Comemoração...

No dia 20 de abril, Desassistida comemora seu 1º Aniversário, nesta semana recordaremos os textos que mais nos divertiram neste período.

DÚVIDA CRUEL – você pergunta, nós respondemos.

Nossa leitora questionou se estava desassistida ao ouvir a seguinte pérola:

“Posso te chamar de oh, my darling?”

São tantos os pontos a destacar nesse caso surpreendente de desassistência que uma das redatoras teve uma convulsão e saiu carregada, dizendo apenas “brega, falem do brega...”
Pois então, cara leitora, nosso ouvidos não possuem um filtro especial para bloquear certas bobagens que os bofes disparam, mas, mesmo assim, não são penico.

Por isso, cada tentativa de aproximação esdrúxula que recebemos deve ser combatida, para que o indíviduo aprenda a prestar assistência com qualidade e outra colega não sofra com atentados a inteligência.

Então, vamos analisar ponto por ponto e destrinchar os significados ocultos, quiçá mensagens subliminares, contidas na, digamos, original frase: “Posso te chamar de oh, my darling?”
Logo no começo, nos deparamos com três pontos básicos:

1. Cafonice: oh, my darling é algo que você espera ouvir daquele seu cabeleireiro descolado, num tom de chacota. Algo do tipo: “oh, my darling, onde você pensa que vai com essas pontas duplas?” Agora, numa tentativa de sedução, soa cafonérrimo, estilo oooo, my looove, my darling... Sem mais declarações acerca.

2. Burrice: perceba a falta de intimidade da criatura com o inglês. Quem você ouve no dia-a-dia chamar seu chuchuzinho de oh, minha querida? Quem? Quem? Isso mesmo, ninguém. A não ser é claro, o seu cabeleireiro: “oh, minha querida, já não disse que louro acinzentado cai melhor em você?”

3. Indecisão/covardia: ele quer te agradar. Mas ele QUER te agradar, entende? Ele não vai tentar aqui e ali. Ele vai logo ao ponto, então, antes de correr o risco de te chamar de “meu iaiá meu ioiô” e receber de você um olhar cubo de gelo, já pergunta logo: “ô dona, vai querer que fritas acompanhem?” Para que arriscar, não é mesmo? Muito previsível, filhinho. Se bem que essa submissão não é de todo uma característica ruim...

Resumindo, querida, ele é um mané. Já publicamos anteriormente um alerta sobre o perigo de contrair mané, que, apesar de inofensivo, deixa você dias na cama (não no bom sentido) e com a aquela detestável sensação de tempo perdido. Seja porque quer te agradar a ponto de anular a própria personalidade, seja porque é um daqueles conquistadores baratos que gostam de encurtar o caminho se fazendo submissos, o cara deu atestado. Próximo!
E sim, você está desassistida.

DICA ÚTIL:
querido, quer agradar? Mas QUER AGRADAR mesmo? Use um vocativo carinhoso para abordar a fêmea detentora de seu afeto. Algo que só vocês sabem o porquê, como um código do casal. Simples e eficaz, como passar duas camadas de rímel para dar volume nos cílios. E, por favor, fale, não interrogue, não peça autorização. Se ela não gostar, você vai saber. Use o bom senso, ele não falha e costuma ser muito prestativo e solícito.

As fotos, da entrevista que fizemos com o Paulão das Velhas Virgens, já estão no nosso perfil do Orkut, veja aqui!

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