IMC

É do conhecimento de todos o significado da sigla IMC: índice de massa corporal. Até ai tudo certo, é só uma questão de saúde, para ver se o seu corpo está "indo bem".
Porém, na última década, IMC vem perdendo sua função critério de avaliação da obesidade para se transformar na busca incessante de muitas mulheres pelo padrão de beleza vigente. E são muitos os sites onde se pode calcular o IMC e que, logo em seguida, ao invés de proporem saúde, oferecem uma dieta com o único propósito de baixar o IMC e transformar o leitor em mais um protótipo "modelo de ser".
Extremamente preocupadas com o desenvolvimento e o progresso da raça humana, as Desassistidas não poderiam ficar por fora dessa problemática. Através de muita pesquisa descobrimos uma série de blogs e comunidades no Orkut que apóiam práticas pouco saudáveis, onde pessoas vivem numa espécie de universo paralelo.
Depois que o IMC passou para o lado negro da força, re-intitulado Instituto Morte ao Corpo, iniciou-se um processo de pulverização de seus dois principais venenos: a Ana e a Mia!
Quem nunca ouviu falar dessas duas pestes? Ah, claro, a maioria as conhece por Anorexia e Bulimia! Para quem acredita que uma é o contrário da outra: na primeira, por mais magra que a pessoa esteja, ela tem certeza que está gorda, que seu IMC está acima do normal e faz tudo para sumir cada vez mais; na segunda, a pessoa faz uma orgia alimentar, comendo tudo o que vê pela frente e depois, arrependida, usando de artifícios nada agradáveis de descrever, chama o Hugo, o Raul e a turma toda pra a expulsar a comida do estômago! Ou seja, as duas andam de mãos dadas, com o propósito de reduzir a zero o corpo do indivíduo.
O assustador é que muitos portadores desses distúrbios têm um peso normal, o que dificulta o diagnóstico. Quando a pessoa atinge um peso muito baixo, já está em avançado estado de desnutrição e, em alguns casos, a tragédia já está a caminho.
Comer e vomitar não faz sentido, ver a comida como inimiga menos ainda. O primeiro impulso é botar a culpa nos padrões estéticos, na indústria da moda que pede cabides, quer dizer, modelos, cada vez mais magros (porque homens também sofrem pressão para emagrecer). Em muitos casos, as causas são mais profundas, mas todas esbarram num mesmo problema: a baixa estima.

Você já fez alguma loucura para se encaixar num padrão?


Hoje (terça), tem DESASSISTIDAS NO AR, às 20h.
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Os burros que nos desculpem, mas inteligência é fundamental

Por que uma pessoa deve ser bonita? Não sabemos. Quando surgiu essa necessidade, também não podemos afirmar, mas acreditamos que ela acompanha a humanidade desde os primeiros tempos.
O que muda é o padrão, de acordo com a época, com a cultura vigente, mas é sempre uma beleza associada ao poder. No Renascimento, o padrão de beleza eram as gordas de Botticelli, cujas formas arredondadas e pele alva eram fruto de ócio: mulheres ricas não precisavam mover uma palha, assim, não correriam o risco de ficarem magras e queimadas de sol (características hoje muito bem quistas pelo padrão vigente).
Dizem que o ser humano busca instintivamente a beleza e que ela é associada a simetria e ao equilíbrio. Porém, não sabemos se a maioria dos belos que conhecemos são equilibrados.
Mas, você ainda esta se perguntando sobre a necessidade de ser bonito.
Afinal, hoje, quem não é lindo? A beleza não mora mais numa delicada mecha de cabelo (cacheado ou liso) que cai sobre um olho. Ela é perfeita, quase robótica. Ao menos na TV, nas revistas e nas páginas da web.
Mas essa é uma beleza para consumo, pronta e etiquetada. Uma beleza asséptica e insípida. No dia a dia, na vida real mesmo, a beleza compreende uma série de atributos que vão além de uma pele imaculada. Atributos que nenhum Photoshop é capaz de criar.
Talvez seja essa a razão da beleza de capa de revista ser tão perfeita: é seu único recurso. É preciso exagerar, maximizar as qualidades a ponto de criar um belo intimidador para conseguir impressionar.
O “belo Photoshop” não consegue captar a poesia um sorriso desalinhado. A singularidade de cada sarda sobre o colo.
Uma bela foto, por mais bela e perfeita que seja, ainda assim, não possui cheiro, nem flutua no ar por alguns segundos como uma gargalhada.
Pense nas pessoas mais bonitas que já conheceu: na escola, no trabalho, no ônibus ou na rua. O mais lhe chamou a atenção, com certeza, foi a singularidade daquela beleza. O que havia de único e especial nela. E mesmo assim, haverá quem discorde de seus critérios.
O belo é muito mais complexo, pois envolve subjetividade.
Se é preciso ser bonito? Não. Sim.
Tudo depende do que é o belo.

