Ninguém precisa saber disso

A polidez e o bom senso nos mandam deixar uma parte das opiniões e uma meia dúzia de achismos num lugar adequado: a caixa craniana.

Por exemplo: para quê compartilhar com um assistente um piriri? Conta uma amiga nossa (e sempre a história é de um amigo) que um dia, durante uma encantadora noite com o assistente, viu-se perplexa quando o dito cujo anunciou o fim prematuro do encontro. Como assim, embora agora? Questionou a amiga (amiga? Sei...). 15 dias transcorridos após o abortado encontro, o assistente ressurge das cinzas, um tanto encabulado. Conta a amiga (amiga? Sei...) que o rapaz revelou o verdadeiro motivo da interrupção (que julgava nossa protagonista ser ela mesma, a esta altura do championship, pra citar um amigo da redação): o bofe fora acometido por um forte piriri que o levou a abandonar imediatamente o local do romance. Constrangido com a situação, achou por bem ficar uns dias sem se manifestar.

Tudo bem que a verdade é sempre melhor, mas, nesse caso, a realidade não mereceria um photoshop? Algo como “estava me sentindo mal” não soaria melhor? Tiravam-se as celulites, mas o tamanho da coxa continuaria ali. Uma verdade enfeitadinha, por assim dizer.

A delicadeza nas relações manda que o passado assistencial, mesmo que glorioso, fique lá mesmo, no passado. Uma ou outra informação para que se saiba onde está pisando é pertinente e, segundo recomendação de nossa consultora Rebecca Cristina, uma forma de saber qual o nível da assistência anterior. Porém, saber quais as posições do Khama Sutra foram testadas com o ex ou quantas mensagens apaixonadas o casal trocava é algo de um mal gosto apenas comparável a mullets e polainas.

Por isso, dizem que ao casar, muitos esquecem o passado. Namorou quantos? Tudo bem. Fez tulipa roxa com o último? Nem pensar.

Hoje (24-05), às 22:30 tem Desassistidas no AR!

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