CADÊ O RESPEITO? – Ainda existe gente que não entende

E há quem diga que a pessoa molestada estava pedindo, alguns têm a ousadia de dizer “ela bem que gostou”.

Sim, mulheres gostam de ser alisadas, adoram ser chamadas de gostosas, mas


POR SEUS ASSISTENTES E COM O CONSENTIMENTO DELAS!


Qualquer coisa que aconteça fora deste contexto é humilhante, desagradável e, acima de tudo, um ato de violência.
Uma mulher molestada se sente humilhada, desvalorizada e incapaz, pois é difícil reagir na hora do ataque, já que os covardes que fazem isso fogem rapidamente.

Será que o corpo feminino vale tão pouco? Será um mero objeto, sempre exposto em cartazes e propagandas, reduzido a uma mercadoria para entretenimento de alguns?

Isso seria muito simplório, reducionista até. A grande maioria dos homens respeita as mulheres a sua volta e a idéia de invadir o espaço de outra pessoa dessa maneira os revolta. Uns dizem até que o homem (homem?) que faz esse tipo de coisa não passa de um incompetente, tem que tomar à força, pois é incapaz de se relacionar com uma mulher de forma saudável.

É lamentável que ainda se precise falar e PEDIR respeito. Vivemos em 2007, época em que recursos tecnológicos dos mais diversificados tornaram a comunicação e o acesso à informação muito mais fáceis. Ainda assim, a dignidade é considerada artigo de luxo por alguns.

Cadê o respeito?

Cansadas de ouvir reclamações de amigas (e até de amigos) a respeito de bolinações, Desassistidas lançam a campanha: não invada o espaço alheio sem autorização prévia! Você amigo, amiga que tem a mão boba, que adora passear com seus dedinhos por anatomias alheias, sem receber ao menos um convite: ACORDE!

Antes de tudo: nada de chegar encochando quem você não conhece na noite, é vulgar e as mulheres detestam.

Também não vá pensando que o corpo feminino é corrimão: as mulheres não são objetos que desfilam para entretenimento alheio. Em cada corpo mora uma alma, além de desejos, sentimentos e, principalmente, existe um ser humano que precisa, merece e DEVE ser respeitado!

No ônibus, na rua, na balada: há sempre uma história de um sem noção que acha divertido alisar a propriedade alheia. E já existem registros de fêmeas molestando cromossomos y. ABSURDO!

Pior é que essa turma, a da mão boa, sempre diz “ah, ela tava pedindo, tava se oferecendo”. Pra gente (gente?) desse tipo, o fato de uma mulher respirar e andar já é sinal de comportamento insinuante.

Mas para quem não concorda, quem não sai de casa sem seu tacape, o nome do meio é Australopithecus e o vocabulário se limita à uga-buga, não tem problema: é só se apresentar aqui na redação do Desassistidas, que nosso amigo Motumba (conhecido como tripé humano) terá o maior prazer em explicar porque a gente, a parte da espécie humana conhecida como mulher, não gosta disso.

Passar a mão é coisa de troglodita, não é coisa de homem. Só merece ser chamado homem aquele que sabe o significado da palavra respeito. Quem trata com dignidade a mulher que tem a seu lado e as demais. Que usa a educação e o bom senso no trato não só com mulheres, mas com todo ser humano. Independente de gênero, idade, orientação, raça ou credo. Temos certeza que muitos são assim, homens de verdade, mas, infelizmente, uns poucos ainda resistem a negar o inevitável: a evolução da humanidade, e permanecem na idade das cavernas, com seus pensamentos atrasados e comportamento vulgar.

Ao ser molestada, a mulher tem o direito de procurar a Delegacia de Defesa da Mulher mais próxima e registrar queixa, para que fique bem claro que esse tipo de comportamento não é mais tolerado. Além disso, recomendamos a todas as mulheres que eduquem bem seus filhos e que, ao presenciar um comportamento abusivo de filhos, amigos ou companheiros, chame a atenção deles e deixem bem claro que nós, mulheres, não toleramos isso.

Ninguém gosta de falar...

Nada mais delator que o passado. Nele moram aquela saia balonê e o vestido de manga bufante (com decote princesa, please) com que você saía livre, leve e solta pelas ruas da cidade, tendo a mais absoluta certeza de que estava abafando. Não vamos nem lembrar coisas mais trágicas como a moda grunge e o batom preto...

