bom, ela contou que um dia recebeu uma proposta da DISNEY MODEL AGENCY para desfilar pelo mundo e deixar o orfanato para trás, mas para isso, precisaria perder 13 quilos em três semanas. Ela disse que não foi tão difícil, pois a comida do orfanato era horrorosa. Mas, depois que passou a freqüentar os maravilhosos restaurantes de Paris, Milão e Nova Iorque, foi submetida a um longo tratamento, pois aprendeu que, para manter a forma de vareta, quer dizer, de modelo, era preciso MIAR tudo o que comia...
Já a bulimia teve seu lugar com Griselda, a meia irmã da Cinderela.
Bom, vocês lembram que eram duas irmãs? A outra era Anastácia (sim, você já ouviu esse nome antes), magra como a Cinderela. Aliás, alguém sabe porque os desenhistas faziam as princesas com aquela silhueta exageradamente esguia?
Voltando à Griselda, nas várias festas que você a viu comendo escondida e que, logo após, ela sumiu, adivinhem onde estava? No banheiro MIANDO!
Pressão psicológica da mãe e de Anastácia, que diziam que ela morreria sozinha se não emagrecesse. Sabe o que ela fez? Casou com um moço que trabalhava no castelo do príncipe, escondida da sua mãe e viveu feliz para sempre...
Moral da história: Uma magra casou (Cinderela); uma gordinha casou (Griselda) e duas magras ainda estão solteiras (a mãe de Griselda e Anastácia). Então, quem disse que ser gorda ou magra ajuda a arranjar alguém?

IMC

É do conhecimento de todos o significado da sigla IMC: índice de massa corporal. Até ai tudo certo, é só uma questão de saúde, para ver se o seu corpo está "indo bem".
Porém, na última década, IMC vem perdendo sua função critério de avaliação da obesidade para se transformar na busca incessante de muitas mulheres pelo padrão de beleza vigente. E são muitos os sites onde se pode calcular o IMC e que, logo em seguida, ao invés de proporem saúde, oferecem uma dieta com o único propósito de baixar o IMC e transformar o leitor em mais um protótipo "modelo de ser".
Extremamente preocupadas com o desenvolvimento e o progresso da raça humana, as Desassistidas não poderiam ficar por fora dessa problemática. Através de muita pesquisa descobrimos uma série de blogs e comunidades no Orkut que apóiam práticas pouco saudáveis, onde pessoas vivem numa espécie de universo paralelo.
Depois que o IMC passou para o lado negro da força, re-intitulado Instituto Morte ao Corpo, iniciou-se um processo de pulverização de seus dois principais venenos: a Ana e a Mia!
Quem nunca ouviu falar dessas duas pestes? Ah, claro, a maioria as conhece por Anorexia e Bulimia! Para quem acredita que uma é o contrário da outra: na primeira, por mais magra que a pessoa esteja, ela tem certeza que está gorda, que seu IMC está acima do normal e faz tudo para sumir cada vez mais; na segunda, a pessoa faz uma orgia alimentar, comendo tudo o que vê pela frente e depois, arrependida, usando de artifícios nada agradáveis de descrever, chama o Hugo, o Raul e a turma toda pra a expulsar a comida do estômago! Ou seja, as duas andam de mãos dadas, com o propósito de reduzir a zero o corpo do indivíduo.
O assustador é que muitos portadores desses distúrbios têm um peso normal, o que dificulta o diagnóstico. Quando a pessoa atinge um peso muito baixo, já está em avançado estado de desnutrição e, em alguns casos, a tragédia já está a caminho.
Comer e vomitar não faz sentido, ver a comida como inimiga menos ainda. O primeiro impulso é botar a culpa nos padrões estéticos, na indústria da moda que pede cabides, quer dizer, modelos, cada vez mais magros (porque homens também sofrem pressão para emagrecer). Em muitos casos, as causas são mais profundas, mas todas esbarram num mesmo problema: a baixa estima.

Você já fez alguma loucura para se encaixar num padrão?


