Constrangimentos

Errr... hã...

- Veja bem, ele não é meu namorado ainda, mas vai ser daqui um tempo.
- É... oi, Carlos Augusto. É mesmo, faz tempo, desde que a gente...é... terminou.
- Deixa que eu pago minha parte...
- Flores: Não, não queremos flores.

Assim como Paulo Ricardo, que fica enrubescido toda vez que não é reconhecido, você, cidadão comum que nunca vendeu um milhão de discos também passa por constrangimentos no dia-a-dia.

O mais comum, relacionado a relacionamento, é claro, ocorre no começo da relação. Está lá você, poderosa, glamurosa, vitaminada com seu candidato a assistente quando encontra um amigo, ou amiga. Beijinho pra cá, beijinho pra lá, como manda a boa educação, você, no desespero do momento prefere ignorar a existência de um cromossomo y a seu lado e espera que seu interlocutor também.

Aha! Ledo engano...

A pessoa logo solta aquela perguntinha indecorosa: é seu namorado? Pausa para o momento “putz, e agora?” Não resta alternativa além de usar o bom senso e agir com maturidade. Mudando de assunto.

- Menina, mas que espetáculo essa sua bolsa! Tava procurando uma igual!
- Gente, o que é aquilo do outro lado da rua?
- Caraca! Não acredito que agora fazem iogurte de soja!

É preciso salientar que o uso desta técnica requer preparo físico e repertório, para engatar um assunto no outro sem parar, além de uma dose extra de óleo de peroba.

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