Esse assunto, aliás, nos leva ao FR80. Para quem não lembra (ou não acompanhou nossa série sobre ex, mais precisamente o post: “Depois de você, os outros são os outros e só” )
, o FR80 é o Fator Roupa Anos 80. Uma unidade de medida para você classificar o seu ex, já que diz a sabedoria popular que ex-namorado é como roupa dos anos 80: você vê as fotos e pensa “como tive coragem de sair na rua com aquilo?”. Claro que nós não estamos falando aqui de aparência física, mas sim sobre comportamentos, atitudes e todo aquele pacote que vem junto com um péssimo assistente. Um ex de pesadelo pode fazer qualquer um morrer de vergonha ou ter muitas dores de cabeça (prova disso são os e-mails que circulam pela rede com fotos íntimas levadas a público por ex-namorados (as) sem caráter algum).
Enfim, nesta categoria de segredo, o “que pega” mesmo é a mania besta de “o que os outros vão pensar?”.
O que os outros vão pensar quando descobrirem que eu namorei aquele troglodita? O que os outros vão pensar se souberem que danço funk descendo até o chão? O que os outros vão pensar se eu trocar a engenharia pelo cinema?
São muitos os questionamentos. Peneirando muito bem o que vale a pena lembrar e o que é melhor esquecer (e deixar bem guardado, de preferência sob cadeados e sistema de alarme), vale a pena levar em consideração alguns fatos: a Terra tem 4,5 bilhões de anos, a Via-Láctea, mais de 23 mil anos-luz de raio e a expectativa média de vida do ser humano é de apenas 70 anos. Somos pouco diante de tudo o que nos cerca, não é mesmo?

Ninguém precisa saber disso

A polidez e o bom senso nos mandam deixar uma parte das opiniões e uma meia dúzia de achismos num lugar adequado: a caixa craniana.

Por exemplo: para quê compartilhar com um assistente um piriri? Conta uma amiga nossa (e sempre a história é de um amigo) que um dia, durante uma encantadora noite com o assistente, viu-se perplexa quando o dito cujo anunciou o fim prematuro do encontro. Como assim, embora agora? Questionou a amiga (amiga? Sei...). 15 dias transcorridos após o abortado encontro, o assistente ressurge das cinzas, um tanto encabulado. Conta a amiga (amiga? Sei...) que o rapaz revelou o verdadeiro motivo da interrupção (que julgava nossa protagonista ser ela mesma, a esta altura do championship, pra citar um amigo da redação): o bofe fora acometido por um forte piriri que o levou a abandonar imediatamente o local do romance. Constrangido com a situação, achou por bem ficar uns dias sem se manifestar.

Tudo bem que a verdade é sempre melhor, mas, nesse caso, a realidade não mereceria um photoshop? Algo como “estava me sentindo mal” não soaria melhor? Tiravam-se as celulites, mas o tamanho da coxa continuaria ali. Uma verdade enfeitadinha, por assim dizer.

A delicadeza nas relações manda que o passado assistencial, mesmo que glorioso, fique lá mesmo, no passado. Uma ou outra informação para que se saiba onde está pisando é pertinente e, segundo recomendação de nossa consultora Rebecca Cristina, uma forma de saber qual o nível da assistência anterior. Porém, saber quais as posições do Khama Sutra foram testadas com o ex ou quantas mensagens apaixonadas o casal trocava é algo de um mal gosto apenas comparável a mullets e polainas.

Por isso, dizem que ao casar, muitos esquecem o passado. Namorou quantos? Tudo bem. Fez tulipa roxa com o último? Nem pensar.

Hoje (24-05), às 22:30 tem Desassistidas no AR!

Inconfessável

Todo mundo tem um gosto esdrúxulo ou uma mania estranha que prefere deixar incógnita.

Isso mesmo, você aí que adora cantar aquela música brega a plenos pulmões quando não há ninguém por perto. Ou você que adora usar em casa aquele blusão de elefantinhos (tão meigo...).

E também tem sempre aquela história que começa com um "aconteceu com um amigo meu...", amigo? Sei...

Esta semana nos dedicaremos a trazer à luz os mistérios humanos, os segredos mais escondidos, guardados sob escolta policial para que ninguém saiba a verdade.

Mas, antes de mais nada, é preciso dividir as questões inconfessáveis em duas categorias: as coisas que não temos coragem de confessar e aquelas que ninguém precisa saber.

Na primeira categoria, enquadram-se bobagens como o fato de você saber i-n-t-e-i-r-i-n-h-a a letra de "Evidências". E pode ficar tranqüilo, a gente não vai contar pra ninguém.

Já no segundo grupo, está o passado do seu assistente ou o piriri que lhe acometeu ontem.

Existe uma grande necessidade humana em parecer melhor, mais inteligente e quanto mais próximo à perfeição, melhor. Mas a verdade é que ninguém é perfeito e nunca será. Talvez seja mais interessante assim.

Segue como dica o informativo Fala Bicho, de um projeto de proteção aos animais que a nossa amiga Cláudia participa.
Vale conferir!

