O BANHO-MARIA

Uma panela gigante, muita água, você e um bofe. Está formado o cenário de um clássico do relacionamento: o banho-maria. Variações diversas são encontradas, como a tecnológica, a default e a irritante.

O banho-maria tecnológico se tornou viável graças ao avanço da informática. Consiste em manter o alvo de seu afeto em sua mira com uso do celular, MSN e Orkut. Como? Simples, deixe no Orkut de seu alvo recados periódicos, algo do tipo "ei, estou aqui". Deixe seu status no MSN como "ocupado" e de vez em quando puxe assunto. Mas a melhor e mais infalível técnica do banho-maria tecnológico é o famigerado toquinho no celular": uma vez por semana, vasculhe a agenda do seu celular a procura de assistentes do passado, presente e futuro (por que não?), disque o número e deixe chamar por alguns segundos. Pronto, você será lembrado e ainda por cima, marcou presença.

O banho-maria default é o clássico, conhecido também como "não f* nem sai de cima", "não ca* nem desocupa a moita", "não chove nem molha". O cidadão fica ali, assistindo com certa regularidade, mas sem dizer a que veio.

Por definição, todo banho-maria é irritante, porém, existe um que supera todos, pois os espaços entre as assistências são muito longos e elas não apresentam uma trajetória gráfica regular. Ele esgota as energias dos envolvidos e alimenta o instinto assassino do ser em cocção.

É importante lembrar que o banho-maria é uma estratégia não muito honesta, pois cozinhar pessoas não é algo válido. Até porque numa dessas, do outro lado, pode estar alguém que realmente se importa com você.Também é importante não confundir essa estratégia com a do io-iô, que explicaremos depois.

Hoje (30-11), às 22h, Desassistidas no AR!
Na Rádio Criciúma.

Lançamento da Campanha

Ontem o programa Desassistidas no AR! foi só alegria: nosso convidado especial, Harlan, baterista da Banda Vinhas falou com a gente sobre música, as mudanças na banda e é claro, desassistências, assistências e estratégias (ou falta de...).

Ainda tivemos a participação (divertidíssima) dos ouvintes pelo msn (desassistidas@hotmail.com) e o lançamento da campanha: "Eu ouço Desassistidas", criada pelo Russo, que logo ganhou a adesão do Realdo (o nosso querido Mesa) e do Tio Renato.

Para participar, envie uma foto com a frase da campanha para desassistidas@gmail.com

Estamos aguardando a sua!

Na foto abaixo, Russo e Realdo, dando aquela assistência!


ESTRATÉGIAS

Dizem que no amor e na guerra vale tudo (menos dedo no olho e chute lá, nos órgãos reprodutores). E se o amor tem status de guerra, é preciso saber que guerras não são ganhas sem uma boa estratégia.

Sim, quando se trata de conquistar alguém, todo mundo lança mão de um artifício, de uma forma de aproximação. Você, com certeza já caiu numa estratégia e também já usou alguma.

Cada estilo de conquista define uma estratégia diferente: há os que preferem o famoso e popular doce e também o odioso (e recorrente) banho-maria.

O DOCE

Você já foi alvo dessa estratégia.

Caso soubesse antecipadamente, provavelmente teria dito “por favor... acha que vou cair nessa?”.

Mas, sinto muito, você caiu. Sutil e eficiente, o doce é uma das estratégias mais utilizadas por homens e mulheres. Trata-se de um jeito indiferente, cool e despreocupado, porém, friamente calculado para minar a sua resistência e se render aos encantos do estrategista.


HOJE (28-11), às 20h, DESASSISTIDAS NO AR!

Sobre a FE

Como alguns leitores do blog e ouvintes da rádio já perceberam, a FE não faz mais parte das Desassistidas. E vocês agora se perguntam: Como? Por quê? Onde? Quando? Oh, céus!

Não contaremos os detalhes (principalmente a parte da luta na lama e quando arrancaram o megahair da RO), mas vamos dar uma resumida na história porque, afinal de contas, éramos três...

A FE entrou no Desassistidas no segundo tempo da partida, quando RO e THA já tinham uma linha definida e idéias, milhões de idéias. Graças a gravação de uma participação em “Música para Mulheres”, dos nossos amigos da Banda Leopoldo e Valéria, RO conheceu FE, que já era amiga de THA. Ambas curtiram-se mutuamente concomitantemente ao mesmo tempo e o convite pra integrar o grupo foi imediato.

