E lá vem ele de novo!

Seguuuuura na mão de Deus... seguuuuura na mão de Deus....
Chegou o dia mais temido do ano por todos aqueles que caminham na estrada da vida alone... in the rain...
Ele, que é esfregado nas faces solitárias, exaltado em comerciais e outdoors país afora, o dia dos namorados.
Sacanagem...
Você que outro dia tinha começado uma relação que jurava vingar até o próximo dia 12 e agora precisa enfrentar a dureza, a certeza tétrica, dramática e irrefutável de que vai passar a data abraçada com sua amiga panela de brigadeiro ou com uma garrafa do João Andarilho...
Calma, calma, quanto drama!
O dia 12 de junho serve mais para vender presentes de gosto duvidoso do que para provar seu amor.
Geralmente se comemora a data na fila no restaurante, com bolhas no pé e o saldo negativo na conta.
Ok, ok, você não precisa encarar a coisa toda de maneira tão cética, mas não precisa fazer drama e se achar apenas uma partícula de poeira nos confins da Via Láctea só porque está sem companhia.
Quer saber de uma coisa? Desliga esse computador, coloca uma roupa bonita (ou não) e vai ferver que a vida é muito curta, passa muito rápido e choramingar, minha coisa rica, não está com nada! Sabe lá o que pode acontecer...
E para inspirar a todos nós:


Todo dia é dia
E tudo em nome do amor
Essa é a vida que eu quis
Procurando vaga
Uma hora aqui, outra ali
No vai-e-vem dos teus quadris
Nadando contra a corrente
Só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir, dormir
(Cazuza/ Frejat – Pro Dia Nascer Feliz)

Um comentário:

PutzCri disse...

Idéia de um putzgraciano reacionário:

Declarei guerra à convenção do "dia dos namorados". Não dou presente nem quero. Fiz um trato com minha gata (e ela topou) que junho é mÊs de recesso. Se ela tiver vontade de dar pra mim (alguma coisa de cunho não sexual) não pode ser em junho. Se eu tiver que dar algo pra ela (e eu sempre dou) não vai ser em junho. Guerra é guerra. O comércio tenta me aliciar descaradamente dizendo que se eu "comprar" um presente vou provar meu amor, mas eu é que vou provar que posso amar sem ser por meio de uma transação comercial. Tá difícil, minha gata disse "é isso aí!" mas sinto e cheirinho de decepção no ar. Esse é um problema que vai perdurar até o primeiro dia de julho. Espero que ela aguente.

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