Hoje (terça), tem DESASSISTIDAS NO AR, às 20h.
Nos add no msn e participe ao vivo:
desassistidas@hotmail.com

Os burros que nos desculpem, mas inteligência é fundamental

Por que uma pessoa deve ser bonita? Não sabemos. Quando surgiu essa necessidade, também não podemos afirmar, mas acreditamos que ela acompanha a humanidade desde os primeiros tempos.
O que muda é o padrão, de acordo com a época, com a cultura vigente, mas é sempre uma beleza associada ao poder. No Renascimento, o padrão de beleza eram as gordas de Botticelli, cujas formas arredondadas e pele alva eram fruto de ócio: mulheres ricas não precisavam mover uma palha, assim, não correriam o risco de ficarem magras e queimadas de sol (características hoje muito bem quistas pelo padrão vigente).
Dizem que o ser humano busca instintivamente a beleza e que ela é associada a simetria e ao equilíbrio. Porém, não sabemos se a maioria dos belos que conhecemos são equilibrados.
Mas, você ainda esta se perguntando sobre a necessidade de ser bonito.
Afinal, hoje, quem não é lindo? A beleza não mora mais numa delicada mecha de cabelo (cacheado ou liso) que cai sobre um olho. Ela é perfeita, quase robótica. Ao menos na TV, nas revistas e nas páginas da web.
Mas essa é uma beleza para consumo, pronta e etiquetada. Uma beleza asséptica e insípida. No dia a dia, na vida real mesmo, a beleza compreende uma série de atributos que vão além de uma pele imaculada. Atributos que nenhum Photoshop é capaz de criar.
Talvez seja essa a razão da beleza de capa de revista ser tão perfeita: é seu único recurso. É preciso exagerar, maximizar as qualidades a ponto de criar um belo intimidador para conseguir impressionar.
O “belo Photoshop” não consegue captar a poesia um sorriso desalinhado. A singularidade de cada sarda sobre o colo.
Uma bela foto, por mais bela e perfeita que seja, ainda assim, não possui cheiro, nem flutua no ar por alguns segundos como uma gargalhada.
Pense nas pessoas mais bonitas que já conheceu: na escola, no trabalho, no ônibus ou na rua. O mais lhe chamou a atenção, com certeza, foi a singularidade daquela beleza. O que havia de único e especial nela. E mesmo assim, haverá quem discorde de seus critérios.
O belo é muito mais complexo, pois envolve subjetividade.
Se é preciso ser bonito? Não. Sim.
Tudo depende do que é o belo.

Em referência ao texto, vale assistir o vídeo da Dove:
http://www.campaignforrealbeauty.com/

A EX DO ATUAL

Assim como os membros do cromossomo Y, existem também alguns tipos superexcêntricas de ex’s, ou seja, as ex-namoradas! Elas podem nos dar motivos para ótimas gargalhadas (ou para grandes dores de cabeça).

Catalogando:
A EX QUE TE AMA: ela logo vai chegando perto de você, tentando ser a amiga que você nunca teve. Por quê? Bom, ela pode estar se sentindo sozinha e precisando de uma amiga (pouco provável); ela quer se afastar aos pouquinhos, pois está sentindo falta dele (médio provável); ela quer, depois de conquistar sua amizade, te dar um chega pra lá e pegar o assistente de volta (muito, extremamente provável). ENTÃO, CUIDADO!!!

A EX QUE TE ODEIA: Quando ela passa, empina o bumbum, estufa o peito e rebola mais que dançarina de axé... além do quê, passa horas ligando pro seu assistente falando mal de você! Don’t worry baby, afinal, quem está assistida?

A EX TOPA-TUDO: Você nem sabia que ela existia. De repente, surge esta figura do nada, segue em direção ao SEU ASSISTENTE, o toma nos braços e mantêm uma aproximação nada desejável da boca dele. Bom, se ele beijar, você está desassistida!

Brincadeiras a parte, todo mundo aqui já teve uma dessas figuras na sua vida ou já foi uma delas... Então, conte a sua história pra nós!

Apresentamos para vocês o blog dos nossos amigos Leopoldianos...as Valerias somos nós!

As categorias dos ex's!

Os ex's podem ser divididos em várias categorias: os que abalam estruturas, os insignificantes, os que viram amigos, Standard e os flash back.

Os que abalam estruturas são subdivididos em duas classes: os do tipo A e os do tipo B.
O ex que abala estruturas tipo A é aquele por quem todos os pelinhos do seu corpo se arrepiam. Por ele, você foi capaz das maiores loucuras, como, por exemplo, usar polainas. Toda vez que o vê você canta: "Vooooolta, vem viver outra vez ao meu lado..."
O ex que abala estruturas tipo B também mexe com todas as fibras do seu ser e faz você mudar de cor: de bronzeado-fim-de-semana-na-Praia-do-Rosa para vermelho de raiva. É aquele cara que te deixou com uma péssima impressão sobre os representantes do cromossomo y e com um desejo, realizado ou não, de mudar a área de atuação.

O ex insignificante é sempre um cara que quando você encontra se pergunta por quê?
Por que perdeu tempo precioso de sua vida (que poderia estar solteira) com um sujeito que não lhe acrescentou nada? Carência, cruel vilã...
Alguns são tão insignificantes que ao cruzar com eles você se pergunta "de onde eu conheço esse cara?".

O ex que vira amigo poderia até ser confundido com uma criatura do Mundo Encantado não fosse sua materialização como ex de uma das Desassistidas. Esse tipo de ex é raro e por ser assim tão, digamos, especial, é alvo potencial de recaídas em períodos de desassistência.

O ex tipo Standard é aquele caso em que você o esquece e ele também a esquece. Simples e básico como calça jeans e camiseta branca.

O ex flash back é um tipo comum, poderíamos arriscar dizer que todo mundo já teve um ex assim: que termina e depois volta. Não como assombração, mas como uma versão melhorada da última encarnação.

Pendências...
No mundo dos relacionamentos afetivos, o timing é um problema sério entre os casais. Por exemplo: o contrato de assistência expirar e você ainda gostar do cara, mas a recíproca não ser verdadeira. Ou ele gostar de você, que não corresponde ao afeto do rapaz.
Nesse caso, sempre que encontrar o bofe ele vai lançar olhares de cachorrinho pidão... daí, para um flash back, é um passo.

SEMANA EX

Depois de você, os outros são os outros e só

Todo mundo tem um ex na vida: ex-patrão, ex-amigo, ex-vizinho e o fundamental (e algumas vezes comprometedor), ex-assistente.

Não importa se um mês, um ano ou uma noite, ex é passado e, vez por outra, ele resolve bater à porta.

Paula Toller já disse um dia que "Depois de você os outros são os outros e só..." Mas, convenhamos, Paulinha era uma moçoila sonhadora na época e provavelmente escreveu a música após romper com o primeiro namorado. As Desassistidas sabem que cada ex tem seu devido valor. Ou não.

Por isso, recomendamos a escolha do assistente atual baseada em projeções sobre seu comportamento quando passar à categoria de ex.
Critérios como: possibilidade de contato freqüente, rede relacionamento, possíveis transtornos de personalidade e Fator Roupa anos 80 devem ser levados em consideração.
Sim, porque já disseram que ex namorado é como roupa dos anos 80: você vê as fotos e se pergunta "como pude sair na rua com aquilo?". Porém, o FR80 (Fator Roupa anos 80) é um critério muito mais abrangente do que simplesmente o bofe possuir ou não um rostinho bonito (que, devido à sua subjetividade, é também um critério questionável). O FR 80 diz respeito à caráter, postura diante da vida e capacidade de se transformar em monstro. Ou você vai nos dizer que nunca se perguntou o que sua amiga tão bacana faz com aquele cara tão boçal? Portanto, o FR80 tem peso 2 na soma dos critérios de avaliação para um futuro ex-assistente.


