A contabilidade do amor

Investindo em debêntures

Quem não deve, não teme. E nem pega emprestado. A aplicação em debêntures pode ser um tanto arriscada, pois, apesar das promessas de grande liquidez, apresenta grande risco e oscila facilmente com o mercado. Além disso, sua amiga pode não gostar nem um pouco de alguém investindo na mesma aplicação dela, ainda que ela já não movimente mais tais investimentos.

Os ativos de longo prazo

Investir num ativo de longo prazo é extremamente apoiado e incentivado pelo Desassistidas S.A. Como já dissemos em outras épocas: o novinho não tem cheiro, não deforma nem solta as tiras!

Tá certo, então é para eu me divertir com o errado, enquanto não encontro o certo. E quando o errado vira certo?

Seres humanos são pródigos em confeccionar etiquetas para colocar em tudo a seu redor. Diferente do Desassistidas, que baseia suas teorias na conceituada corrente filosófica NADA, o homo sapiens costuma se basear em preconceitos para classificar as pessoas que merecem, ou não, o prazer de compartilhar sua rotina.
Por isso tantos equívocos na história da humanidade. Vide a quantidade absurda de homens PP bem acompanhados por aí... (Não sabe o que é um homem PP? Visite nosssos arquivos).
E pode acontecer com você como aconteceu com uma amiga da redação, que achava que o cromossomo y que ela conheceu num domingo ensolarado era apenas uma pessoa para se divertir. Eis que o destino, ok, apelamos para um tom novela mexicana, mas é verdade, o destino existe para rir de nossa cara e provar que conceitos pré-estabelecidos sobre pessoas não valem nada. Bem, como estávamos contando, a tal amiga da redação acabou se surpreendendo ao descobrir que aquela pessoa, tão errada, era a pessoa certa.

A pessoa certa

A sabedoria popular manda todos nós nos divertirmos com as pessoas erradas até encontrarmos a pessoa certa. Mas o que classifica (ou desclassifica) uma pessoa?

Afinal, cada nova assistência surge no horizonte com potencial de assistência definitiva.
Seria possível precisar o exato momento em que uma pessoa ganha o titulo de errada? Provavelmente, o rótulo é recebido postumamente: quanto a relação acaba e vem o "feedback". Tipo assim, fulano/fulana, você é a pessoa errada.
Tudo bem, a gente tá aí é para experimentar, tentar, até que as coisas se encaixem com perfeição. Porém, é preciso limitar o conceito de diversão. Divertir-se com alguém é algo um tanto cruel se levarmos em consideração que muitas vezes a outra pessoa não sabe de sua condição de playground alheio.

É preciso, acima de tudo, amar com responsabilidade. E também não custa nada lembrar aquela velha história da menina que classificou previamente um bofe como pessoa errada e acabou vivendo com ele feliz para sempre.

Portanto, nunca esqueça: a pessoa errada de hoje, pode ser a pessoa certa de amanhã.

Ouça e participe do Desassistidas no Ar, hoje (26-07), a partir das 22h30, que conta com a participação aberta dos internautas de várias partes do planeta pelo chat, msn ou e-mail, na Rádio Criciúma.

Enquanto não encontro a pessoa certa, me divirto com as erradas

Todo mundo procura alguém pra chamar de seu, a metade da laranja, o chinelo velho pro pé cansado, a tampa de sua panela, enfim, um par.
Mas enquanto isso não acontece, o que fazer? Como encarar as decepções, os corações partidos, a rua da amargura entre assistências?

Diz a sabedoria popular que devemos nos divertir com a errada. Porem, como saber que a pessoa é errada, afinal, não aposta-se nessa pessoa como a certa? E mais, não seria um tanto cruel divertir-se com um coraçãozinho que pode estar a procura de sua metade?

Muitos questionamentos, muitas dúvidas, porém, uma coisa é certa: vale a pena tentar. Pois até o momento em que o casal cria aquela sociedade em que um entra com as nádegas e a outra parte, com o pé, a relação é só alegria.

Durante esta semana, analisaremos as diversas nuances (vantagens e desvantagens) de quem ainda está no mercado e vive a mercê de um cupido que, no mínimo, sofre de miopia.

As modalidades de relacionamento

Natação
Muito popular é o tipo de relacionamento em que nada acontece. Meses de rolo, horas de ligação e o que mais acontece: NADA.

Futebol
Cada vez mais popular entre as mulheres, afinal, quem não se sente a última coca-cola do deserto com 22 marmanjos atrás de si?
O único problema desta modalidade é que sempre tem um tiozinho com um apito na boca para atrapalhar tudo.

Tiro ao alvo
Praticado em casas noturnas, mas também corriqueiro em academias, escolas e instituições de ensino em geral. No começo, a mira não é muito precisa, mas como a pratica leva a perfeição, em pouco tempo o atleta estará apto a praticar o esporte em qualquer local do país.

Vôlei
Os fundamentos do voleibol são praticados em todo o território brasileiro por homens e mulheres em busca de assistência: bloqueio, cortada, saque e, o mais importante, levantamento.

Ginástica olímpica
Muito comum em momentos de inspiração de casais recém-formados. É quase o Khama Sutra em versão solo (ou com aparelhos).

Semana esportiva

Esporte é vida. Esporte é saúde.E os esportistas, cá entre nós, fazem bem a saúde, dos nossos olhos, é claro.

Desde dia 13 de julho o Brasil respira esportes graças aos Jogos Panamericanos, que acontecem no Rio de Janeiro. E o Desassistidas não vai ficar de fora deste evento. Vamos dedicar uma semana inteirinha ao esporte, utilizando a corrente científica mais popular na atualidade: NADA.

Antes de qualquer coisa, a pergunta que não quer calar: as pessoas vão ao Pan para Assistir aos jogos ou assistir à arquibancada? Quem senta lááááááááá na última cadeira do estádio consegue ver alguma coisa além daquele moreno interessantíssimo mais à esquerda, aquele ali, menina, atrás do vendedor de água?

Macho, pero, no mucho

Não faz muito tempo que o homem fazia questão de ser macho. E isso queria dizer falar grosso e resumir o trato da aparência a tomar banho, cortar as unhas e olhe lá...

Graças à evolução do mundo, da sociedade contemporânea dos dias de hoje na atualidade, ser macho não é mais algo que precisa ser alardeado, basta sentir a macheza que a cada um corresponde.

Logo vieram os cremes masculinos, a baby look e o metrossexual.

E agora, a mulher moderna e bem resolvida precisa ceder espaço na frente do espelho para seu cromossomo y conferir o visual.

A roupa cheia de “atitude”

Dizem os entendidos que as roupas servem para manifestar a personalidade de quem as veste. Uma forma de expressão, por assim dizer. Se a roupa realmente expressa alguma coisa, então, o que deseja comunicar ao mundo um amante de pagode com uma camiseta com os dizeres “rock n´roll”? Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço?

Por que não camisetas, blusinhas e afins com os diversos gêneros musicais? Tchuchucas desfilando com tops “FUNK”, garotas e garotas com camisetas “SERTANEJO”, vitrines com moletões “Eu amo uma balada romântica”. Seria um mundo menos descolado, é verdade, mas mais sincero.

A roupa, parece, é também uma forma de dissimular, fingir uma personalidade ou até um estilo de vida que não condiz com a realidade. Quantos “surfistas de butique” não existem por aí, carinhas vestidos no melhor estilo surfwear que nunca chegaram perto de uma rebentação?
E quantas garotas empenham o salário para comprar uma bolsa com as iniciais de uma marca, apenas para andar na moda?

Roupas, sapatos e bolsas são objetos de desejo para muitos; apenas objetos para outros e, para alguns, uma forma de alimentar estereótipos e assim esconder seu vazio existencial.

Era brega e não sabia

Santa Maria do bom gosto, tenha piedade de mim, pois um dia eu usei polainas. E digo apenas, diante dos dedos acusadores que para mim apontam, uma coisa: um dia, os mullets foram moda.

Numa década distante, onde sintetizadores eram a nova promessa e Michael, apenas um cantor pop, não o primeiro mostruário humano de cirurgia plásticas, a saia balonê, a manga bufante e o decote princesa eram garantia de sucesso.

Ah, moda... ingrata tendência que nos leva a cometer atentados contra própria imagem na forma de um biquíni cor abóbora radioativa. Nos idos da década de 80, o mundo era diferente: o Brasil vivia o fim de uma ditadura, o Menudo era a sensação dos adolescentes e os cabelos eram praticamente capacetes adornando as cabeças de seus portadores. Neste panorama, não era de se estranhar que uma criança saísse às ruas vestida como um enfeite de bolo.

Era lindo, maravilhoso.

Adjetivos que não são usados por quem vê registros fotográficos dos “baixinhos” (para lembrar outra musa dos anos 80, a Xuxa) hoje, 20 anos depois. Fica apenas a pergunta no ar: “como me deixavam sair na rua com isso?”

A breguice em verso e prosa

É o amor... que faz muita gente escrever coisas que bem...deixa pra lá.

Deixa pra lá uma pinóia! (Pinóia, aliás, em aparição exclusiva aqui no Desassistidas, diretamente do baú da vovó!) É preciso controlar imediatamente a proliferação indiscriminada da cafonice! Chega de rimar amor com dor!

Mas, cá entre nós, quem nunca se pegou viajando para além-mar com uma música brega que lembrava, bom, você sabe quem?

Aqueles versos de uma canção desesperada (não a do Neruda, que fique bem claro), que dizem como ao pensar nele, o seu amor, o dia fica mais azul, a vida tem mais sentido, mas mesmo assim, o desgraçado, fugiu com o vizinho.

Aliás, na música não há vertente mais bem-sucedida que a “corno-music”, a música entre aspas, literalmente. Como será o nascimento de uma linda canção de sofrimento? Um rompimento, palavras de consolo “não é você, sou eu”, o ser desesperado tenta de tudo para esquecer aquela ingrata criatura que rejeitou o seu amor: bebedeiras, adesão a seitas suspeitas, nada dá certo.

A salvação vem apenas com lápis, papel, um banquinho e um violão (um oferecimento exclusivo de clichê, só ele dá o chavão que você precisa!). As palavras vão surgindo, atraídas como ímãs, amor, dor, sofrimento, superação. Voilà! Mais um disco de platina e estádios lotados Brasil afora!

Só o amor constrói...

Frases de gosto duvidoso

Meu cuti-cuti. Ai, meu benzinho, fala pro seu mozão que o adora... Ô cheiro, faz isso pra mim...

Sim, é verdade, a paixão acaba com o bom gosto (e o bom senso), da maioria dos casais. Quem nunca encontrou um casal extra-doce com cobertura caramelizada por ai? Ou ainda, mais constrangedor (êpa, isso foi assunto na semana passada!), foi protagonista de cenas com diálogos deste calibre:

- Não, não. Eu amo mais você!
- Ama não. Eu amo mais.
- Mas eu te amo deeeeeeeesse tanto!
- E eu deeeeeeeeeeeeeeeeeesse tanto!

Tanto açúcar só tem uma explicação: a perturbação causada pela assistência, que altera os níveis de glicose no organismo, devido a alterações nos índices de absorção da substância pelo corpo do ser apaixonado.
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