Com o passar do tempo, o projeto Desassistidas começou a exigir cada vez mais comprometimento das três e a FE não estava conseguindo conciliar os estudos, o assistente e mais duas desassistidas pedindo atenção. Então, na semana passada, após muito debate, FE achou melhor sair do grupo.

Agradecemos a FE por sua colaboração nesses meses como integrante do grupo. As boas recordações e, com certeza, os momentos divertidos que vivemos juntas vão ficar na nossa memória. Éfimil, relichiosa, seu conhecimento FEnomenal sobre contos de fadas, entre tantas outras coisas engraçadas que surgiram durante as reuniões das Desassistidas, nos fazem saber que valeu a pena.

Fernanda, desejamos para você muita felicidade e sucesso no seu caminho.

E, vocês, leitores, aguardem! Amanhã publicaremos o primeiro capítulo da série: “Estratégias”.

DÁ-LHE TIGRE!

Desassistidas mostram a cara, promoção por tempo limitado

A edição do Desassistidas no AR! no dia 23 de novembro foi ao vivo e a cores. Finalmente, mostramos nossos rostinhos. Quem viu, viu. Quem não viu, não sabemos...

Interessante é que transmitimos direto da Feira da Indústria Metalmecânica, aqui em Criciúma. E você nos pergunta: o que essa feira e as Desassistidas têm em comum? Nada, absolutamente, nada. A princípio. Porque analisando melhor, descobrimos que este tipo de feira atrai um visitante que muito nos interessa: o cromossomo y. Circulando livremente pelos corredores do evento, vimos os representantes da estirpe em matilhas ou em vôo solo e nos impressionou o quanto eles se sentem confortáveis com tantos “brinquedinhos” e quanto o ambiente transpira testosterona. Acomodadas no stand da Radio Criciúma, Desassistidas fizeram direto da feira a primeira edição do programa com imagem. Debatemos com nossa convidada especial, Rejane Menegon, os locais alternativos para casais que não possuem um teto para uma conversa mais particular. Ela também falou sobre suas experiência como atriz e deu uma dica preciosa sobre um local interessante.

E pra fechar a semana, mais alguns lugares analisados:

- Banheiro de ônibus: péssima e desesperada opção. Não há entrosamento e habilidade malabarística que resistam ao sacolejar do veículo a cada curva (isso, sem levar em consideração o péssimo estado de conservação das rodovias brasileiras). Mas, acima de tudo, é a lastimável higiene desses lugares o que fator decisivo contra uma conversa mais particular ali dentro.
- Boate: ganha pontos pelo fator perigo, mas perde também por isso. Pegação precisa de um mínimo de qualidade para seu bom desenvolvimento. O quesito higiene também pode deixar a desejar neste ambiente.
- Avião: a dica quente de nossa convidada é um lugar perfeito devido às variações de pressão, atmosférica é claro. Também acreditamos que as turbulências garantam um plus a conversa.
- Selvagem, literalmente: para os amantes da ecologia, nada melhor que o amor na natureza. A única coisa que atrapalha são os mosquitos. E o risco do flagrante, é claro.

CONVITE

O mar, as estrelas, a lua. Ah... a lua...

Cenário ideal para se protagonizar um romance, não fosse um pequeno, insignificante, minúsculo detalhe: a areia. Sinta-se um filé a milanesa ao rolar nas areias escaldantes, se dia, ou frias, se noite. Rolando para cá, para lá e para cá de novo, a areia vai aderindo silenciosamente em seu corpo suado até lhe conferir o status de prato do dia. Dias mais tarde, você ainda encontrará areia em cantinhos inimagináveis de seu corpo e vai até questionar o design do corpo junto à biologia devido ao excesso de concavidades e reentrâncias que propiciam o acúmulo de areia.

Apesar de romântica, a praia ainda tem contra si o fator flagra: relatos chegaram à redação de pessoas que tropeçaram em casais à beira mar. Melhor enfrentar um hematoma de freio de mão e denunciadores vidros embaçados do que ser pego com as mãos na calça ou em lugar mais comprometedor ainda.
Mas ainda assim, vale arriscar um pouquinho a pele para aventurar-se sob a luz da lua.
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Olá amigos(as), amanhã (quinta-feira, 23-11), às 20h, nós Desassistidas, seremos literalmente “ASSISTIDAS”, nosso programa estará sendo filmado e apresentado no site www.webtvcidade.com.br, estaremos mostrando nossos lindos rostinhos (tsc, tsc!). Contamos com a participação de vocês pelo chat, que estará aberto no mesmo site.

Também saiu uma entrevista com as Desassistidas na coluna da Jornalista Maíra Rabassa. Quem quiser ler é só clicar aqui. Está mais no final da página.

Apreciem o Manual que recebemos da MARA por e-mail, ele é auto-explicativo.

LUGARES

Durante esta semana, analisaremos os locais para, hã... digamos, uma conversa mais particular, escolhidos pelos casais que ainda não desfrutam a alegria de dividir o mesmo teto.

O CARRO

Uma boa pegação, digna de entrar para a história das pegações, deixa marcas. Ou melhor, hematomas.
E não há lugar mais propício a marcas e dores generalizadas pós-pegação que o carro.

A culpa é sempre do freio de mão
Sugestão aos designers de automóveis: mais de 90% dos casais já se pegaram ou vão se pegar dentro de um carro. Então, por favor, revistam o freio de mão com materiais macios e que não deixem marcas após horas de contato ininterrupto.

Portas – um mal necessário
Responsáveis por 80% dos hematomas nos joelhos, as portas devem ser revestidas com espuma de boa densidade, capaz de absorver impactos de alta e baixa freqüência.

Rádio + pés= trocas constantes de estação e alterações no volume
Sensível demais, o painel de controle do rádio no carro oscila de acordo com as oscilações ocorridas nas cercanias. Urge a criação de uma tampa de proteção contra pés e joelhos (sabe-se lá como eles chegam ali).

Não é japonês, mas parece
Os japoneses são pródigos na criação de espaços compactos e o interior de um automóvel em muito lembra as minúsculas unidades de habitação da terra do sol nascente.
Coloque dentro de um carro popular um homem de 1,90m e uma mulher de 1,70m e você terá mais uma continuação de Missão Impossível.

Primeiros amigos, primeiras baladas, primeiras cag...

Dizem que os amigos são a família que podemos escolher e em alguns casos, que Deus os cria e eles se juntam.

O primeiro contato com aquele amigo do peito é sempre marcante: uns dizem que não foram com a cara um do outro no primeiro dia, já para outros, a sintonia é imediata. O que importa é que a amizade fica, para sempre. Conta uma das redatoras que o primeiro contato com uma grande amiga foi no segundo dia de aula: “meu pai me levou pela mão e uma menina (hoje minha melhor amiga) chegou para ele e disse: pode deixar que daqui para frente eu cuido dela!”
O melhor amigo vai estar presente nos grandes momentos da vida, senão fisicamente, ao menos no pensamento.

E é quando chega a fase da balada que se descobre a real função dos amigos: ajudar a enfiar o seu pé na jaca, encobrir esquemas de ficantes e rir da sua cara alguns anos depois porque lembrou daquela vez que você caiu de quatro na balada.

E por falar dela, na primeira balada, ou melhor, na fase pré-balada, você vai a festinhas do tipo “meninas levam salgados/ meninos levam bebidas”, a famigerada festinha americana. Ainda há uma clara divisão entre XX e XY e alguns meninos acham mais divertido brincar de super-herói do que dançar com alguma, eca!, menina. Mas no decorrer da primeira pré-balada, surge um climinha durante a música lenta, casais começam a se formar e aí que a Central de Pais e Bigodes dispara o aviso sonoro de risco de beijo. Após alguns minutos dançando, seu pai aparece pra te levar embora. E aí, você, que estava tão próxima de um primeiro beijo, vai pra casa de mãos vazias e dando explicações sobre o seu par.

Algumas pré-baladas depois, você finalmente está pronta pra encarar uma balada de verdade. Com hora marcada pra voltar, mas é uma balada. Após meses de negociações, súplicas, pedidos desesperados pra ver aquele show que “nunca-mais-vai-voltar-aqui-na-cidade, pai/mãe”, a carta de alforria é assinada e você é semi-livre pra curtir a sua balada.

Pode ser uma experiência traumatizante que te leve a escrever textos para ensinar os rapazes a prestarem assistência, algo como, por exemplo, ter seu cabelo mastigado por um desconhecido. Acontece nas melhores famílias.
A azaração na noite, a primeira música “eeeeee”, a rodinha de amigos dançando. Tudo novo, diferente.

E, para os menos precoces, algumas baladas depois, você terá seu primeiro porre. Motivado por uma decepção amorosa ou por excesso de timidez ou empolgação, o fato é que você poderá se exceder no álcool e acabar a noite chamando Hugo ou Raul. Mas quem estará do seu lado segurando seus cabelos e encobrindo o crime? Sim, seus amigos.

As primeiras bobagens feitas contam com o aval e assistência técnica dos amigos. Quando todos resolvem experimentar aquilo que não deveriam experimentar, quando todos resolvem ir onde não deveriam ir e sempre há um amigo pioneiro, o porra-louca por definição que abre as portas para os demais.

E é invariavelmente um amigo que vai segurar a sua onda quando você mais precisar.

Queremos agradecer aos amigos que estão nos apoiado no programa da Rádio Criciúma, a participação de vocês no chat é muito importante. Salvamos todo o bate papo e passamos horas lendo, linha por linha. Fernando (tocando) a RO e a THA estão te mandando um abraço!
Pra quem ainda não participou, quinta-feira tem mais!!!

Era uma primeira vez...

...NA ESCOLA!

O primeiro dia de aula assemelha-se ao dia do seu nascimento: você é tirado à força de um lugar quentinho, onde não precisava se preocupar com nada a não ser comer e dormir. De repente, são 6 horas da manhã e é preciso acordar, vestir o uniforme, comer e ser levado até a porta de um lugar estranho onde um sol (com um sorriso psicótico) lhe dá as boas vindas.

Choro, drama, tentativas de rebelião, nada funciona e você é obrigado a continuar lá, naquele lugar com aquela moça estranha que não para de sorrir e mais uma dezena de, argh!, garotos/garotas. Só após alguns anos você vai descobrir que os/as, argh!, garotos/garotas, não são tão arghs assim, muito pelo contrário...

Se você sofrer de um caso raro de cedeefismo agudo (CDF grau 4) como as Desassistidas, seu choro, nos demais dias, será na hora de ir embora e não ao entrar na escola.

...NO TRABALHO!
Já o primeiro dia de trabalho é um mágico: você agora pertence à categoria assalariada, faz parte do maravilhoso mundo PIS/PASEP e finalmente descobre para quê a Previdência Social existe: para todo mês descontar 10% do seu salário bruto. Após anos de faculdade onde sua experiência com a labuta se limitava ao cargo de escraviário, quer dizer, estagiário, chega a hora de ganhar respeito e, claro, dinheiro.

Logo no começo, todos os colegas são maravilhosos e, nossa, como oito horas passam rápido!
Provavelmente, você vai descobrir que tudo que aprendeu na faculdade não servia para nada e é aí que começa a ter fortes convicções de que, ao invés de freqüentar a Academia, você freqüentava a Ilha da Fantasia, onde tudo era perfeito e a educação física e a metodologia científica conhecimentos realmente imprescindíveis para seu cotidiano profissional.

É também nas primeiras horas como proletária que você descobre quão importante é a expressão “jogo de cintura”. Para com o colega do outro setor que não foi muito com a cara da novata ou para a pilha de trabalho com a qual o chefe julga que a novata é capaz de lidar.


HOJE, às 22h, tem Desassistidas no AR!
Na Rádio Criciúma, com chat ao vivo.

A Primeira Vez

Muita expectativa cerca a primeira vez. Os filmes romantizam o momento, cercando de trilhas sonoras doces, que falam de amor eterno, mas a verdadeira música da primeira vez é composta por um único verso: “ai”.

Pode ser um “ai” de satisfação, misturado com um de realização. O som do “a” é prolongado e o “i” surge como um grand finale, a cereja no topo da cobertura.

Ou então um questionador: “será que ele gostou?”. É aquele “ai” ligeirinho, três vezes seguidas (ai,ai,ai), dando ênfase ao terceiro “ai”. Ou seja, é um ai de preocupação.

E tem o mais comum, o “ai” único, de dor, de nervosismo e até de raiva, porque não foi possível passar disso, de um ai.

Por isso, a primeira vez a gente nunca esquece: pois é quente e causa sensações estranhas antes, durante e depois. Seja porque foi incrivelmente romântica e perfeita (nos filmes, sempre é), estranha e desajeitada (o que mais se assemelha à realidade) ou traumatizante e dolorida (raro, mas acontece).


HOJE, às 20h, DESASSISTIDAS NO AR!
Add no msn:
desassistidas@hotmail.com
Clique aqui para ouvir!

Momentos Inesquecíveis

Dizem que recordar é viver, pensando nisso, Desassistidas remexeram (especialidade da THA) o baú, para trazer à tona lembranças, detalhes, nem tão pequenos, de nós três, quatro, cinco, seis...