A série EX continua na quarta-feira!
Amanhã (terça), tem DESASSISTIDAS NO AR, às 20h.
Clique aqui para ouvir.
Nos add no msn e participe ao vivo:
desassistidas@hotmail.com

DESASSISTIDAS EM FESTA!

Hoje completamos 6 meses de vida, estamos largando as fraldas e começando a engatinhar!

Todo esse processo não seria possível sem a assistência dos nossos leitores que a cada dia nos surpreendem com tiradas e casos de desassistência além da imaginação.

Nosso muito obrigada a todos que passam ou passaram por aqui. As Desassitidas gostariam de agradecer especialmente aos blogs abaixo, pelas citações:

http://plastico-bolha.blogspot.com/2006/10/papo-vem-papo-vai.html
http://plastico-bolha.blogspot.com/2006/09/as-desassistidas.html
http://mr-sandman.blogspot.com/2006/10/mr-sandman-por-desassistidas.html
http://mr-sandman.blogspot.com/2006/08/blog-day.html
http://antiteseseeufemismos.blogspot.com/2006/10/obrigatrio-visitar-as-desassistidas.html
http://music-ando.blogspot.com/2006/09/pure-volume-e-unidade-imaginaria.html
http://naocompreendoasmulheres.blogspot.com/2006/09/desassistidas.html
http://hialoplasma.blogspot.com/2006/08/oi-gente-estou-sem-internet-por-tempo.html
http://musicasocial.blogspot.com/2006/10/leopoldo-valria-consuma-sem-moderao.html
http://viradapralua.blogspot.com/2006/08/linkados.html
http://blogkut.blogspot.com/2006/09/sobre-o-leitor.html
http://ouricodilema.blogspot.com/2006/10/22-post-o-comeo-da-minha-desgraa.html
http://makethediference.blogspot.com/2006/10/mais-palavras-para-qu.html


FE-RO-THA


Da Série Histórias Para Boi Dormir:

Desassistidas Reescrevem os Contos de Fada

Você conhece a Pocahontas?
Para quem não sabe, é aquela historinha do encontro de dois mundos: o dos brancos e o dos índios. Pocahontas foi o primeiro filme da Disney baseado em uma história real.
Você não sabia??
Pois é, a Pocahontas existiu mesmo: ela se casou com o soldado inglês John Rolfe e morreu de varíola aos 22 anos (que novinha, não viu nem seu peito cair) durante a jornada da Inglaterra de volta à sua terra natal.
Mas vamos ao que interessa. Primeiro, esqueça toda a confusão do final da história, melhor ainda se você nem lembra dele...
Pronto, apagou da memória? Certo, agora um final novo!
John Smith (É SMITH OU ROLFE???) parte no seu navio, deixando Pocahontas para trás. Porém, dá a ela um computador (com o Messenger instalado, é claro), web cam e microfone, para que os dois possam manter contato até o sonhado dia do casamento.
Mas uma coisa John não imaginou ao presentear sua amada. Além do acesso à rede mundial de computadores, Pocahontas ganhou um novo amor: o PC!
A partir disso, pouco importava sua avó (a árvore que falava) ou todos os amiguinhos da floresta, pois ela foi encontrando novos amigos na Internet. Em alguns dias, era só ligar o computador para surgir uma chuva de "pis" provocados pelo msn. Desesperada, até criou um novo endereço de e-mail e adicionou apenas os mais íntimos.
E foi com a ajuda da tecnologia que Pocahontas pôde manter contato com todas as outras princesas e realizar os preparativos para o casamento, apenas com o simples teclar de seus dedinhos.
Porém, algo terrível aconteceu...
Um belo dia, ao checar seus e-mails, Pocahontas recebeu uma mensagem com o seguinte título: Você está sendo traída. Cólera, decepção, sentimentos diversos tomaram conta da pele vermelha: estaria o seu cara pálida com outra? Ao abrir a mensagem, viu fotos de seu amado nos braços de Yasmin (a ex-mulher do Aladim, aquele das calças bufantes e top dourado...). Claro, ela não sabia da existência do Photoshop e da maldade do homem branco. Eram montagens toscas, mas Pocahontas nelas acreditou e rompeu seu noivado com John usando apenas uma frase pelo msn: "a saudade e a distância são os algozes do amor".