Em referência ao texto, vale assistir o vídeo da Dove:
http://www.campaignforrealbeauty.com/

A EX DO ATUAL

Assim como os membros do cromossomo Y, existem também alguns tipos superexcêntricas de ex’s, ou seja, as ex-namoradas! Elas podem nos dar motivos para ótimas gargalhadas (ou para grandes dores de cabeça).

Catalogando:
A EX QUE TE AMA: ela logo vai chegando perto de você, tentando ser a amiga que você nunca teve. Por quê? Bom, ela pode estar se sentindo sozinha e precisando de uma amiga (pouco provável); ela quer se afastar aos pouquinhos, pois está sentindo falta dele (médio provável); ela quer, depois de conquistar sua amizade, te dar um chega pra lá e pegar o assistente de volta (muito, extremamente provável). ENTÃO, CUIDADO!!!

A EX QUE TE ODEIA: Quando ela passa, empina o bumbum, estufa o peito e rebola mais que dançarina de axé... além do quê, passa horas ligando pro seu assistente falando mal de você! Don’t worry baby, afinal, quem está assistida?

A EX TOPA-TUDO: Você nem sabia que ela existia. De repente, surge esta figura do nada, segue em direção ao SEU ASSISTENTE, o toma nos braços e mantêm uma aproximação nada desejável da boca dele. Bom, se ele beijar, você está desassistida!

Brincadeiras a parte, todo mundo aqui já teve uma dessas figuras na sua vida ou já foi uma delas... Então, conte a sua história pra nós!

Apresentamos para vocês o blog dos nossos amigos Leopoldianos...as Valerias somos nós!

As categorias dos ex's!

Os ex's podem ser divididos em várias categorias: os que abalam estruturas, os insignificantes, os que viram amigos, Standard e os flash back.

Os que abalam estruturas são subdivididos em duas classes: os do tipo A e os do tipo B.
O ex que abala estruturas tipo A é aquele por quem todos os pelinhos do seu corpo se arrepiam. Por ele, você foi capaz das maiores loucuras, como, por exemplo, usar polainas. Toda vez que o vê você canta: "Vooooolta, vem viver outra vez ao meu lado..."
O ex que abala estruturas tipo B também mexe com todas as fibras do seu ser e faz você mudar de cor: de bronzeado-fim-de-semana-na-Praia-do-Rosa para vermelho de raiva. É aquele cara que te deixou com uma péssima impressão sobre os representantes do cromossomo y e com um desejo, realizado ou não, de mudar a área de atuação.

O ex insignificante é sempre um cara que quando você encontra se pergunta por quê?
Por que perdeu tempo precioso de sua vida (que poderia estar solteira) com um sujeito que não lhe acrescentou nada? Carência, cruel vilã...
Alguns são tão insignificantes que ao cruzar com eles você se pergunta "de onde eu conheço esse cara?".

O ex que vira amigo poderia até ser confundido com uma criatura do Mundo Encantado não fosse sua materialização como ex de uma das Desassistidas. Esse tipo de ex é raro e por ser assim tão, digamos, especial, é alvo potencial de recaídas em períodos de desassistência.

O ex tipo Standard é aquele caso em que você o esquece e ele também a esquece. Simples e básico como calça jeans e camiseta branca.