O PRIMEIRO BEIJO

Ah... o primeiro beijo! Nada mais doce, nada mais terno e nada mais sem graça e atrapalhado que o primeiro beijo...

O coração pula! “Será que ele vai gostar?” “E se ele perceber que eu não sei beijar?” “Será que estou com mau hálito?” Parece editorial da revista Capricho, mas são apenas fragmentos do turbilhão de idéias na mente do dono dos lábios que se aventuram pela primeira vez nos lábios de um outro alguém.

“E quando acabar o beijo, o que eu faço?” “Abro os olhos? Falo alguma coisa?”
E quando acaba, não se pensa em outra coisa além “mas é só isso?”
Para celebrar a nostalgia, nossa seleção de histórias mimosas sobre primeiro beijo:

No meu primeiro beijo, provei porque hoje sou conhecida como fenômeno, pois o menino ficou impressionado com minhas habilidades bitoqueiras, parecia que nem era o primeiro beijo. Mas pra mim, ser uma exímia beijoqueira não importava muito, o lance era contar que só tirava dez no colégio, que era a mais inteligente, essas coisas de CDF...depois disso, nunca mais vi o menino.

Meu primeiro beijo teve gosto de café com leite e fórmula de Baskara. Apaixonada por um belo CDF, ou um CDF belo, eu, que também gostava de sentar na primeira fila e dizer “eu sei a resposta professora, eu sei a resposta”, beijei pela primeira vez numa viagem de fim de ano da escola. Foram dois dias de muita pesquisa (uma espécie de cursinho sobre a arte da troca de fluidos da região das papilas gustativas), mas, depois de um lanche numa dessas paradas de viagem, troquei meu primeiro beijo numa tarde de novembro.

Depois de muito me remexer, finalmente troquei cuspe no final de uma gincana do primeiro ano do segundo grau. Meu príncipe encantado fora cover do Dinho das Mamonas Assassinas (ele também gostava de se remexer) e, ao final da apresentação, tomou-me nos braços e, assim, como uma groupie, descobri o que era beijar.

E...?

Dia desses a Lala ligou pra uma de nossas redatoras. Pra quem não sabe, Lala casou com o Nemo (aquele do "continue a nadar, continue a nadar").

Pois bem, depois da parte burocrática da conversa, aquela coisa toda de "Oi, tudo bom? Como vai? E a família?", Lala contou que comprou uma toalha de mesa rosa com bolinhas roxas e um colchão de pluma de ganso pardo e verde (coitado do ganso, pensou nossa redatora). Além disso, repassou as valiosas informações de que a filha dela está namorando o filho do vizinho da prima de sua cunhada e que a vizinha da tia de sua avó tem uma afilhada que está namorando o sobrinho do cunhado do Rei dos Mares. Como não bastasse, informou à pobre redatora que cerca de dois dias atrás, NEMO estava com uma dor de barriga daquelas! Mas bastou fazer um chazinho com a quinta erva, do quinto jardim, do quinto mar e o problema acabou.
Ao final do monólogo, quer dizer, conversa, a redatora pôde apenas proferir a já célebre frase : E EU COM ISSO?

Convite!!!

Situações...

Nenhum lugar é mais pródigo em sentenças dignas de um “e eu com isso?” que uma loja de roupas femininas. Você procura uma peça capaz de realçar todas as suas qualidades e, quem sabe até, fazer de você uma pessoa melhor. Ou, pelo menos, uma roupinha que você goste. Mas eis que a vendedora puxa aquele top tigradinho acompanhado da famosa frase: “está saindo bastante, todo está mundo usando”. E eu com isso?
E daí que é a última onda fashion no Cazaquistão? Saiu no Diário Oficial? Todo mundo usa. E daí, e eu com isso?
Outra situação típica “o que fazer com essa informação” é quando, na balada, aquele cara um tanto quanto alcoolizado (que entre os amigos é chamado carinhosamente de esponja), se posta na frente de uma vítima qualquer e dispara: “te quero, te quero, te quero”.
Hã... veja bem...e eu com isso?


Leiam a reportagem que saiu das DESASSISTIDAS em um site da nossa cidade. Vocês estão convidados, ops digo, CONVOCADOS para ouvirem e participarem do nosso programa de rádio teste, ao vivo, que acontece na quinta-feira (09-11), às 22h.

Para ouvir e participar do chat ao vivo do programa é só entrar em: http://www.radiocriciuma.com.br/

Inutilidades Inúteis

Manchete de capa de um portal de notícias: atriz Juliana Secco Winitz cortou 2 cm de cabelo num ritual de cabala. Aí, eu te pergunto: e eu com isso? Meu cabelo vai parar de cair com essa notícia? Se ela tivesse cortado 3, ao invés de 2 cm, o buraco na camada de ozônio fecharia?