Não é você, é seu Orkut – O mundo encantado do Orkut

Bem vindo ao mundo de fantasia que só a Internet é capaz de proporcionar! Lindos, cheirosos e descolados, os habitantes do Orkut têm uma vida bem melhor que a sua. Sim, porque lá a vida é simples, apenas um amontoado de comunidades e de frivolidades.

No Orkut, todo mundo é descolado. No Orkut, todo mundo é feliz. No Orkut, todo mundo é lindo, cheiroso, cheio de amigos e maravilhoso.

O Orkut embeleza, enriquece e faz qualquer um feliz!

Parece até a revista Caras, mas é apenas o lado relações públicas que cada um exercita para expor ao mundo apenas o seu melhor (ou o que julga ser o seu melhor).

No álbum de fotos é só alegria: praias, festas, milhões de amigos. Como se a vida fosse apenas isso. Não que alguém vá se fotografar no trabalho com cara de nádegas na frente do computador às 16h de uma quarta-feira e colocar no álbum. Mas existe muita gente se enganando e sentindo que não é tão feliz assim quanto os outros álbuns, quer dizer, pessoas.

Recados cheios de amor pra pessoas que mal se cumprimentam no dia-a-dia, declarações apaixonadas escritas sob medida para causar ciúme em outro alguém.

Fulano e Beltrana voltaram? Sim, tava no Orkut dele. Cicrana foi pra praia na páscoa? Sim, vi as fotos no Orkut dela.

Todos estáticos, sorridentes. Perfeitos, no Orkut.

Não é você, é seu Orkut – Scrapbook, o maldito livro de recados

Mas a decepção com o perfil passa. Se encarada como um momento obscuro da trajetória do (a) candidato (a) a assistente, pode ser facilmente superada (e posteriormente editada).

Triste, com certeza, são os recadinhos melosos ou os depoimentos cheios de intimidades de gente que acabou de se conhecer. Básico, quase roteiro de novela: menina conhece menino. Começam a namorar. Estão naquela fase inicial em que cada movimento é tímido.

Até que um dia menina resolve deixar recadinho meigo para menino (ou vice-versa):

- Ok... vamos lá... página de recados...eiiiii!!! Quê isso?! Onde estamos?! Como assim 'Fulana (o) te adoro, ontem no MSN você foi demais comigo. Você é muito especial para mim' ???????
Quero explicações, vamos lá!

A explicação:

- Esse cara/Essa garota me deixa recados assim faz tempo, mas eu nem o (a) conheço direito. É doido (a)! Pode ver, deixa recado meloso pra mais um monte de gente!

Bem, pode ser. Afinal, o que mais se vê no mundinho virtual é gente que acabou de se conhecer publicando fotos do amor de sua vida que, se na semana passada era um loiro intelectual, na seguinte, é um moreno surfista. Nada contra fazer a fila andar, muito pelo contrário. Mas a expressão "amor da minha vida" não deveria ser usada com mais parcimônia e, principalmente, sinceridade? E mais, é possível amar "horrores" alguém cujo maior contato se dá através do Orkut?

Quanto ao recado, tudo bem, hoje passa, mas da próxima vez...

Novo vídeo das Desassistidas, agora sobre Futebol, na final do Catarinense. Esta bem na capa do site da Rádio Criciúma. Se você esta triste, este é um santo remédio, o vídeo ficou hilário!

Orkut – o destruidor de relações

Vocês se conheceram numa noite de sábado. Foi tudo lindo: ele era inteligente, atencioso e sensível na medida certa. Trocaram telefones e, veja só, ele ligou no dia seguinte! Teria sido uma linda história não fosse aquela tarde de domingo em que você, navegando pelos caminhos incertos da web, deparou com o Orkut do candidato a assistente.

"Ai, me segura que eu vou ter um troço!" foi sua primeira reação. O perfil dele possuía aquelas sacadinhas "geniais":

Idade: 69
Paixão: mulheres
Livro: nunca li

Ou você, cromossomo y desacreditado, mas que achava ter encontrado dessa vez a assistente perfeita, deparou-se com o perfil:

Quem sou: um zilhão de caracteres, incluindo aí desde a cor preferida até a última visita ao ginecologista.
Livro: nunca li


Quem nunca conheceu a pessoa dos seus sonhos e ao encontrá-la no Orkut, ela se transformou em pesadelo?

Mas piores que o perfil (tudo bem, vá lá, é difícil falar sobre si mesmo), são as comunidades. Essas, sim, denunciam a verdade por trás daquele sorrisinho maroto na foto.
"Eu nunca me namoraria", "Mulher feia é que nem pantufas", "Chimbinha - O Deus da Guitarra" (que possui espantosos 13.840 membros) entre outras menos, digamos, publicáveis que fazem você pensar : "aonde fui amarrar minha égua..." Que aliás, lembra outra comunidade, por sinal, divertidíssima, "Gírias Idosas".