O ex flash back é um tipo comum, poderíamos arriscar dizer que todo mundo já teve um ex assim: que termina e depois volta. Não como assombração, mas como uma versão melhorada da última encarnação.

Pendências...
No mundo dos relacionamentos afetivos, o timing é um problema sério entre os casais. Por exemplo: o contrato de assistência expirar e você ainda gostar do cara, mas a recíproca não ser verdadeira. Ou ele gostar de você, que não corresponde ao afeto do rapaz.
Nesse caso, sempre que encontrar o bofe ele vai lançar olhares de cachorrinho pidão... daí, para um flash back, é um passo.

SEMANA EX

Depois de você, os outros são os outros e só

Todo mundo tem um ex na vida: ex-patrão, ex-amigo, ex-vizinho e o fundamental (e algumas vezes comprometedor), ex-assistente.

Não importa se um mês, um ano ou uma noite, ex é passado e, vez por outra, ele resolve bater à porta.

Paula Toller já disse um dia que "Depois de você os outros são os outros e só..." Mas, convenhamos, Paulinha era uma moçoila sonhadora na época e provavelmente escreveu a música após romper com o primeiro namorado. As Desassistidas sabem que cada ex tem seu devido valor. Ou não.

Por isso, recomendamos a escolha do assistente atual baseada em projeções sobre seu comportamento quando passar à categoria de ex.
Critérios como: possibilidade de contato freqüente, rede relacionamento, possíveis transtornos de personalidade e Fator Roupa anos 80 devem ser levados em consideração.
Sim, porque já disseram que ex namorado é como roupa dos anos 80: você vê as fotos e se pergunta "como pude sair na rua com aquilo?". Porém, o FR80 (Fator Roupa anos 80) é um critério muito mais abrangente do que simplesmente o bofe possuir ou não um rostinho bonito (que, devido à sua subjetividade, é também um critério questionável). O FR 80 diz respeito à caráter, postura diante da vida e capacidade de se transformar em monstro. Ou você vai nos dizer que nunca se perguntou o que sua amiga tão bacana faz com aquele cara tão boçal? Portanto, o FR80 tem peso 2 na soma dos critérios de avaliação para um futuro ex-assistente.


A série EX continua na quarta-feira!
Amanhã (terça), tem DESASSISTIDAS NO AR, às 20h.
Clique aqui para ouvir.
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DESASSISTIDAS EM FESTA!

Hoje completamos 6 meses de vida, estamos largando as fraldas e começando a engatinhar!

Todo esse processo não seria possível sem a assistência dos nossos leitores que a cada dia nos surpreendem com tiradas e casos de desassistência além da imaginação.

Nosso muito obrigada a todos que passam ou passaram por aqui. As Desassitidas gostariam de agradecer especialmente aos blogs abaixo, pelas citações:

http://plastico-bolha.blogspot.com/2006/10/papo-vem-papo-vai.html
http://plastico-bolha.blogspot.com/2006/09/as-desassistidas.html
http://mr-sandman.blogspot.com/2006/10/mr-sandman-por-desassistidas.html
http://mr-sandman.blogspot.com/2006/08/blog-day.html
http://antiteseseeufemismos.blogspot.com/2006/10/obrigatrio-visitar-as-desassistidas.html
http://music-ando.blogspot.com/2006/09/pure-volume-e-unidade-imaginaria.html
http://naocompreendoasmulheres.blogspot.com/2006/09/desassistidas.html
http://hialoplasma.blogspot.com/2006/08/oi-gente-estou-sem-internet-por-tempo.html
http://musicasocial.blogspot.com/2006/10/leopoldo-valria-consuma-sem-moderao.html
http://viradapralua.blogspot.com/2006/08/linkados.html
http://blogkut.blogspot.com/2006/09/sobre-o-leitor.html
http://ouricodilema.blogspot.com/2006/10/22-post-o-comeo-da-minha-desgraa.html
http://makethediference.blogspot.com/2006/10/mais-palavras-para-qu.html


FE-RO-THA


Da Série Histórias Para Boi Dormir:

