Ai, que desânimo...
A idéia de um post sobre um curso imaginário para homens tratarem melhor as mulheres de suas vidas gerou uma polêmica desnecessária. Muito barulho por nada, definitivamente.
Comentários agressivos, ataques e frases carregadas de raiva povoaram o blog e rendem até agora.
Nossa conclusão é de que ninguém entendeu nada. A idéia foi brincar justamente com as exigências que nós todos fazemos uns dos outros. Claro que nenhuma mulher vai trocar seu parceiro por um cachorro ou viver a ilusão de que numa comédia romântica está a solução para seus problemas. Isso é tão óbvio que acreditamos estar explícito nos textos.
Elogiamos a postura de alguns amigos homossexuais e percebemos que há muita confusão entre a opção (e nem sabemos ao certo se o termo opção é o mais adequado) sexual e o gênero. E também há muita homofobia, o que nos surpreendeu, pois sempre acreditamos que nossos leitores eram pessoas sensatas.
Fizemos uma série sobre comportamento feminino em que apontávamos defeitos graves de algumas mulheres. Não estávamos sugerindo um comportamento, estávamos afirmando, algo muito mais sério e controverso do que os posts da semana passada. No entanto, a reação foi muito mais branda e melhor dimensionada.
Mas o que mais nos desapontou foi a postura agressiva de ALGUNS leitores que simplesmente acharam coerente fazer ataques diretos às redatoras. Pensamos que talvez estas pessoas estejam sem muitos problemas na vida ou até sem uma dimensão correta do que deve ser levado a sério. Esses indivíduos acreditam que usar palavras grosseiras é uma boa maneira para expressar suas frustrações. Lamentamos, pois os únicos que perdem com isso são eles mesmos. Não vamos entrar no mérito de que fulana ou beltrana está namorando ou não, somos bem resolvidas e, principalmente, MUITO BEM ASSISTIDAS por amigos, famílias, namorados, ficantes. Por isso, temos a vontade de partilhar com outras pessoas experiências e reflexões nossas sobre os relacionamentos.
Por já termos errado muito e acertado tantas outras vezes, sabemos que nada é tão sério ou definitivo, que cada um possui uma forma muito particular de ver o mundo e que cada relacionamento tem seus pontos fortes e fracos, seus altos e baixos.
Todos são livres para fazer o que julgarem correto, não estamos aqui para catequizar ninguém, apenas temos idéias e queremos divulgá-las. Ler ou não, concordar ou discordar são opções que cabem a cada um, já ofender ou agredir é desnecessário e, principalmente, não será tolerado por nós, pois vai contra o que mais acreditamos: o respeito a diferença.
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