Das coisas que nunca fizemos

Muda o ano e logo vem a ilusão de que mudamos também. Quando chega a rotina, com seus clichês e sua previsibilidade avisando que nada mudou, além do calendário, é a hora de resolver mudar tudo.
Seria muito bom pensar que já fizemos milhões de coisas e que a vida é uma aventura só, mas quando olhamos para fora da janela, percebemos que há um mundo inteiro a descobrir. A tentação, num primeiro momento, é pensar em atividades radicais como saltar de pára-quedas ou pular de bungie jumpie. Mas há coisas mais simples, que por medo, nunca fazemos. Como declarar-se para aquele alguém especial. Ou matricular-se numa aula de surf. Confiar num estranho. Rebater uma cantada com um “é, sou gostosa mesmo, mas não sou pro teu bico!”. Dizer na cara do namorado de uma amiga que realmente ela merece coisa melhor. Escrever pra Revista Caras dizendo que não interessa quem a Adriane Galisteu está pegando ou que pouco importa se fulana usa ou não Armani. Puxar conversa com o guri que pede grana no semáforo. Perguntar pra mulher que apalpa na porta da boate “foi bom pra você?” (algumas vezes é o mais próximo que se chega de um amasso numa balada). Chegar pra um carinha alugando uma menina e dizer “cara, fica esperto, não vai rolar, ela não tá afim”. Colocar um bilhete no carro de quem estaciona em vaga para portador de deficiência com o texto “amanhã, quem pode precisar dessa vaga é você”.
E uma coisa que as Desassistidas ainda não fizeram este ano é programa!
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