Um estudo da Onu diz que a fome no mundo só acabará em 2100, mas os meios de comunicação, às vezes, acham mais necessário dar espaço para divulgação de noticias ridículas que em nada podem colaborar para que a vida de alguém possa ser efetivamente transformada. Informações tão relevantes que achamos necessário compartilhar com vocês, queridos, purpurinados e vitaminados leitores:

Pra quem pensa que é atormentado, descubra-se normal ao ler esta importante revelação. Prepare-se, vai mudar sua vida:

Deborah Secco, 26 anos, afirmou, em entrevista ao programa de Fernanda Young, 36, no GNT, que mente na terapia. Mas que coisa mais meiga... paga a terapia e mente... então me diga: para quê fazer terapia? Não é melhor mandar direto pro Pinel? E digo mais: e eu com isso?
Fonte:
http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1231803-EI1118,00.html

O cachorro de Fernanda Lima, 29 anos, mordeu um porco-espinho, fazendo a atriz passar cinco horas no veterinário neste final de semana. E eu com isso? Sem comentários...Fonte: http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1232112-EI1118,00.html

A vocalista da banda Babado Novo, Cláudia Leite, participou do Domingão do Faustão neste domingo e, por mais de 30 minutos precisou se preocupar com o decote de seu vestido...enquanto isso, num país do Oriente Médio, um ex-líder sanguinário é condenado à pena capital. Mas nada melhor pra se ater que um decote, não é mesmo, gente?
Fonte: http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1231309-EI1118,00.html

Britney Spears, 24 anos, já perdeu boa parte do peso que ganhou em sua última gravidez e comemorou com um dia de compras em Beverly Hills, nos Estados Unidos...ufa! ainda bem que ela perdeu esse peso, já nem conseguia dormir, pensando no peso extra de... quem mesmo? Pelo menos a comemoração não foi em uma pizzaria ou sorveteria, né?
Fonte:
http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1230353-EI1118,00.html

E eu com isso? Minha vida vai mudar porque o Latino esqueceu do aniversário da filha e mandou a namorada no lugar? A fonte? Só podia ser esse baluarte da informação inútil: http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1231796-EI1118,00.html

Se você concorda conosco e não dá a menor pelota pra muita coisa que está aí, junte-se a campanha:

E EU COM ISSO?

Fale que nós te escutaremos, ou melhor, digite que nós leremos. Use o Haloscan pra desentalar aquela cretinice que está lhe incomodando.

HISTÓRIAS PRA BOI DORMIR

Ana e Mia no Mundo Encantado

No Mundo Encantado também há casos sérios de Ana e Mia!
A ANA se materializou em Anastácia, aquela menina que morava em um orfanato e era filha de um cara rico da Índia que havia falecido. Bom, ela contou que um dia recebeu uma proposta da DISNEY MODEL AGENCY para desfilar pelo mundo e deixar o orfanato para trás, mas para isso, precisaria perder 13 quilos em três semanas. Ela disse que não foi tão difícil, pois a comida do orfanato era horrorosa. Mas, depois que passou a freqüentar os maravilhosos restaurantes de Paris, Milão e Nova Iorque, foi submetida a um longo tratamento, pois aprendeu que, para manter a forma de vareta, quer dizer, de modelo, era preciso MIAR tudo o que comia...
Já a bulimia teve seu lugar com Griselda, a meia irmã da Cinderela.
Bom, vocês lembram que eram duas irmãs? A outra era Anastácia (sim, você já ouviu esse nome antes), magra como a Cinderela. Aliás, alguém sabe porque os desenhistas faziam as princesas com aquela silhueta exageradamente esguia?
Voltando à Griselda, nas várias festas que você a viu comendo escondida e que, logo após, ela sumiu, adivinhem onde estava? No banheiro MIANDO!
Pressão psicológica da mãe e de Anastácia, que diziam que ela morreria sozinha se não emagrecesse. Sabe o que ela fez? Casou com um moço que trabalhava no castelo do príncipe, escondida da sua mãe e viveu feliz para sempre...
Moral da história: Uma magra casou (Cinderela); uma gordinha casou (Griselda) e duas magras ainda estão solteiras (a mãe de Griselda e Anastácia). Então, quem disse que ser gorda ou magra ajuda a arranjar alguém?
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