Moral da História: Nós mesmas conseguimos transformar nossos príncipes em sapos.

Lixo eletrônico – um affair

Ah... a tecnologia!
Maravilha moderna contemporânea dos dias de hoje, sem a qual não podemos passar um dia. Sim, porque se você fizer como a RO e ficar 10 dias afastada de computadores, internet, e-mails e tudo mais, ao checar sua caixa vai encontrar uma generosa quantidade de mensagens vindas de desconhecidos com propostas sui generis.

Alguém,

Nosso relacionamento acabou, mas mesmo assim você não cansa de me mandar músicas, fotos e cartões.
Chega, Alguém Muito Especial, não há volta!
Principalmente após aquelas fotos que recebi de uma amiga do colégio que perdi o contato devido a distância e o tempo, mas ela me achou pela Internet e me mandou seu álbum de fotos. Lá estava tudo: você e a amiga do colégio que perdi o contato devido a distância e o tempo, além Horny Wife e fotos da Britney Spears sem roupa...
Deseperada, tentei aumentar meu pênis, mas foi em vão, pois lembrei que não tenho pênis. Apelei para o Viagra de ervas, acreditando que o problema fosse minha impotência, mas não tive sucesso, novamente, afinal, eu não tinha o que levantar.
Vendo meu desespero, até Jesus me mandou e-mail!
Nada valia a pena, nem aquela promoção que bastava clicar no link para me tornar milionária...
Gerei créditos gratuitos no meu celular par te mandar uma mensagem, mas pensei por quê? Afinal, havia acabado de receber fotos de você me traindo, enviadas por um amigo que preferiu ficar anônimo...
Novamente me peguei achando que o problema era eu e segui as sugestões de um programa para perder peso dormindo e adquiri um diploma de conceituada universidade americana sem estudar. Mas vi que andava muito voltada para mim mesma, precisava ajudar os outros. Mandei um e-mail para todos os meus contatos para ajudar Evelin dos Santos a curar sua doença rara, já que para cada e-mail que enviasse, a AOL pagaria a sua família 7 centavos.
Além disso, entrei num programa para ganhar 10 mil reais trabalhando em casa, na frente do computador, com esse dinheiro, poderia pagar um cruzeiro nas ilhas Malvinas pela bagatela de 200 dólares e ainda sobraria dinheiro para mandar formatar meu computador e investir na pesquisa para criação de um bloqueador de spam realmente eficiente.
Hoje tem DESASSISTIDAS NO AR!
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HOMENAGEM AO PAI DA RO!

A gente não se dá conta de que a vida passa muito rápido. Não se dá conta de que um até logo pode virar adeus. Não se dá conta do quanto ama alguém.
Somos muito burros, muitas vezes. Mas nossa sorte é que as burrices cotidianas são geralmente bobagens passageiras que não deixam marcas, nem arrependimentos. Mas, mesmo sabendo que não devemos fazer certas coisas, que devemos dar as situações seu devido peso, seu real valor, insistimos no erro.
Até que um dia você se depara com uma notícia definitiva, com um telefonema que jamais gostaria de atender. E aí, passa a usar o passado para se referir a alguém.
Meu pai era muito bem humorado, estava sempre de alto-astral, não importava qual problema o atingisse. Uma das últimas coisas que me disse foi “Perco o amigo, mas não perco a piada”. Estava sempre fazendo graça e tirava sarro de todo mundo. Não dava conselhos de maneira tradicional, dizia que falava por parábolas. Quando ouviu a primeira entrevista das Desassistidas no rádio disse: “Éééé... os tempos mudaram, hoje as mulheres falam, não ficam quietas. Quando digo pros rapazes que as mulheres estão rindo deles, eles não acreditam e ainda acham que estão abafando”. Ele captou perfeitamente o que nós queríamos dizer.
Não deixem de abraçar quem vocês amam, estou conseguindo conviver com a dor porque amei intensamente meu pai enquanto pude, esse é meu conforto.
Também preciso agradecer o apoio das minhas amigas FE e THA que estiveram do meu lado e provaram que jamais estarei desassistida ao lado delas. Obrigada aos leitores por compreenderem nossa decisão de republicar alguns textos durante esse período difícil, já que a produção de cada semana do Desassistidas é escrita com antecedência e são fruto de reuniões e debates acalorados entre as três.
Amanhã retomaremos aos textos inéditos. Voltaremos com força total, pois estivemos reunidas no fim de semana tramando novas séries.
Pai, obrigada por me ensinar a andar de bicicleta, a jogar frescobol, a gostar de praia, a ter ética nas atitudes, a não ter medo de arriscar e a sempre acreditar que o melhor vai acontecer.
Sei que ele, mesmo lá de cima, vai continuar nos incentivando!
RO