Desassistidas Reescrevem os Contos de Fada

Você conhece a Pocahontas?
Para quem não sabe, é aquela historinha do encontro de dois mundos: o dos brancos e o dos índios. Pocahontas foi o primeiro filme da Disney baseado em uma história real.
Você não sabia??
Pois é, a Pocahontas existiu mesmo: ela se casou com o soldado inglês John Rolfe e morreu de varíola aos 22 anos (que novinha, não viu nem seu peito cair) durante a jornada da Inglaterra de volta à sua terra natal.
Mas vamos ao que interessa. Primeiro, esqueça toda a confusão do final da história, melhor ainda se você nem lembra dele...
Pronto, apagou da memória? Certo, agora um final novo!
John Smith (É SMITH OU ROLFE???) parte no seu navio, deixando Pocahontas para trás. Porém, dá a ela um computador (com o Messenger instalado, é claro), web cam e microfone, para que os dois possam manter contato até o sonhado dia do casamento.
Mas uma coisa John não imaginou ao presentear sua amada. Além do acesso à rede mundial de computadores, Pocahontas ganhou um novo amor: o PC!
A partir disso, pouco importava sua avó (a árvore que falava) ou todos os amiguinhos da floresta, pois ela foi encontrando novos amigos na Internet. Em alguns dias, era só ligar o computador para surgir uma chuva de "pis" provocados pelo msn. Desesperada, até criou um novo endereço de e-mail e adicionou apenas os mais íntimos.
E foi com a ajuda da tecnologia que Pocahontas pôde manter contato com todas as outras princesas e realizar os preparativos para o casamento, apenas com o simples teclar de seus dedinhos.
Porém, algo terrível aconteceu...
Um belo dia, ao checar seus e-mails, Pocahontas recebeu uma mensagem com o seguinte título: Você está sendo traída. Cólera, decepção, sentimentos diversos tomaram conta da pele vermelha: estaria o seu cara pálida com outra? Ao abrir a mensagem, viu fotos de seu amado nos braços de Yasmin (a ex-mulher do Aladim, aquele das calças bufantes e top dourado...). Claro, ela não sabia da existência do Photoshop e da maldade do homem branco. Eram montagens toscas, mas Pocahontas nelas acreditou e rompeu seu noivado com John usando apenas uma frase pelo msn: "a saudade e a distância são os algozes do amor".

Moral da História: Nós mesmas conseguimos transformar nossos príncipes em sapos.

Lixo eletrônico – um affair

Ah... a tecnologia!
Maravilha moderna contemporânea dos dias de hoje, sem a qual não podemos passar um dia. Sim, porque se você fizer como a RO e ficar 10 dias afastada de computadores, internet, e-mails e tudo mais, ao checar sua caixa vai encontrar uma generosa quantidade de mensagens vindas de desconhecidos com propostas sui generis.

Alguém,

Nosso relacionamento acabou, mas mesmo assim você não cansa de me mandar músicas, fotos e cartões.
Chega, Alguém Muito Especial, não há volta!
Principalmente após aquelas fotos que recebi de uma amiga do colégio que perdi o contato devido a distância e o tempo, mas ela me achou pela Internet e me mandou seu álbum de fotos. Lá estava tudo: você e a amiga do colégio que perdi o contato devido a distância e o tempo, além Horny Wife e fotos da Britney Spears sem roupa...
Deseperada, tentei aumentar meu pênis, mas foi em vão, pois lembrei que não tenho pênis. Apelei para o Viagra de ervas, acreditando que o problema fosse minha impotência, mas não tive sucesso, novamente, afinal, eu não tinha o que levantar.
Vendo meu desespero, até Jesus me mandou e-mail!
Nada valia a pena, nem aquela promoção que bastava clicar no link para me tornar milionária...
Gerei créditos gratuitos no meu celular par te mandar uma mensagem, mas pensei por quê? Afinal, havia acabado de receber fotos de você me traindo, enviadas por um amigo que preferiu ficar anônimo...
Novamente me peguei achando que o problema era eu e segui as sugestões de um programa para perder peso dormindo e adquiri um diploma de conceituada universidade americana sem estudar. Mas vi que andava muito voltada para mim mesma, precisava ajudar os outros. Mandei um e-mail para todos os meus contatos para ajudar Evelin dos Santos a curar sua doença rara, já que para cada e-mail que enviasse, a AOL pagaria a sua família 7 centavos.
Além disso, entrei num programa para ganhar 10 mil reais trabalhando em casa, na frente do computador, com esse dinheiro, poderia pagar um cruzeiro nas ilhas Malvinas pela bagatela de 200 dólares e ainda sobraria dinheiro para mandar formatar meu computador e investir na pesquisa para criação de um bloqueador de spam realmente eficiente.
Hoje tem DESASSISTIDAS NO AR!
Às 20h, clique aqui!

