Uma panela gigante, muita água, você e um bofe. Está formado o cenário de um clássico do relacionamento: o banho-maria. Variações diversas são encontradas, como a tecnológica, a default e a irritante.
O banho-maria tecnológico se tornou viável graças ao avanço da informática. Consiste em manter o alvo de seu afeto em sua mira com uso do celular, MSN e Orkut. Como? Simples, deixe no Orkut de seu alvo recados periódicos, algo do tipo "ei, estou aqui". Deixe seu status no MSN como "ocupado" e de vez em quando puxe assunto. Mas a melhor e mais infalível técnica do banho-maria tecnológico é o famigerado toquinho no celular": uma vez por semana, vasculhe a agenda do seu celular a procura de assistentes do passado, presente e futuro (por que não?), disque o número e deixe chamar por alguns segundos. Pronto, você será lembrado e ainda por cima, marcou presença.
O banho-maria default é o clássico, conhecido também como "não f* nem sai de cima", "não ca* nem desocupa a moita", "não chove nem molha". O cidadão fica ali, assistindo com certa regularidade, mas sem dizer a que veio.
Por definição, todo banho-maria é irritante, porém, existe um que supera todos, pois os espaços entre as assistências são muito longos e elas não apresentam uma trajetória gráfica regular. Ele esgota as energias dos envolvidos e alimenta o instinto assassino do ser em cocção.
É importante lembrar que o banho-maria é uma estratégia não muito honesta, pois cozinhar pessoas não é algo válido. Até porque numa dessas, do outro lado, pode estar alguém que realmente se importa com você.Também é importante não confundir essa estratégia com a do io-iô, que explicaremos depois.
Hoje (30-11), às 22h, Desassistidas no AR!
Na Rádio Criciúma.
Um comentário:
Oi Queridas, depois passem lá no Mulher de Fases pra comer um pedaço de bolo.
Beijos
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