DÚVIDA CRUEL

Nossa leitora questionou se estava desassistida ao ouvir a seguinte pérola:

“Posso te chamar de oh, my darling?”

São tantos os pontos a destacar nesse caso surpreendente de desassistência que uma das redatoras teve uma convulsão e saiu carregada, dizendo apenas “brega, falem do brega...”

Pois então, cara leitora, nosso ouvidos não possuem um filtro especial para bloquear certas bobagens que os bofes disparam, mas, mesmo assim, não são penicos.

Por isso, cada tentativa de aproximação esdrúxula que recebemos deve ser combatida, para que o individuo aprenda a prestar assistência com qualidade e outra colega não sofra com atentados a inteligência.

Então, vamos analisar ponto por ponto e destrinchar os significados ocultos, quiçá mensagens subliminares, contidas na, digamos, original frase: “Posso te chamar de oh, my darling?”

Logo no começo, nos deparamos com três pontos básicos:

1. Cafonice: oh, my darling é algo que você espera ouvir daquele seu cabeleireiro descolado, num tom de chacota. Algo do tipo: “oh, my darling, onde você pensa que vai com essas pontas duplas?” Agora, numa tentativa de sedução, soa cafonérrimo, estilo oooo, my looove, my darling... Sem mais declarações acerca.

2. Burrice: perceba a falta de intimidade da criatura com o inglês. Quem você ouve no dia-a-dia chamar seu chuchuzinho de oh, minha querida? Quem? Quem? Isso mesmo, ninguém. A não ser é claro, o seu cabeleireiro: “oh, minha querida, já não disse que louro acinzentado cai melhor em você?”

3. Indecisão/covardia: ele quer te agradar. Mas ele QUER te agradar, entende? Ele não vai tentar aqui e ali. Ele vai logo ao ponto, então, antes de correr o risco de te chamar de “meu iaiá meu ioiô” e receber de você um olhar cubo de gelo, já pergunta logo: “ô dona, vai querer que fritas acompanhem?” Para que arriscar, não é mesmo? Muito previsível, filhinho. Se bem que essa submissão não é de todo uma característica ruim...

Resumindo, querida, ele é um mané. Já publicamos anteriormente um alerta sobre o perigo de contrair mané, que, apesar de inofensivo, deixa você dias na cama (não no bom sentido) e com a aquela detestável sensação de tempo perdido. Seja porque quer te agradar a ponto de anular a própria personalidade, seja porque é um daqueles conquistadores baratos que gostam de encurtar o caminho se fazendo submissos, o cara deu atestado. Próximo!

E sim, você está desassistida!

DICA ÚTIL: querido, quer agradar? Mas QUER AGRADAR mesmo? Use um vocativo carinhoso para abordar a fêmea detentora de seu afeto. Algo que só vocês sabem o porquê, como um código do casal. Simples e eficaz, como passar duas camadas de rímel para dar volume nos cílios. E, por favor, fale, não interrogue, não peça autorização. Se ela não gostar, você vai saber. Use o bom senso, ele não falha e costuma ser muito prestativo e solícito.

Estamos na frente, mas a diferença é mínima!
Continuem nos ajudando...


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