HOMENAGEM AO PAI DA RO!

A gente não se dá conta de que a vida passa muito rápido. Não se dá conta de que um até logo pode virar adeus. Não se dá conta do quanto ama alguém.
Somos muito burros, muitas vezes. Mas nossa sorte é que as burrices cotidianas são geralmente bobagens passageiras que não deixam marcas, nem arrependimentos. Mas, mesmo sabendo que não devemos fazer certas coisas, que devemos dar as situações seu devido peso, seu real valor, insistimos no erro.
Até que um dia você se depara com uma notícia definitiva, com um telefonema que jamais gostaria de atender. E aí, passa a usar o passado para se referir a alguém.
Meu pai era muito bem humorado, estava sempre de alto-astral, não importava qual problema o atingisse. Uma das últimas coisas que me disse foi “Perco o amigo, mas não perco a piada”. Estava sempre fazendo graça e tirava sarro de todo mundo. Não dava conselhos de maneira tradicional, dizia que falava por parábolas. Quando ouviu a primeira entrevista das Desassistidas no rádio disse: “Éééé... os tempos mudaram, hoje as mulheres falam, não ficam quietas. Quando digo pros rapazes que as mulheres estão rindo deles, eles não acreditam e ainda acham que estão abafando”. Ele captou perfeitamente o que nós queríamos dizer.
Não deixem de abraçar quem vocês amam, estou conseguindo conviver com a dor porque amei intensamente meu pai enquanto pude, esse é meu conforto.
Também preciso agradecer o apoio das minhas amigas FE e THA que estiveram do meu lado e provaram que jamais estarei desassistida ao lado delas. Obrigada aos leitores por compreenderem nossa decisão de republicar alguns textos durante esse período difícil, já que a produção de cada semana do Desassistidas é escrita com antecedência e são fruto de reuniões e debates acalorados entre as três.
Amanhã retomaremos aos textos inéditos. Voltaremos com força total, pois estivemos reunidas no fim de semana tramando novas séries.
Pai, obrigada por me ensinar a andar de bicicleta, a jogar frescobol, a gostar de praia, a ter ética nas atitudes, a não ter medo de arriscar e a sempre acreditar que o melhor vai acontecer.
Sei que ele, mesmo lá de cima, vai continuar nos incentivando!
RO

DÚVIDA CRUEL

Nossa leitora questionou se estava desassistida ao ouvir a seguinte pérola:

“Posso te chamar de oh, my darling?”

São tantos os pontos a destacar nesse caso surpreendente de desassistência que uma das redatoras teve uma convulsão e saiu carregada, dizendo apenas “brega, falem do brega...”

Pois então, cara leitora, nosso ouvidos não possuem um filtro especial para bloquear certas bobagens que os bofes disparam, mas, mesmo assim, não são penicos.

Por isso, cada tentativa de aproximação esdrúxula que recebemos deve ser combatida, para que o individuo aprenda a prestar assistência com qualidade e outra colega não sofra com atentados a inteligência.

Então, vamos analisar ponto por ponto e destrinchar os significados ocultos, quiçá mensagens subliminares, contidas na, digamos, original frase: “Posso te chamar de oh, my darling?”

Logo no começo, nos deparamos com três pontos básicos:

1. Cafonice: oh, my darling é algo que você espera ouvir daquele seu cabeleireiro descolado, num tom de chacota. Algo do tipo: “oh, my darling, onde você pensa que vai com essas pontas duplas?” Agora, numa tentativa de sedução, soa cafonérrimo, estilo oooo, my looove, my darling... Sem mais declarações acerca.

2. Burrice: perceba a falta de intimidade da criatura com o inglês. Quem você ouve no dia-a-dia chamar seu chuchuzinho de oh, minha querida? Quem? Quem? Isso mesmo, ninguém. A não ser é claro, o seu cabeleireiro: “oh, minha querida, já não disse que louro acinzentado cai melhor em você?”

3. Indecisão/covardia: ele quer te agradar. Mas ele QUER te agradar, entende? Ele não vai tentar aqui e ali. Ele vai logo ao ponto, então, antes de correr o risco de te chamar de “meu iaiá meu ioiô” e receber de você um olhar cubo de gelo, já pergunta logo: “ô dona, vai querer que fritas acompanhem?” Para que arriscar, não é mesmo? Muito previsível, filhinho. Se bem que essa submissão não é de todo uma característica ruim...

Resumindo, querida, ele é um mané. Já publicamos anteriormente um alerta sobre o perigo de contrair mané, que, apesar de inofensivo, deixa você dias na cama (não no bom sentido) e com a aquela detestável sensação de tempo perdido. Seja porque quer te agradar a ponto de anular a própria personalidade, seja porque é um daqueles conquistadores baratos que gostam de encurtar o caminho se fazendo submissos, o cara deu atestado. Próximo!

E sim, você está desassistida!

DICA ÚTIL: querido, quer agradar? Mas QUER AGRADAR mesmo? Use um vocativo carinhoso para abordar a fêmea detentora de seu afeto. Algo que só vocês sabem o porquê, como um código do casal. Simples e eficaz, como passar duas camadas de rímel para dar volume nos cílios. E, por favor, fale, não interrogue, não peça autorização. Se ela não gostar, você vai saber. Use o bom senso, ele não falha e costuma ser muito prestativo e solícito.

Estamos na frente, mas a diferença é mínima!
Continuem nos ajudando...


GUIA DE SOBREVIVÊNCIA PARA A NOITE – PARTE 2

Vocês já devem ter percebido que adoramos listas! E que, além disso, também amamos dar conselhos. Portanto, seguindo nossa linha altruísta, damos agora cinco dicas sobre o que NÃO FAZER NUMA BALADA. Pois pior do que não arriscar é aniquilar as chances e ganhar o apelido de Sem Noção.

1 – Entrar mudo e sair calado: você quer chegar na menina e não faz nada além de ficar com um copo de cerveja na mão ao lado dela, ou de braços cruzados (posição nada receptiva, convenhamos).
2 – Dançar como se estivesse fazendo uma audição para a continuação de Flash Dance
3- Chegar encochando, alisando, pegando, mastigando. NÃO INVADA O ESPAÇO ALHEIO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA.
4 – Bancar o pavão: sim, você é único e especial, mas não é mais que ninguém. Não é criando uma aura de inatingível que irá arrebatar corações. Saiba perceber o outro e será notado.
5 – Abrir a boca e mostrar possuir tanto conteúdo quanto a Revista Caras: um bom papo é muito mais atraente que uma barriguinha sarada ou uma etiqueta famosa. NUNCA ESQUEÇA DISSO.
Mas ainda estamos perdendo!
Isso aqui esta muito concorrido...
Amigos nos ajudem!
Vote aqui:

PARA RECORDAR!

Essa semana as desassistidas foram tomadas por altas doses de nostalgia e resolvemos publicar alguns textos que muitos de vocês ainda não leram. Os textos dessa semana já foram publicados no nosso blog antigo e achamos que vale a pena ler de novo. Relembre com a gente:

GUIA DE SOBREVIVÊNCIA PARA A NOITE

Homens e mulheres na noite. Sozinhos.
Eles: elas fazem doce de mais.
Elas: eles não valem nada.
Parece um campo de batalha, mas na verdade é apenas uma balada, onde “é certo que as pessoas querem se conhecer”.
Todo mundo espera que algo aconteça numa noite, mas poucos sabem fazer acontecer. Ele ta me olhando? Como eu chego nela? Como faço pra me livrar desse mala?
Como solidariedade é nosso lema, apresentamos nosso Guia de Sobrevivência Para a Noite. Um manual de bolso, prático e reciclável, com dicas pret-à-porter para você usar na balada.
Anote aí algumas dicas rápidas para você colocar em prática na próxima tentativa de aproximação:
A primeira dica é: NÃO SEJA IDIOTA!
A segunda é: NÃO SEJA IDIOTA!
A terceira é: NÃO SEJA IDIOTA!
Esclarecidos esses pontos, passamos as demais dicas:
- Contato visual: é a forma mais simples e bem sucedida para a chamar a atenção. É o pretinho básico do jogo da sedução.
- Criar oportunidade: á sem medo, desenvolva uma estratégia e chegue. Pode ser um esbarrão seguido de um pedido de desculpas ou acenar e sorrir como se fosse um conhecido. MEXA-SE!
- Bom humor: se vai usar uma piada idiota, assuma. Mulheres amam homens bem-humorados e temos fortes convicções de que a recíproca é verdadeira.
- Cara de pau: chegue e se apresente
- Álibi: faça bom uso de seu círculo de amizades e peça para um(a) amigo(a) colocar você no meio do assunto.

Nós ainda estamos perdendo...
Vote aqui:

Votem no PDD!

A atual conjectura nacional moveu as DESASSISTIDAS a tentarem revolucionar o pensamento político, filosófico, sociológico, fundamental do nosso país, ou seja, entrar na moda de todas as pessoas que resolvem, da sua maneira, exercer seu direito máximo de cidadão: fundar um partido e buscar a eleição.

O PDD, Partido Das Desassistidas é uma instituição que vai além daqueles objetivos básicos de combater a corrupção, dar escolas, hospitais, emprego, dinheiro e afins para todos.

Como todo bom partido prega a mudança, seguem nossas propostas:
- Assistência total e irrestrita!
- Fim do encoxamento na night!
- Extinção das sungas e regatas cavadas!
- Distribuição de chocolates durante o ciclo menstrual!

Você não vai perder essa, né!
Vote no PDD, o partido com a sua cara!

Não acreditamos que você ainda não votou!!!!
Ah, não sabem onde??
Aqui: (estamos perdendo, nos ajudem!)


CANDIDATOS BIZARROS

Aqueles que vão ficar na memória!

Horário Eleitoral, um espaço sério, para analisarmos as propostas de cada candidato e escolhermos aquelas que mais nos interessa, certo?
Bem, a intenção era essa, mas devido ao curto espaço de tempo, o que torna humanamente impossível atingir o fim idealizado, cada candidato faz o possível para, da sua maneira, angariar votos.
Porém, alguns andam preocupando o SINDCOME – Sindicato dos Comediantes, porque estão fazendo da propaganda eleitoral gratuita o melhor programa humorístico de todos os tempos.

Em Santa Catarina (terra natal das Desassistidas), os maiores micos de candidatos foram:

  • Katielly: Um "cara" que aparecia deitado, apresentando poses sensuais e dizendo: "vote em Katielly, é gay, mas não é ladrão!", sem cometários...
  • Daci “chutando o balde”: que devidamente irritado com a atual situação dizia, "chega de promessas e mais promessa e nada se cumpre: vote Darci chutando o balde". E chutava "o barde" mesmo...
  • Roberto Salum: esse praticamente rasgava a Constituição Brasileira no ar: "pegou cadeia, vai dormir no chão! Direitos humanos? Não gostou, levem pra casa!". E ai, alguém está a fim de adotar um preso?

E no seu Estado, quais foram às pérolas????

Ro, o teu rei leão agora está lá em cima olhando por ti!
Força amiga!
Continue votando…mas desta vez nas DESASSISTIDAS!