Essas adoráveis mamis e suas frases

Toda mãe que se preze tem seu chavão de estimação.

"Tem mãe que cuida de 10 filhos e 10 filhos que não cuidam de uma mãe."
"Eu faço isso pro seu bem."
"Se não te amasse, não me preocuparia."
"Está tão frio lá fora, leva um casaco."
"Come, minha filha, você está muito magrinha."
"Não gosto do fulano (assistente atual), prefiro o Beltrano (assistente do passado)."

Não importa a temática, ela sempre tem uma frase de efeito pra usar e minar sua resistência, seja ela a um vestido de babados ou a uma festa de família.

Fortes indícios apontam para a existência de um serviço de orientação de mães, altamente secreto, que seria responsável por ensinar a progenitoras ao redor do mundo os clichês básicos da relação mãe e filho. A redação do Desassistidas teve acesso a fragmentos de um material supostamente utilizado pelo curso, o material é dividido em módulos, com títulos como "Chantagem Emocional Nível Básico - Criando seus Filhos de 0 a 3 anos" e "O Poderoso Chavão".

Essas adoráveis mamis

A mãe. O que já não foi dito, cantado e publicado sobre ela? A primeira a ser xingada numa partida de futebol e a última a saber que você não é mais virgem.

Ela segura a barra quando tudo parece muito difícil. Lembra que precisa levar guarda-chuva, mesmo que o céu esteja azul e sem nuvens. E como incomoda por causa dos casacos...

Tudo começa quando você é apenas um óvulo em meio a multidão, vagando pelo ovário na esperança de ser fecundado e não ter o fim trágico de seus últimos 157 irmãos: a menstruação.

O dia da fecundação é cheio de emoção: chegou a sua vez. Ali sozinho, pensando sobre o significado da vida, como tudo acaba tão bestamente, na parede do endométrio, entre cólicas...

Mas veja só! Eis que surge uma horda de espermatozóides em sua direção! Então, quem sabe... sim, é hoje!

Finalmente fecundado, começa o verdadeiro trabalho: seus dias de folga acabaram. São milhares de divisões celulares que vão te levar a parecer esta coisa descabelada em frente ao computador que é você hoje.

Mas até aqui o caminho é longo. E antes de qualquer coisa você descobre que vai poder contar sempre com duas pessoas: seu pai e ela, a sua mãe.

A jornada começa na barriga dela, a mãe: você vai fazê-la engordar, enjoar e inchar. Vai fazer os hormônios dela oscilarem como ações na bolsa de valores. Ela vai perder boa parte do guarda-roupa. Vai deixar a carreira de lado por um tempo só pra cuidar de você. E mesmo dando todo esse trabalho, ela vai te amar incondicionalmente. Vai entender...

Essa mérida chamada trabalho – O dia-a-dia

Quantos sorrisos falsos, meio sorrisos, sorrisos amarelos, sorrisos inteiros ou sorrisos de sobrancelha (aquela arqueada das ditas com os lábios serrados e uma expressão “opa!”) você já deu hoje?

Dependendo do porte da empresa em que você trabalha, este número pode chegar 5857 manifestações de polidez.

O sorriso no trabalho depende do grau de intimidade com o receptor do sorriso e com o número de vezes que você o encontra nos corredores da empresa.

Por exemplo: ao chegar, você encontra o Lupcínio da Contabilidade e sorri amigavelmente. Logo em seguida, dá de cara com Rosiclene do RH e saca um meio-sorriso, já que vocês não se conhecem bem. Ao meio-dia, novamente o Lupcínio, mas aí você não vai cumprimentá-lo tão entusiasticamente, vocês já se viram e tanto entusiasmo pode gerar um processo por assédio sexual. Portanto, a escolha sensata é um meio sorriso (o mesmo escolhido para Rosiclene).

15h, no banheiro, veja só!, Lupcínio de novo, tanta gente que preciso falar e só vejo o Lupcínio, pelamordedeus!

Você usa agora o protocolar sorriso de sobrancelha, com quem diz “de novo nós aqui, que coisa...”

Se o colega usar uma expressão do tipo “aha, você tá me seguindo hoje!”, Lucrecia Sivuplê recomenda o uso do sorriso amarelo e passar bem.

Amanhã (3/5), às 22:30, na Rádio Criciúma,
tem Desassistidas no Ar.
O assunto, como sempre, muito sério: Foi bom para você? Alguns homens dizem que levar uma mulher ao orgasmo é tão difícil quanto "aprender japonês em braile". Para provar o contrário, o Desassistidas no Ar desta quinta-feira ensina "O que NÃO fazer para levar uma mulher ao orgasmo": dicas simples baseadas nos principais erros cometidos sob os lençóis, na pia da cozinha, no elevador, no banco de trás do carro...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina