Mais um entre os preferidos...

PÉROLAS DO CANCIONEIRO MASCULINO
- Coisas estúpidas que você teve de ouvir em troca de alguma diversão –

Imagine aquela noite: você conquistou o cara mais gatinho do pedaço...vocês se beijam, o clima esquenta (sendo menos hipócrita, melhora). Você pensa: “que homem, que sorte! Tenho de me segurar, ele está me enlouquecendo!” À essa altura, você nota: ele também está a mil. Na sua cabeça passam tantas coisas e você já começa a torcer por algum sinal sobre o que fazer. Das coisas que sua cabeça processa você só não espera que ele fale, porque, bem, você sabe, homens não têm o dom da palavra em certos momentos cruciais. Naquele clima de “loucura e perdição”, quando já está convencida de que é uma menina má e vai para o inferno, eis a deixa: ele resolve falar. Ah, se os homens soubessem que em boca fechada não entra mosca...
Vem, então, a bomba, aquelas palavras mágicas bem colocadas, sem trocadilho infame, (aliás, seria bomba ou brocha?):
_ Deixa eu enfiar?
Essa expressão de um desejo incontrolável através de um romantismo troglodita dispensa comentários.
Mas pode ser pior. Você já está cometendo a loucura de desperdiçar seu tempo com um mané de marca maior. Ele pensa que você é tudo (mas você está no básico do básico) e solta:
_ É a primeira vez que eu vou pra cama com uma mulher de verdade!
E você completa, mentalmente, “e não com uma boneca inflável!”. Ora, vamos! Próximo!
Um tipo que não pode ser ignorado é o 100% testosterona, ou em suas próprias palavras, o “macho pra caralho”. O triste é você tirar sarro da cara dele a noite toda e ele acreditar que você está delirando com um tipo tão másculo, um homem “de verdade”. Dentro dessa categoria, ou seria “falta de”?, está o rei supremo, líder de toda a babaquice existencial do cromossomo y: o erótico, do tipo “um tapinha não dói”.
Ele aprendeu em algum dos filmes pornô que formaram a sólida base de sua educação sexual que palavras tórridas e tapinhas nas nádegas são tudo o que uma mulher deseja. Por favor, somos mais complexas que isso!
Para fechar o bloco, o hábito masculino - da época das cavernas, pode acreditar - de provar a masculinidade. Seja urinando em qualquer moita, como quem diz “morra de inveja! Só eu posso usar o mesmo banheiro que o Rex!”, ou em um clássico: o arroto. Geralmente praticado após as refeições, uma variação do uso é muito registrada em momentos de desespero, após ele passar a noite toda cantando você, que obviamente não deu bola por perceber o tipo. Ele, então, num gesto derradeiro, prova para você, fêmea, que ele é muito macho, cromossomo Y até debaixo d’água, que no meio daquelas pernas há uma bolsa escrotal: “BURP!”.
Que civilizado, que lindo! Devo conter as lágrimas ou o meu corpo que quer se jogar sobre esse maravilhoso espécime da raça humana? Fica a pergunta: o que há dentro da cabeça de uma criatura dessa???
Realmente, não há condições.
Pare o bonde que eu quero descer!
Mas é o que está disponível no mercado, acredite se quiser...
Bem, como dizia minha amiga: “homem perfeito é o homem cheirado, domesticado e sexualmente falado”.
Não vale a pena ser promíscua. Para praticar um sexo insignificante com um homem cuja performance não vai além da auto-satisfação, que muito provavelmente sofre de ejaculação precoce e ainda vai lhe chamar de galinha, sinceramente, prefira ficar em casa assistindo reality shows. Sério, é melhor dispensar esses cinco minutos constrangedores na sua vida.
O maior problema no relacionamento entre homens e mulheres é que quando um homem tem um desempenho vamos dizer, satisfatório, ele não acredita na capacidade e vai logo pelo caminho óbvio de duvidar da idoneidade do testemunho de sua parceira e do seu caráter, chamando-a de galinha. Acho que é uma questão de auto-estima. E também de senso crítico: ele não é galinha também, ambos não cometem o ato de perdição juntos?
Ah, esqueci, homem galinha é legal...

Pessoal esta imperdível a entrevista que fizemos com o vocalista da Banda Velhas Virgens, o Paulão, veja aqui!

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