A MATEMÁTICA DA ELEIÇÃO

O FANTÁSTICO MUNDO DOS PIIIIIS

O que mais se ouviu dia 1º de outubro não foi proposta de governo, nem pedido de voto, mas sim, piiiii.
Devido à quantidade de votos realizada e ao fato de que a urna eletrônica é uma senhorita faceira que adora se manifestar quando bolinada, podemos afirmar que o pleito foi um verdadeiro festival do piiiii.
Veja só: numa seção com 388 eleitores, dos quais 314 compareceram, um mesário ouviu só de piiiiis finais (que são mais longos) 314!
Levando-se em consideração que cada eleitor votava em 5 candidatos, este mesmo mesário ouviu 1570 piiiiis de fim de voto.
Se lembrarmos que para votar no candidato a Deputado Estadual, o eleitor deveria digitar 5 números, para Deputado Federal, 4, Senador, 3, Governador e Presidente 2, num total de 16 números, cerca de 5024 piiiiis de toques de número foram emitidos.
Então, somando piiiiis de finalização (o piiii mais longo), os piiiis de fim de voto, mais os piiiis de teclas de números, foram 6908 piiiiiis!
Isso sem contar mais os quase 350 piiiis do terminal (aquele onde se digita o número do título de eleitor) após a finalização do voto (inclusas aí as justificativas).
Se for levar em conta também os piiiis de digitação de títulos, bom...deixa pra lá, é muito piiii para qualquer ouvido!

Tivemos que cancelar o DESASSISTIDAS NO AR de hoje
por motivo de falecimento do pai da nossa colega RO.

Continue votando…mas desta vez nas DESASSISTIDAS!

Um Dia de Pleito

6:50 - como havia programado, o despertador me chama para acordar e participar ativamente da Festa da Democracia. Como a festa no dia anterior (os 28 anos de uma grande amiga), havia terminado há 5 horas, optei por dormir mais alguns minutos.

7:00 - levanto cheia de disposição par cumprir meu dever cívico: a democracia me chama.

7:30 - chego na sala e encontro meus colegas de mesa. As mesmas piadas de sempre: “a gente só se encontra aqui, não é mesmo?” HA. HA. HA. Tenho sono e faltam 30 minutos para o início.

8:00 - finalmente, abrem-se as votações! Imagino eleitores na fila, tumulto, pessoas se debatendo para exercer o direito ao voto.

8:30 - aparece um eleitor, finalmente. É um ex-assistente. Ele também faz a piada infame: “a gente só se encontra aqui ultimamente”. HA. HA. HA.

10:00 - mais alguns eleitores. Começo a notar que os gatinhos estão se tornando bagacinhos.

11:00 - uma ex-amiga aparece com o assistente truculento lutador de jiu-jitsu. Ele quer entrar na cabine com ela. Explico que não pode, ele fica putinho. Frase de efeito da mesária: “o senhor faça a gentileza de esperar ali fora, por favor”. A anta, quer dizer, a ex-amiga, esquece o número do candidato. Mais uma vez o dito cujo quer entrar na cabine: “não pode, coisa rica, tem que esperar lá fora”.

13:00 - Um indivíduo com sangue na corrente alcoólica chega para votar. A única coisa que dizia era “veado, vou dar na cara dele”. Depois de muitos piiiiiiis ele diz que tem algo errado. Realmente, a tecla ‘confirma’ de liberação para voto não havia sido apertada, ele votava em nada, apenas numa tela com a palavra FIM. Liberado para votar, ele recomeça sua seqüência de piiiiiis. E sai novamente cambaleante e falando “veado, vou dar na cara dele”.

14:30 - a celebridade local chega para votar. Percebo que em ano de pouca exposição, o séqüito diminui. Quanto menos aparições na TV, menos puxa-sacos ao redor.

17:00 – encerrada a votação, fiscais de partidos pulam em cima dos boletins de urna. Finalmente, tão longa quanto uma rave, a Festa da Democracia acaba.

19:00 – Todos os canais começam a divulgar os primeiros resultados das apurações. Digo apenas “rá, eu já sabia”. Os boletins de urna no colégio onde trabalhei já anunciavam novidades.

22:00 – Quando entrava no quinto sono os resultados de segundo turno se materializaram. Surpresas: gente que era para ganhar, perdeu e gente que era para perder, ganhou.

00:00 – Cansada do sufrágio universal, desligo a TV. Finalmente durmo. A vida segue... e dia 29 tem mais!
Continue votando…mas desta vez nas DESASSISTIDAS!



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